Milagre Eucarístico de Bolsena / Crédito da imagem – Wikipédia (domínio público) -REDAÇÃO CENTRAL, 07 Jun. 23 / 07:00 am (ACI).- A catedral de Orvieto, na Itália, guarda um dos milagres eucarísticos mais importantes na história da Igreja e que motivou o papa Urbano IV a instituir a solenidade de Corpus Christi. -Em meados do século XIII, o padre Pedro de Praga duvidava sobre a presença de Cristo na Eucaristia e realizou uma peregrinação a Roma para rogar sobre o túmulo de São Pedro uma graça de fé. -Ao regressar, enquanto celebrava a missa em Bolsena, na cripta de Santa Cristina, a Sagrada Hóstia sangrou, manchando o corporal com o preciosíssimo sangue. -A notícia chegou rapidamente ao papa Urbano IV, que estava muito perto de Orvieto e mandou que o corporal fosse levado até ele. A venerada relíquia foi levada em procissão e diz-se que o pontífice, ao ver o milagre, ajoelhou-se diante do corporal e, em seguida, o mostrou à população. -Mais tarde, o papa publicou a bula “Transiturus”, com a qual ordenou que fosse celebrada a solenidade de Corpus Christi em toda a Igreja na quinta-feira depois do domingo da Santíssima Trindade.
Oração: Senhor e Mestre da minha vida,
afasta de mim o espírito de preguiça, o espírito de dissipação, de domínio e de
palavra vã. Concede a teu servo o espírito de temperança, de humildade, de
paciência e de caridade. Sim, Senhor e Rei, concede-me que eu veja as minhas
faltas e que não julgue a meu irmão, pois Tu és bendito pelos séculos dos
séculos. Amém!
Evangelho (Jo 6,51-58):
«Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem
come deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne, entregue
pela vida do mundo».
Os judeus discutiam entre si: «Como é que ele pode dar a sua carne a comer?».
Jesus disse: «Em verdade, em verdade, vos digo: se não comerdes a carne do
Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. Quem
consome a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o
ressuscitarei no último dia. Pois minha carne é verdadeira comida e meu sangue
é verdadeira bebida. Quem consome a minha carne e bebe o meu sangue permanece
em mim, e eu nele. Como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo por meio do Pai,
assim aquele que me consome viverá por meio de mim. Este é o pão que desceu do
céu. Não é como aquele que os vossos pais comeram — e no entanto morreram. Quem
consome este pão viverá para sempre».
«Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem come deste pão viverá eternamente» - Mons. Agustí CORTÉS i Soriano Bispo de Sant Feliu de Llobregat(Barcelona, Espanha)
Hoje, toda a mensagem que ouviremos e viveremos
está contida no "o pão". O sexto capítulo do Evangelho segundo são
João, relata o milagre da multiplicação dos pães, e segue com um grande
discurso de Jesus, um desses fragmentos ouvimos hoje. Interessa-nos muito
entendê-lo, não só para viver a festa do “Corpus” e o sacramento da Eucaristia,
senão também para compreender uma das mensagens centrais do seu Evangelho.
Há multidões famintas que precisam pão. Há toda uma humanidade próxima à morte
e ao vazio, carente de esperança, que necessita de Jesus Cristo. Há um Povo de
Deus crente e caminhante que precisa encontrá-lo visivelmente para seguir
vivendo Dele e alcançar a vida. Há três tipos de fome e três experiências de
sacies, que correspondem a três formas de pão: o pão material, o pão que é a
pessoa de Jesus Cristo e o pão eucarístico.
Sabemos que o pão mais importante é Jesus Cristo. Sem Ele não podemos viver de
nenhuma maneira. «Pois sem mim, nada podeis fazer» (Jô 15,5). Mas Ele mesmo
quis dar de comer ao faminto e, além do mais, fez disso um imperativo
evangélico fundamental. Certamente pensava que era uma boa forma de revelar e
verificar o amor de Deus que salva. Mas também quis fazer-se acessível a nós em
forma de pão, para os que ainda caminhamos na historia, permaneçamos nesse amor
e alcancemos assim a vida.
Ele queria, antes de tudo, ensinar-nos que devemos buscá-lo e viver Dele? quis
demonstrar seu amor dando de comer ao faminto, oferecendo-se constantemente na
Eucarística: «Quem consome este pão viverá para sempre» (Jô 6,58). Santo
Agostinho comentava este Evangelho com frases atrevidas e figurativas: «Quando
se come a Cristo, se come a vida (...). Se vos separais até o ponto de não
comer o Corpo e não beber o Sangue do Senhor, é de temer-se que morrais».
Santo Efrém - Localização: Turquia
Efrém nasceu no ano 306, na cidade de Nisibi, atual Turquia. Cresceu em meio a graves conflitos de ordem religiosa e heresias, que surgiam tentando abalar a unidade da Igreja. Mas todos eles só serviram de fermento para o fortalecimento de sua fé em Cristo e Maria. O pai de Efrém era sacerdote pagão e sua mãe cristã. Ele foi educado na infância entre a dualidade do paganismo do pai e do cristianismo da mãe, mas o patriarca da família jamais aceitou a fé professada pelo filho e expulsou-o de casa. Efrém foi batizado aos dezoito anos. No ano 338, Nisibi foi invadida pelos persas. Efrém, então diácono, se deslocou para a cidade de Edessa. Os poucos registros sobre sua vida nos contam que era muito austero. Ele dirigiu e lecionou uma escola que pregava e defendia os princípios cristãos, escrevendo várias obras sobre o tema. Seus sermões atraiam multidões e sua escola era muito concorrida, pelo conteúdo didático simples e exortativo, atingindo diretamente o povo mais humilde. Por sua linguagem poética recebeu o apelido carinhoso de "a Harpa do Espírito Santo". Para Nossa Senhora dedicou mais de vinte poemas transformados em hinos. Efrém morreu no dia 09 de junho de 373 e é venerado neste dia por sua santidade, tanto pelos católicos do Oriente como do Ocidente.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: São Efrém destacou-se na vida
cristã como alguém dedicado ao serviço dos mais sofredores. Soube usar da arte
sacra, sobretudo da música, para evangelizar e fazer o nome de Jesus conhecido.
Ainda hoje os artistas cristãos colaboram no projeto da missão, fazendo o
evangelho conhecido através da música, da arquitetura, poesia e pinturas.
TJL –
ACIDIGITAL.COM – EVANGELI.NET – A12.COM
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