Papa Francisco. / Daniel Ibáñez (ACI Prensa) - Vaticano, 15 Jun. 23 / 11:24 am (ACI).- O papa Francisco escreveu uma mensagem dirigida ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, exortando-os a trabalhar pela paz, deixando de lado "ideologias e nacionalismos fechados". Para o papa Francisco, “estamos atravessando um momento crucial para a humanidade, no qual a paz parece sucumbir diante da guerra”. "A estabilidade está cada vez mais ameaçada" e estamos “vivendo uma terceira guerra mundial em pedaços”. Francisco incentivou o Conselho de Segurança a enfrentar os problemas "distanciando-se das ideologias e particularismos, das visões e interesses partidários, cultivando uma única intenção: trabalhar para o bem de toda a humanidade".
Oração: Deus Nosso Pai, destes a
Santa Julita e a São Ciro os sofrimentos do martírio, por sua intercessão
dai-me uma fé verdadeira, forte, perseverante. Suplico-Vos o perdão de meus
pecados e a graça de Vos amar e bendizer todos os dias de minha vida. Amém!
Evangelho (Mt 11,25-30):
Naquela ocasião, Jesus pronunciou estas palavras:
«Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos
sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, assim foi do teu
agrado. Tudo me foi entregue por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o
Pai, e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser
revelar.
»Vinde a mim, todos vós que estais cansados e carregados de fardos, e eu vos
darei descanso. Tomai sobre vós o meu jugo e sede discípulos meus, porque sou
manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para vós. Pois o meu jugo é
suave e o meu fardo é leve».
«Vinde a mim, todos vós que estais cansados e carregados de fardos, e eu vos darei descanso» - Rev. D. Antoni DEULOFEU i González(Barcelona, Espanha)
Hoje, quando estamos cansados dos afazeres de cada
dia - porque todos temos cargas pesadas e às vezes difíceis de suportar -
pensemos nas palavras de Jesus: «Vinde a mim, vós todos que estais cansados dos
fardos, e eu vos aliviarei» (Mt 11,28). Repousemos n’Ele, que é o único que nos
pode descansar de tudo o que nos preocupa e assim encontrar a paz e todo o amor
que nem sempre o mundo nos dá.
O descanso autenticamente humano necessita de uma dose de “contemplação”. Se
elevarmos os olhos ao céu e rogarmos com o coração e, formos simples, com
certeza encontraremos e veremos Deus, porque Ele está aqui («Eu te bendigo,
Pai, Senhor do céu»: Mt 11,25). Mas não só está aqui, encontremo-Lo também no
“suave jugo” das pequenas coisas de cada dia: no sorriso daquele menino cheio
de inocência, no olhar agradecido daquele enfermo que visitámos, nos olhos
daquele pobre que pede a nossa ajuda, a nossa bondade…
Repousemos todo o nosso ser e confiemos plenamente em Deus que é a nossa única
salvação e salvação do mundo. Tal como recomendava S. João Paulo II, para
repousar verdadeiramente, é necessário dirigir «um olhar cheio de gozosa
complacência [ao trabalho bem feito]: um olhar “contemplativo”, que já não
aspira a novas obras, mas antes a gozar da beleza do que se realizou» na
presença de Deus. A Ele, além do mais, devemos dirigir uma acção de graças:
tudo nos vem do Altíssimo e, sem Ele, nada poderíamos fazer.
Precisamente, um dos grandes perigos atuais é que «o nosso é um tempo de
contínuo movimento, que frequentemente desemboca no ativismo, com o fácil risco
do “fazer por fazer”. Devemos resistir a esta tentação procurando antes “ser”
do que “fazer” (S. João Paulo II). Porque, na realidade, como nos diz Jesus,
uma só coisa é necessária. (cf. Lc 10,42): «Tomai sobre vós o meu jugo e sede
discípulos meus (…), e encontrareis descanso para as vossas almas.» (Mt 11,29).
Santos Julita e Ciro - Localização: Turquia
Julita vivia na cidade de Icônio, atualmente Turquia. Ela era uma senhora riquíssima, da alta aristocracia e cristã, que se tornara viúva logo após ter dado à luz a um menino. Ele foi batizado com o nome de Ciro. Quando Ciro tinha três anos de idade, o sanguinário imperador romano Diocleciano começou a perseguir, prender e matar cristãos. Julita, levando o filhinho Ciro, tentou fugir, mas acabou presa. O governador local, um cruel romano, tirou-lhe o filho dos braços e passou a usá-lo como um elemento a mais à sua tortura. Colocou-o sentado sobre seus joelhos, enquanto submetia Julita ao flagelo na frente do menino, com o intuito de que ela renegasse a fé em Cristo. Como ela não obedeceu, os castigos aumentaram. Foi então que o pequenino Ciro saltou dos joelhos do governador, começou a chorar e a gritar junto com a mãe: "Também sou cristão! Também sou cristão!". Foi tamanha a ira do governador que ele, com um pontapé, empurrou Ciro violentamente fazendo-o rolar pelos degraus do tribunal, esmigalhando o seu crânio. Conta-se que Julita ficou imóvel, não reclamou, nem chorou, apenas rezou para que pudesse seguir seu pequenino Ciro no martírio e encontrá-lo, o mais rápido possível, ao lado de Deus. E foi o que aconteceu. Julita continuou sendo brutamente espancada e depois foi decapitada. Era o ano 304. Ciro tornou-se o mais jovem mártir do cristianismo, precedido apenas dos Santos Mártires Inocentes, exterminados pelo rei Herodes em Belém. É considerado o Santo padroeiro das crianças que sofrem de maus tratos.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: A memória dos mártires mantém
viva a convicção de que vale a pena perder a vida em função do amor a Jesus
Cristo. Quando ouvimos relatos de martírio, como o de hoje, sentimos nosso
coração gelar de horror. Mas ainda hoje, séculos depois do início da Igreja,
muitos cristãos ainda são martirizados de forma brutal e violenta. Ecoa ainda
hoje o evangelho de Jesus: “se o grão de trigo não morre, ele não nasce para
dar frutos em abundância”.
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