segunda-feira, 15 de abril de 2024

BOM DIA EVANGELHO - 16. ABRIL. 024

 

BOM DIA EVANGELHO


16 DE ABRIL  DE 2024 - COR LITÚRGICA: BRANCO

3ª Semana da Páscoa | Terça-feira

Oração: Santa Maria Bernadette, que estais tão perto de Deus, sede nossa protetora na terra e nossa intercessora no Céu. Alcançai-nos a graça da saúde, da paz e da concórdia. Que em nossa família nunca falte a união, o amor, o trabalho digno e o alimento necessário. Amém.

Evangelho (Jo 6,30-35)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia. — Eu sou o pão da vida, quem vem a mim não terá fome; assim nos fala o Senhor. (Jo 6,35ab) — Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João. — Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, a multidão perguntou a Jesus: 30 Que sinal realizas, para que possamos ver e crer em ti? Que obras fazes? 31 Nossos pais comeram o maná no deserto, como está na Escritura: ‘Pão do céu deu-lhes a comer’”. 
32 Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade vos digo, não foi Moisés quem vos deu o pão que veio do céu. É meu Pai que vos dá o verdadeiro pão do céu. 33 Pois o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo”. 34 Então pediram: “Senhor, dá-nos sempre desse pão”. 35 Jesus lhes disse: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede”. — Palavra da Salvação. — Glória a vós, Senhor.

 COMENTÁRIO: Balduíno de Ford (?-c. 1190) - abade cisterciense, depois bispo - O Sacramento do altar II, 3; SC 93 - «O pão de Deus é o que desce do Céu para dar a vida ao mundo»

Cristo é o pão da vida para os que creem nele: crer em Cristo é comer o pão da vida, é possuir Cristo em si, é possuir a vida eterna. […] «Eu sou o pão da vida. No deserto, os vossos pais comeram o maná e morreram» (Jo 6,48ss). Aqui, deve entender-se que se trata da morte espiritual. Porque morreram eles? Porque acreditavam no que viam e não compreendiam o que não viam. […] Moisés comeu o maná, Aarão comeu-o, e muitos outros, que agradaram a Deus e não morreram. Porque foi que não morreram? Porque compreenderam espiritualmente, porque tiveram fome espiritualmente e provaram espiritualmente o maná para serem espiritualmente saciados. «Eu sou o pão vivo que desceu do Céu. Quem comer deste pão viverá eternamente» (v. 50). Esse pão, isto é, o próprio Cristo que assim falava […], foi prefigurado pelo maná, mas pode mais que o maná. Pois o maná não podia, por si próprio, impedir a morte espiritual. […] Mas os justos viram no maná a Cristo, acreditaram na sua vinda, e Cristo, que o maná simbolizava, dá a todos os que creem nele o poder de não morrerem espiritualmente. Por isso disse: «Eu sou o pão vivo que desceu do Céu. Quem comer deste pão viverá eternamente». Eis aqui na Terra, aqui, agora, diante dos vossos olhos, dos vossos olhos de carne, o «pão que desceu do Céu». Este é o pão que desce do Céu; se alguém comer dele, não morrerá. O «pão da vida» de há pouco chama-se agora «pão vivo». Pão vivo porque possui em Si mesmo a vida que permanece e porque pode livrar da morte espiritual e dar a vida. Ele também disse: se alguém comer dele, não morrerá; agora fala claramente da vida: «Quem comer deste pão viverá eternamente» (v. 58).

Santa Maria Bernadette Soubirous

Bernadette nasceu em 7 de janeiro de 1844, na cidade de Lourdes na França. Filha de Francisco Soubirous e de Luísa Castèrot, ela foi a primeira de nove filhos. Na infância, ela trabalhou como pastora e criada doméstica. Desde pequena, Bernadette teve a saúde debilitada devido à extrema pobreza de sua habitação. Nos primeiros anos de vida foi acometida pela cólera. Por causa do frio no inverno, adquiriu asma, aos 10 anos. Tinha dificuldades de aprendizagem e não pôde frequentar a escola, mantendo-se analfabeta até os 14 anos. No dia 11 de fevereiro de 1858, em Lourdes, Bernadette foi com a irmãzinha e uma amiga para pegar gravetos, quando ouviu um barulho nos arbustos, ergueu os olhos e viu uma luz, dentro da gruta de Massabielle, era uma “Senhora” vestida de branco, faixa azul na cintura, terço entre as mãos, que a chamou para rezar. Esta foi a primeira das 18 aparições que Bernadette presenciou. Segundo relato escrito pela Bernadette “Somente na terceira vez, a Senhora me falou e perguntou-me se eu queria voltar ali durante quinze dias. Durante quinze dias lá voltei e a Senhora apareceu-me todos os dias, com exceção de uma segunda e uma sexta-feira. Repetiu-me, várias vezes, que dissesse aos sacerdotes para construir, ali, uma capela. Ela mandava que fosse à fonte para lavar-me e que rezasse pela conversão dos pecadores.” Bernadette então se dirigiu ao padre Dominique para relatar os fatos, mas o padre não acreditou, então disse a Bernadette: “Peça a essa senhora que diga o seu nome” para que possamos construir a capela. Bernadette relata “Muitas e muitas vezes perguntei quem era ela, mas apenas me sorria com bondade. Finalmente, com braços e olhos erguidos para o céu, disse-me que era a Imaculada Conceição”. Ao informar o nome ao padre, ele ficou espantado, pois sabia que a moça não estava inventando, ela não tinha nenhum conhecimento do significado de suas palavras, muito menos conhecimento do dogma "Imaculada Conceição", então recentemente promulgado pelo Papa. Diversas curas foram acontecendo na gruta de "Massabielle" e o número de pessoas que visitavam o local aumentava a cada vez mais. Em 25 de fevereiro de 1858, na presença de uma multidão, sob orientação de Nossa Senhora, Bernadette cavou o solo com as mãos de onde brotou uma fonte de água cristalina. Após terminar o ciclo das visões na gruta de Massabielle, Bernadette foi acolhida no Instituto das Irmãs da Caridade de Nevers, onde passou seis anos e depois admitida ao noviciado. Trabalhou como enfermeira no cuidado aos doentes. Obrigada a ficar acamada por causa da asma, da tuberculose e de um tumor ósseo no joelho, morreu aos 35 anos, em 16 de abril de 1879. Em 1925, foi beatificada pelo Papa Pio XI, que a proclamou santa em 8 de dezembro de 1933. Bernadette de Soubirous é protetora dos doentes, camponeses e pastores.Colaboração: José Duarte de Barros Filho

FONTE: ACIDIGITAL.COM -A12.COM -EVANGELI.NET

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