terça-feira, 13 de junho de 2023

BOM DIA EVANGELHO - 14. JUNHO. 023

 

BOM DIA EVANGELHO

14 DE JUNHO DE 2023 - Quarta-feira da 10ª semana do Tempo Comum

Pão de santo Antônio

REDAÇÃO CENTRAL, 13 Jun. 23 / 08:00 am (ACI).- O reitor da basílica de Santo António de Pádua, na Itália, padre Oliviero Svanera, contou a origem do tradicional pão de Santo Antônio que se entrega em muitos lugares do mundo em 13 de junho, dia no qual a Igreja celebra o grande santo. Em um diálogo com ACI Stampa, agência em italiano do Grupo ACI, padre Svanera assinalou que "o pão de Santo Antônio é sinônimo de caridade. Esta tradição nasceu a partir de um dos milagres do santo, cujo protagonista foi Tomasito, um menino de 20 meses que se afogou em um poço de água". O reitor contou que "a mãe desesperada invocou a ajuda do santo e fez uma promessa: se conseguisse esta graça, ia dar aos pobres uma quantidade de pão igual ao peso do menino. E milagrosamente o pequeno voltou a viver”. Este milagre, continuou o sacerdote, "deu origem a duas obras fieis ao espírito de Santo Antônio: A primeira é a Obra do Pão dos Pobres, organização antoniana em Pádua responsável por levar alimentos e materiais básicos e assistência às pessoas necessitadas". O segundo trabalho é a "Caritas Antoniana Onlus, organismo de caridade dos frades do santo, que em 2016 apoiou 124 projetos de desenvolvimento em 40 países do mundo, com um total de 2,6 milhões de euros".

Oração: Deus nosso Pai, vós revelais as riquezas do vosso Reino aos pobres e simples. Assim agraciastes a Beata Francisca de Paula de Jesus, Nhá Chica, com inúmeros dons: Fé profunda, Amor ao próximo e Grande Sabedoria. Amou a Igreja e manteve uma terna devoção à Imaculada Conceição. Por sua intercessão, concedei-nos a graça de que precisamos (pedir a graça). Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!

Evangelho (Mt 5,17-19)

 «Não penseis que vim abolir a Lei e os Profetas. Não vim para abolir, mas para cumprir. Em verdade, eu vos digo: antes que o céu e a terra deixem de existir, nem uma só letra ou vírgula serão tiradas da Lei, sem que tudo aconteça. Portanto, quem desobedecer a um só destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar os outros, será considerado o menor no Reino dos Céus. Porém, quem os praticar e ensinar será considerado grande no Reino dos Céus».

«Não vim para abolir, mas para cumprir» - Rev. D. Miquel MASATS i Roca(Girona, Espanha)

Hoje escutamos do Senhor: «Não penseis que vim abolir a Lei e os Profetas; (...), não vim para abolir, mas para cumprir» (Mt 5,17). No Evangelho de hoje, Jesus ensina que o Antigo Testamento é parte da Revelação divina: Deus no início deu-se a conhecer aos homens através dos profetas. O Povo escolhido reunia-se nos sábados na sinagoga para escutar a Palavra de Deus. Assim como um bom israelita conhecia as Escritura e as punha em prática, aos cristãos convêm a meditação freqüente —diária, se fosse possível— das Escrituras.
Em Jesus temos a plenitude da Revelação. Ele é o Verbo, a Palavra de Deus, que se fez homem (cf. Jo 1,14), que vem a nós para dar-nos a conhecer quem é Deus e quanto nos ama. Deus espera do homem uma resposta de amor, manifestada no cumprimento dos seus ensinos: «Se me amais, observareis os meus mandamentos» (Jo 14,15).
No texto do Evangelho de hoje encontramos uma boa explicação na Primeira Carta de São João: «Pois amar a Deus consiste nisto: que observemos os seus mandamentos. E os seus mandamentos não são pesados» (1Jo 5,3). Observar os mandamentos de Deus garante que lhe amamos com obras e de verdade. O amor não é só um sentimento, senão que —também— pede obras, obras de amor, viver o duplo preceito da caridade.
Jesus nos ensina a malicia do escândalo: «Quem desobedecer a um só destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar os outros, será considerado o menor no Reino dos Céus» (Mt 5,19). ‘Eu conheço a Deus’, mas não observa os seus mandamentos, é mentiroso, e a verdade não está nele» (1Jo2,4).
Também ensina a importância do bom exemplo: «Quem os praticar e ensinar será considerado grande no Reino dos Céus» (Mt 5,19). O bom exemplo é o primeiro elemento do apostolado cristão.

Beata Nhá Chica - Localização: São João Del Rei, Minas Gerais

Francisca nasceu em 1808, no povoado de Santo Antônio do Rio das Mortes Pequeno, atualmente distrito da cidade de São João Del Rei em Minas Gerais. Filha e neta de escravos foi batizada no dia 26 de abril de 1810. Pouco tempo depois sua família mudou-se para a cidade de Baependi, também no estado de Minas Gerais. Mulher humilde, era fervorosa devota de Nossa Senhora da Conceição. Não se casou, dedicando sua vida inteiramente ao Senhor. Desde jovem, era procurada para dar conselhos, fazer orações, ela era considerada uma "santa", porém sempre respondia " É porque eu rezo com fé". Francisca era conhecida por Nhá Chica, sendo que "nhá" é uma forma reduzida da palavra senhora, que é uma forma respeitosa de se tratar aos mais velhos. Aos poucos a fama de santidade foi se espalhando e pessoas de outras localidades vinham visitá-la. A todos, atendia com a mesma paciência e dedicação, porém as sextas feiras, não havia atendimento, pois era o dia que ela dedicava à oração e à penitência. Francisca era analfabeta, desejava somente ler as Escrituras Sagradas, mas alguém as lia para ela, e a fazia feliz. Compôs uma Novena à Nossa Senhora da Conceição e em Sua honra, construiu, ao lado de sua casa, uma Igrejinha, onde venerava uma pequena Imagem de Nossa Senhora da Conceição que era de sua mãe. Hoje o local abriga o Santuário da Conceição. Leiga, foi chamada ainda em vida de "a mãe dos pobres", sendo respeitada por todos os que a procuravam, desde os mais humildes aos homens mais nobres. Francisca morreu em 14 de junho de 1895 e foi sepultada no interior da capela dedicada à Nossa Senhora da Conceição, construída a pedido dela. Sua beatificação ocorreu em 4 de maio de 2013, promulgada pelo Papa Bento XVI.


Reflexão: "Eu não sou santa. Eu apenas rezo. E Deus, pela intercessão de sua mãe, atende os meus pedidos", dizia Nhá Chica. Sua fé profunda e pleno abandono no Senhor, pelas mãos de Maria, davam à beata a certeza de que quem operava era Deus. A tarefa de Nhá Chica era apenas pedir. Eram pessoas curadas, causas ganhas, pessoas e animais encontrados, escolhas acertadas. Tudo acontecia, porque Nhá Chica rezava com fé.

TJL – A12.COM – EVANGELI.NET – ACIDIGITAL.COM

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