Encerramento da V Festa da
Padroeira de MS. Foto: Facebook/Santuário Nossa Senhora do
Perpétuo Socorro.
Campo Grande, 23 Jun. 23 / 12:14 pm (ACI).- O Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Campo Grade (MS) irá celebrar de hoje (23) a 2 de julho, a 6ª Festa de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, padroeira do Estado de Mato Grosso do Sul, com o tema: “Maria, ajudai-nos a viver a alegria da santidade”. Será a primeira festa da padroeira após o papa Francisco reconhecer em agosto do ano passado, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro como padroeira de Mato Grosso do Sul. Na época, Francisco pediu “que este patronato” contribuísse “a suscitar nos fiéis um profundo desejo de santidade”. Antes da confirmação do papa, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro já havia sido instituída padroeira civil de Mato Grosso do Sul em 2017.
Oração: “Ó Deus, que por mediação da Santíssima Virgem Maria,
concedestes inumeráveis graças a São Josemaria, sacerdote, escolhendo-o como
instrumento fidelíssimo para fundar o Opus Dei, caminho de santificação no
trabalho profissional e no cumprimento dos deveres cotidianos do cristão, fazei
que eu saiba também converter todos os momentos e circunstâncias da minha vida
em ocasião de Vos amar, e de servir com alegria e com simplicidade a Igreja, o
Romano Pontífice e as almas, iluminando os caminhos da terra com o resplendor
da fé e do amor. Concedei-me por intercessão de São Josemaria o favor que vos
peço... Assim seja. Pai Nosso, Ave-Maria, Glória.”
Evangelho (Mt 7,1-5):
«Não
julgueis, e não sereis julgados. Pois com o mesmo julgamento com que julgardes
os outros sereis julgados; e a mesma medida que usardes para os outros servirá
para vós. Por que observas o cisco no olho do teu irmão e não reparas na trave
que está no teu próprio olho? Ou, como podes dizer ao teu irmão: ‘Deixa-me
tirar o cisco do teu olho’, quando tu mesmo tens uma trave no teu? Hipócrita!
Tira primeiro a trave do teu próprio olho, e então enxergarás bem para tirar o
cisco do olho do teu irmão».
«Com o mesmo julgamento com que julgardes os outros sereis julgados; e a mesma medida que usardes para os outros servirá para vós» - Rev. D. Jordi POU i Sabater(Sant Jordi Desvalls, Girona, Espanha)
Hoje, o
Evangelho recordou-me as palavras da Mariscala em O cavaleiro da Rosa, de Hug
von Hofmansthal: «Como é grande a diferença». Como mudar uma coisa mudará muito
o resultado em muitos aspectos da nossa vida, sobretudo, a espiritual.
Jesus disse: «Não julgueis, e não sereis julgados» (Mt 7,1). Mas, Jesus também
tinha dito que temos de corrigir o irmão que está em pecado, e para isso é
necessário ter feito antes algum tipo de juízo. O próprio São Paulo nos seus
escritos julga a comunidade de Corinto e São Pedro condena Ananias e a sua
esposa por falsidade. Por causa disso, São João Crisóstomo justifica: «Jesus
não disse que não temos de evitar que um pecador deixe de pecar, temos que o
corrigir sim, mas não como um inimigo que busca a vingança, mas como o médico
que aplica um remédio». O juízo, pois, parece que deveria fazer-se, sobretudo
com ânimo de corrigir, nunca com ânimo de vingança.
Ainda mais interessante é o que diz Santo Agostinho: «O Senhor previne-nos de
julgar rápida e injustamente (...). Pensemos primeiro, se nós não tivemos
também algum pecado semelhante; pensemos que somos homens frágeis, e
[julguemos] sempre com a intenção de servir a Deus e não a nós». Se quando
vemos os pecados dos irmãos pensamos em nós, não nos passará, como diz o
Evangelho, que com uma trave no olho queiramos tirar o cisco do olho do nosso
irmão (cf Mt 7,3).
Se estivermos bem formados, veremos as coisas boas e as más dos outros, quase
de maneira inconsciente: disso faremos juízo. Mas o fato de ver as faltas dos
outros desde os pontos de vista citados nos ajudará na forma como julgamos:
ajudará a não julgar por julgar, ou por dizer alguma coisa, ou para cobrir as
nossas deficiências ou, simplesmente, porque toda a gente o faz. E, para
terminar, sobretudo tenhamos em conta as palavras de Jesus: «a mesma medida que
usardes para os outros servirá para vós» (Mt 7,2).
São Josemaria Escrivá - Localização: Espanha
Josemaría Escrivá de Balaguer nasceu em Barbastro na Espanha, em 9 de janeiro de 1902. Ele cresce uma família católica, ele era o segundo de um total de seis filhos do casal José Escrivá e Maria Dolores Alba.
Já na
infância ele se depara com as dores da vida, entre os anos de 1910 e 1913, as três irmãs mais novas morreram. Já no
final de 1914, sua família se muda para Logronho, pois a empresa de seu pai
faliu.
Em 1917,
Josemaría sente o chamado de sua vocação, a partir de um fato inusitado, ao perceber as pegadas de um carmelita que caminhava descalço na
neve, ele se sentiu tocado por Deus e que precisava se entregar ao
serviço de Deus.
Em 1918
iniciou seus estudos no Seminário de Logronho, como aluno externo, em 1920, entrou para o Seminário de São Carlos, de Saragoça.
No dia 28 de
Março de 1925, foi ordenado sacerdote na capela do Seminário. No dia 30,
celebrou a primeira Missa na Basílica do Pilar, em sufrágio pela alma do pai
que havia falecido há quatro meses. Passou a exercer o ministério
em um povoado rural. Depois, trabalhou em Saragoça. Autorizado pelo bispo, foi
para Madri em 1927, onde se formou em Direito.
Em 2 de
outubro de 1928, Josemaría participava de um retiro espiritual e, enquanto meditava, “vê” a missão que o Senhor lhe chamava: iniciar
um novo caminho vocacional na Igreja, promover a busca da santidade e o
apostolado através da santificação do trabalho ordinário no meio do
mundo, sem mudar de status. Nascia assim a Opus Dei. Poucos meses depois, o
Senhor o fez compreender que deveria incluir também as mulheres.
Em 24 de
fevereiro de 1947, o Papa Pio XII concedeu o decretum laudis e,
em 16 de junho de 1950, a aprovação definitiva.
São
Josemaría Escrivá morreu por causa de uma parada cardíaca, no dia 26 de junho de 1975. Ele estava em seu escritório, aos pés
de uma imagem de Nossa Senhora de Guadalupe.
A Opus Dei
já estava presente nos cinco continentes, tendo mais de sessenta mil membros em
oitenta países.
Foi
beatificado em 17 de maio de 1992 e sua canonização aconteceu no
dia 6 de outubro de 2002, em cerimônia celebrada pelo papa São João Paulo II.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR
Reflexão: O objetivo do Opus Dei é elevar a Deus toda realidade criada,
com a ajuda da graça, para que Cristo reine em todos e em tudo; conhecer Jesus
Cristo, torná-lo conhecido, levá-lo a todos os lugares. Imagino que de tudo
tirais oportunidade para ter intimidade com Deus e com a sua Mãe bendita, nossa
Mãe, e com São José, nosso Pai e Senhor, e com os nossos Anjos da Guarda, para
ajudar a Igreja Santa, nossa Mãe, que está tão necessitada, que está a passar
tão mal no mundo, neste momento! Temos de amar muito a Igreja e o Papa, seja
ele quem for. Pedi ao Senhor que o nosso serviço seja eficaz para a sua Igreja
e para o Santo Padre”.
Jl – a12.com
– evangeli.net – acidigital.com
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