terça-feira, 20 de junho de 2023

BOM DIA EVANGELHO - 21.6.023

 

BOM DIA EVANGELHO


21 DE JUNHO DE 2023 - Quarta-feira da 11ª semana do Tempo Comum

Oração

“Ó Virgem Santíssima,
que tu sejas a consolação única e perene da Igreja que amas e proteges!
Consola os teus bispos e os teus sacerdotes,
os missionários e os religiosos,
que devem iluminar e salvar a sociedade moderna,
difícil e por vezes adversa!
Consola as Comunidades cristãs,
dando-lhes o dom de numerosas e sólidas vocações sacerdotais e religiosas!

Consola todos aqueles que estão revestidos de autoridade e de responsabilidades
civis e religiosas, sociais e políticas,
a fim de que tenham como meta, sempre e somente,
o bem comum e o desenvolvimento integrar do homem,
apesar das dificuldades e derrotas!

Consola este bom povo turinês,
que te ama e te venera;
as inúmeras famílias dos emigrados,
os desempregados, os que sofrem,
os que trazem no corpo e na alma
as feridas causadas pelas situações dramáticas de emergência;
os jovens, especialmente aqueles que se encontram por tantos dolorosos motivos desviados e desanimados;
todos aqueles que sentem no coração
uma necessidade ardente de amor, de altruísmo, de caridade, de doação,
que cultivam altos ideais de conquista espirituais e sociais!

Ó Mãe Consoladora,
consola-nos a todos e faz-nos compreender a todos
que o segredo da felicidade está na bondade;
e no seguir sempre fielmente o Teu Filho, Jesus!

Evangelho (Mt 6,1-6.16-18):

 «Cuidado! não pratiqueis vossa justiça na frente dos outros, só para serdes notados. De outra forma, não recebereis recompensa do vosso Pai que está nos céus. Por isso, quando deres esmola, não mandes tocar a trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem elogiados pelos outros. Em verdade vos digo: já receberam sua recompensa. Tu, porém, quando deres esmola, não saiba tua mão esquerda o que faz a direita, de modo que tua esmola fique escondida. E o teu Pai, que vê no escondido, te dará a recompensa.
»Quando orardes, não sejais como os hipócritas, que gostam de orar nas sinagogas e nas esquinas das praças, em posição de serem vistos pelos outros. Em verdade vos digo: já receberam a sua recompensa. Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora ao teu Pai que está no escondido. E o teu Pai, que vê no escondido, te dará a recompensa.
»Quando jejuardes, não fiqueis de rosto triste como os hipócritas. Eles desfiguram o rosto, para figurar aos outros que estão jejuando. Em verdade vos digo: já receberam sua recompensa. Tu, porém, quando jejuares, perfuma a cabeça e lava o rosto, para que os outros não vejam que estás jejuando, mas somente teu Pai, que está no escondido. E o teu Pai, que vê no escondido, te dará a recompensa».

«Cuidado! Não pratiqueis vossa justiça na frente dos outros, só para serdes notados» - Rev. D. Antoni CAROL i Hostench(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)

Hoje, Jesus convida-nos a orar para a glória de Deus, com a finalidade de agradar ao Pai, pois foi por isso que fomos criados. Assim o afirma o Catecismo da Igreja: «Deus criou tudo para o homem, mas o homem foi criado para servir e amar a Deus e para lhe oferecer toda a criação». Este é o sentido da nossa vida e o nosso orgulho: agradar ao Pai, comprazer a Deus. Este é o testemunho que Cristo nos deixou. Oxalá o Pai celestial possa dar a cada um de nós o mesmo testemunho que deu do seu Filho no momento de seu batismo: «Este é o meu Filho amado; nele está meu pleno agrado» (Mt 3,17).
A falta de retidão de intenção seria especialmente grave e ridícula se se produzisse em ações como a oração, o jejum e a esmola, pois se trata de atos de piedade e de caridade, quer dizer, atos que —per se— são próprios da virtude da religião ou atos que se realizam por amor a Deus.
Portanto, «cuidado! Não pratiqueis vossa justiça na frente dos outros, só para serdes notados. De outra forma, não recebereis recompensa do vosso Pai que está nos céus» (Mt 6,1). Como poderíamos agradar a Deus se o que procuramos à partida é que nos vejam e ficar bem —em primeiro lugar— perante os homens? Não é que tenhamos que nos esconder dos homens para que nos não vejam, trata-se de dirigir as nossas boas obras diretamente e em primeiro lugar para Deus. Não importa nem é mau que os outros nos vejam: pelo contrário, pois podemos edificá-los com o testemunho coerente das nossas ações.
Mas o que verdadeiramente importa —e muito!— é que vejamos a Deus nas nossas atitudes. Devemos, pois, «examinar com muito cuidado a nossa intenção em tudo o que fazemos, e não procurar os nossos interesses se queremos servir o Senhor» (S. Gregório Magno).

São Luís Gonzaga - Localização: Itália

Luís Gonzaga nasceu em Castiglione, perto de Mântua norte da Itália, em 09 de março de 1568, em uma família cercada de riqueza e prestígio. Filho primogênito de seu pai Ferrante, que era o Marque de Castiglione, Luís seria o herdeiro do título de marquês, porém já desde criança já se dedicava a uma vida de oração e penitência. No ano de 1581, acompanhado de seus pais, viajou para a Espanha para ingressar na corte de Filipe II em Madri, porém Luís decidiu que queria ingressar na ordem religiosa Companhia de Jesus. Seu pai era contrário à decisão, mas em 1584 ele voltou para a Itália em com muita dificuldade, conseguiu obter o consentimento do seu pai. Luís renunciou à herança em favor de seu irmão, em 2 de novembro de 1585. Entrou na Companhia de Jesus em Roma no dia 25 de novembro de 1585. Durante os seus primeiros anos de estudos em Roma, saía para as ruas da cidade para cuidar dos doentes e principalmente das vítimas da peste. Assim ele próprio contraiu a doença como resultado de carregar os doentes nas costas, morreu em 21 de junho de 1591, aos vinte e três anos, seis anos antes de ser ordenado. Foi canonizado pelo Papa Bento XIII em 1726, sendo proclamado “Patrono da Juventude”. Depois, foi nomeado protetor dos estudantes pelo Papa Pio XI em 1926. Suas relíquias estão na Igreja Santo Inácio, em Roma.

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