Em Pompeia, a
súplica a Nossa Senhora do Rosário
No último domingo (02/10), o Cardeal You Heung-sik, prefeito do
Dicastério para o Clero, participou da Súplica a Nossa Senhora do Rosário em
Pompeia. Na ocasião, foi anunciado um ano de celebrações para recordar os 150
anos da chegada de Bartolo Longo, fundador do Santuário Mariano, e indulgência
plenária aos que visitarem o local até outubro de 2023(Tiziana
Campisi – Vatican News)
"Não
nos cansemos de rezar pela paz, como nos exorta frequentemente o Papa
Francisco, por uma economia que não cause mortes, pelo diálogo sem reservas e
para que a fraternidade não tenha fronteiras": este é o convite que o
Cardeal Lazarus
You Heung-sik, Prefeito do Dicastério para o Clero, dirigiu aos fiéis
reunidos em Pompeia para a tradicional súplica à Nossa Senhora do Rosário, no
primeiro domingo de outubro. O Papa se uniu à oração mariana no Angelus exortando
o povo a confiar "na misericórdia de Deus, que pode mudar os corações, e
na intercessão materna da Rainha da Paz".
Confiando em
Deus
Na homilia
da missa que precedeu a súplica a Maria e que foi concelebrada por vários
prelados e pelo Arcebispo de Pompéia, Dom Tommaso Caputo, o Cardeal Lazarus You
Heung-sik, enfatizou que embora existam "muitas, aparentemente, razões
para desistir", tais como "a pandemia, as guerras, as riquezas nas
mãos de poucos e a miséria nas mãos de muitos", "o Senhor nos diz
para continuar a confiar n’Ele", presente e ao nosso lado na Eucaristia, "mas
também na caridade, na esperança de um mundo novo, no amor familiar, na amizade
autêntica" e "no olhar dos pobres", que são "os olhos
daquele Deus que nos ama e nos dá um sinal da Sua presença no mundo".
Oração: Deus Pai de bondade, zelai pelos imigrantes espalhados pelo mundo e dai-nos, pela inspiração de Francisco Seelos, a alegria em vos servir nos mais necessitados. Por Cristo nosso Senhor. Amém.
Evangelho (Lc 11,1-4)
Um dia,
Jesus estava orando num certo lugar. Quando terminou, um de seus discípulos
pediu-lhe: «Senhor, ensina-nos a orar, como também João ensinou a seus
discípulos». Ele respondeu: «Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja teu
nome; venha o teu Reino; dá-nos, a cada dia, o pão cotidiano, e perdoa-nos os
nossos pecados, pois nós também perdoamos a todo aquele que nos deve; e não nos
introduzas em tentação».
«Senhor, ensina-nos a orar, como também João ensinou a seus discípulos» - Fr. Austin Chukwuemeka IHEKWEME(Ikenanzizi, Nigria)
Hoje vemos como um
dos discípulos lhe diz a Jesus: «Senhor, ensina-nos a orar, como também João
ensinou a seus discípulos» (Lc 11,1). A resposta de Jesus: «Quando orardes,
dizei: Pai santificado seja teu nome; venha o teu Reino; dá-nos a cada dia o
pão cotidiano, e perdoa-nos os nossos pecados, pois nós também perdoamos a todo
aquele que nos deve; e não nos introduzas em tentação» (Lc 11,2-4), pode ser
resumida com uma frase: a correta disposição para a oração cristã é a
disposição de uma criança diante do seu pai.
Vemos em seguida que a oração, segundo Jesus, é um trato do tipo pai-filho.
Isto é, um assunto familiar baseado em uma relação de familiaridade e amor. A
imagem de Deus como pai nos fala de uma relação baseada no afeto e na
intimidade, e não no de poder e autoridade.
Rezar como cristãos supõe em uma situação onde vemos a Deus como pai e lhe
falamos, como seus filhos: «Orar é falar com Deus. Mas, de que? -De que? Dele,
de você: alegrias, tristezas, êxitos e fracassos, ambições nobres, preocupações
diárias..., fraquezas!: e ações de graças e petições: e Amor e desagravo. Em
duas palavras: conhecer-lhe e conhecer você: tratar-se!» (São Josemaria).
Quando os filhos falam com seus pais prestam atenção em uma coisa: transmitir
em palavras e linguagem corporal o que sentem no coração. Chegamos a ser
melhores mulheres e homens de oração quando nosso trato com Deus se faz mais
íntimo, como o de um pai com seu filho. Disso nos deixou como exemplo o próprio
Jesus. Ele é o caminho.
E, se acode à Virgem, mestra de oração, que fácil lhe será! De fato, «a
contemplação de Cristo tem em Maria seu modelo insuperável. O rosto do Filho
lhe pertence de um modo especial (...). Ninguém se dedicou com a assiduidade de
Maria à contemplação do rosto de Cristo» (João Paulo II).
Pensamentos para o Evangelho de hoje:
«Não sabe como rezar? -Põe-te na presença de Deus,
e assim que começares a dizer: "Senhor, não sei rezar...",
certifica-te de que começaste a rezar» (São Josemaría)«Pegue no Evangelho, leia
uma pequena passagem, imagine o que aconteceu e discuta-o com Jesus. Desta
forma terás os teus olhos fixos em Jesus e não na novela, por exemplo»
(Francisco)«Quando ora, Jesus já nos ensina a orar» (Catecismo da Igreja
Católica, nº 2.607)
Santo do Dia: Beato Francisco Xavier Seelos
Francisco Xavier Seelos nasceu no dia 11 de janeiro de 1819 na Alemanha. Filho
do casal Magno e Francisca, teve na família o grande incentivo para sua vida de
consagração a Deus.
Em 1842 abraçou o carisma da Congregação do Santíssimo Redentor, fundada por
Santo Afonso Maria de Ligório. Impressionado com as informações sobre a falta
de assistência religiosa e social aos imigrantes alemães nos Estados Unidos da
América do Norte, pediu para trabalhar como missionário aquele país.
Recebeu a ordenação sacerdotal na igreja de São Tiago de Baltimore em 1843,
dedicando todo o seu apostolado à causa dos imigrantes alemães naquele país.
Alguns meses depois foi transferido para Pittsburgo, na Pensilvânia, onde trabalhou
como vice-pároco de João Neumann, superior da comunidade dos redentoristas.
Participou nas "Missões das Paróquias" em várias localidades, sempre
se distinguindo como grande pregador, bom confessor e zeloso pastor dos pobres
e marginalizados. O ponto fundamental do seu apostolado era o ensino da
catequese para o crescimento da comunidade paroquial. Cuidou também da formação
de outros redentoristas. Infundia nos seminaristas entusiasmo, espírito de
sacrifício e zelo apostólico.
Em 1866 contraiu a febre amarela. Ele suportou a enfermidade com paciência e
resignação, mas, por isto, foi obrigando a se afastar de quase todas as
atividades pastorais. Faleceu na noite de 04 de outubro de 1867.(Colaboração: Padre Evaldo
César de Souza, CSsR)
Reflexão: A disponibilidade e a sua
natural amabilidade em acolher e entender as necessidades dos fiéis, fizeram de
Seelos um excelente confessor e guia espiritual, tanto que muitas pessoas o
procuravam, vindo até de lugares distantes. Os fiéis o descreviam como um missionário
com um eterno sorriso nos lábios e de coração generoso, principalmente para com
os carentes e marginalizados.
TJL – A12.COM
-EVANGELI.NET – VATICANNEWS.VA
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