Papa encoraja redentoristas a renovar a missão e ousar
pelos mais pobres
"Não tenham medo de percorrer novos caminhos e de sujar as
mãos em serviço aos mais necessitados", disse Francisco em discurso aos
participantes do 26° Capítulo Geral da Congregação do Santíssimo Redentor. O Papa
também saudou o novo governo dos redentoristas que nesta semana elegeu um
brasileiro como superior-geral: Pe. Rogério Gomes.(Andressa
Collet - Vatican News)
Na semana em
que a Congregação do Santíssimo Redentor elegeu
um brasileiro como superior-geral, o Pe. Rogério Gomes de 47 anos da cidade
mineira de Alterosa, o Papa Francisco também recebeu os missionários de Santo
Afonso de Ligório que participam do 26° Capítulo Geral em Roma. Os
redentoristas atuam nos cinco continentes com trabalhos que chegam às regiões
remotas da Austrália e da África, além das comunidades periféricas da América
Latina e da Ásia. O Brasil, por exemplo, é um dos países que atualmente conta
mais redentoristas.
Oração: Deus onipotente, que concedestes grande santidade a vossa serva santa Maria Josefa, concedei-nos a graça que humildemente vos pedimos, sobretudo a força para perseverar no amor de vosso Filho. Que vive e reina para sempre. Amém.
Evangelho
(Lc 10,25-37)
Um doutor
da Lei se levantou e, querendo experimentar Jesus, perguntou: «Mestre, que devo
fazer para herdar a vida eterna?». Jesus lhe disse: «Que está escrito na Lei?
Como lês?». Ele respondeu: «Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração e
com toda a tua alma, com toda a tua força e com todo o teu entendimento; e teu
próximo como a ti mesmo!». Jesus lhe disse: «Respondeste corretamente. Faze
isso e viverás».
Ele, porém, querendo justificar-se, disse a Jesus: «E quem é o meu próximo?».
Jesus retomou: «Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos de
assaltantes. Estes arrancaram-lhe tudo, espancaram-no e foram-se embora,
deixando-o quase morto. Por acaso, um sacerdote estava passando por aquele
caminho. Quando viu o homem, seguiu adiante, pelo outro lado. O mesmo aconteceu
com um levita: chegou ao lugar, viu o homem e seguiu adiante, pelo outro lado.
Mas um samaritano, que estava viajando, chegou perto dele, viu, e moveu-se de
compaixão. Aproximou-se dele e tratou-lhe as feridas, derramando nelas óleo e
vinho. Depois colocou-o em seu próprio animal e o levou a uma pensão, onde
cuidou dele. No dia seguinte, pegou dois denários e entregou-os ao dono da
pensão, recomendando: Toma conta dele! Quando eu voltar, pagarei o que tiveres
gasto a mais». E Jesus perguntou: «Na tua opinião, qual dos três foi o próximo
do homem que caiu nas mãos dos assaltantes?». Ele respondeu: «Aquele que usou
de misericórdia para com ele». Então Jesus lhe disse: «Vai e faze tu a mesma
coisa».
«Mestre, que devo fazer para herdar a vida eterna?» - Rev. Pe. Ivan LEVYTSKYY CSsR(Lviv, Ucrnia)
Hoje, a mensagem
evangélica assinala o caminho da vida: «Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o
teu coração (...) e teu próximo como a ti mesmo!»(Lc 10,27) E porque Deus nos
amou primeiro, leva-nos à união com Ele. A beata Teresa de Calcutá disse: «Nós
necessitamos dessa união íntima com Deus na nossa vida quotidiana. Mas, como
podemos consegui-la? Através da oração». Estando em união com Deus começamos a
experimentar que tudo é possível com Ele, inclusive amar o próximo.
Alguém dizia que o cristão entra na Igreja para amar a Deus e sai para amar o
próximo. O Papa Bento sublinha que o programa do cristão - o programa do bom
samaritano, o programa de Jesus - é «um coração que vê». Ver e parar! Na
parábola, duas pessoas vêem o necessitado, mas não param. Por isso Cristo
repreende os fariseus dizendo: «Tendes olhos e não vedes» (Mc 8,18) Pelo
contrário, o samaritano vê e para, tem compaixão e assim salva a vida ao
necessitado e a si mesmo.
Quando o famoso arquiteto catalão Antonio Gaudí foi atropelado por um eléctrico,
algumas pessoas que passavam não pararam para ajudar aquele ancião ferido. Não
levava nenhum documento e pelo aspecto parecia um mendigo. Se tivessem sabido
quem era aquele próximo, certamente teriam feito fila para o ajudar.
Quando praticamos o bem, pensamos que o fazemos pelo próximo, mas na verdade
também o fazemos por Cristo: «Em verdade, vos digo: todas as vezes que fizestes
isso a um destes mais pequenos, que são meus irmãos, foi a mim que o fizestes!»
(Mt 25,40) E o meu próximo, disse Bento XVI, é qualquer pessoa que tenha
necessidade de mim e que eu possa ajudar.
Se cada um, ao ver o próximo em necessidade, parasse e se compadecesse dele uma
vez por dia ou por semana, a crise diminuiria e o mundo seria melhor. «Nada nos
faz tão semelhantes a Deus como as boas obras» (São Gregório de Nisa).
Pensamentos
para o Evangelho de hoje: «Porque o objetivo que se nos foi
indicado não consiste em algo pequeno, mas sim que nos esforcemos pela
possessão da vida eterna» (São Cirilo de Jerusalém)«No programa messiânico de
Cristo, que é a sua vez o programa do reino de Deus, o sofrimento está presente
no mundo para provocar amor, para fazer nascer obras de amor ao próximo» (São
João Paulo II)«Não podemos estar em união com Deus se não escolhermos
livremente amá-Lo. Mas não podemos amar a Deus se pecarmos gravemente contra
Ele, contra o nosso próximo ou contra nós mesmos: “Quem não ama permanece na
morte. Todo aquele que odeia o seu irmão é um homicida: ora vós sabeis que nenhum
homicida tem em si a vida eterna” (1Jo 3, 14-15)» (Catecismo da Igreja
Católica, n° 1033)
Santo do Dia: Santa Maria Josefa do Coração de Jesus
Santa Maria Josefa nasceu na Espanha, no dia 7 de Setembro de 1842. Desde muito
cedo começou a demonstrar uma grande devoção à Eucaristia e a Nossa Senhora,
uma forte sensibilidade em relação aos pobres e aos doentes e uma inclinação
para a vida interior. Aos 18 anos manifestou à sua mãe o desejo de entrar num mosteiro,
pois se sentia atraída pela vida de clausura.
No mosteiro, iluminada pelo Espírito Santo e aconselhada por Antônio Maria
Claret, Maria Josefa decidiu criar uma nova família religiosa, que se dedicasse
aos doentes, em casa ou nos hospitais. Assim nasceu o Instituto das Servas de
Jesus, fundado em Bilbau em 1871.
Os pontos centrais da espiritualidade de Santa Maria Josefa podem definir-se
como: um grande amor à Eucaristia e ao Sagrado Coração de Jesus; uma profunda
adoração do mistério da Redenção e uma íntima participação nas dores de Cristo
e na Sua Cruz e a completa dedicação ao serviço dos doentes, num contexto de
espírito contemplativo.
Hoje espalhadas pela Europa, América Latina e Ásia, as Servas procuram dar pão
aos famintos, acolher os doentes e outros necessitados, criar centros de dia
para pessoas idosas, desenvolvendo sempre a pastoral da saúde e outras obras de
caridade.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Para Maria Josefa "a caridade e o amor de uns pelos outros
forma, ainda nesta vida, o céu das comunidades. Sem a Cruz, a vida religiosa é
uma vida de sacrifício e de abnegação. O fundamento de uma maior perfeição é a
caridade fraterna". Sua vida foi uma profunda lição de amor para os
doentes e enfraquecidos.
TJL – EVANGELI.NET – VATICANNEWS.VA- A12.COM
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