terça-feira, 14 de maio de 2024

bom dia evangelho - 15. maio. 024

 

Bom dia evangelho


015 de maio  de 2024

Quarta-feira da 7ª semana da Páscoa

Oração: Senhor Deus, de bondade mas também de infinito poder, concedei-nos por intercessão de Santa Dionísia e seus companheiros mártires a alegria de partilhar corajosamente os Vossos sofrimentos nesta Terra, para podermos também partilhar da Vossa Glória no Céu, cristalizando o nosso sangue junto ao do Redentor, de modo a que se tornem, por Vossa graça e amor infinitos, inseparáveis nos trabalhos e na recompensa. Pelo mesmo Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, e Nossa Senhora. Amém.

Evangelho (Jo 17,11b-19):

 Naquele tempo, Jesus alçando os olhos ao céu, disse: «Pai Santo, guarda-os em teu nome, o nome que me deste, para que eles sejam um, como nós somos um. Quando estava com eles, eu os guardava em teu nome, o nome que me deste. Eu os guardei, e nenhum deles se perdeu, a não ser o filho da perdição, para se cumprir a Escritura.
»Agora, porém, eu vou para junto de ti, e digo estas coisas estando ainda no mundo, para que tenham em si a minha alegria em plenitude. Eu lhes dei a tua palavra, mas o mundo os odiou, porque eles não são do mundo, como eu não sou do mundo. Eu não rogo que os tires do mundo, mas que os guardes do maligno. Eles não são do mundo, como eu não sou do mundo. Consagra-os pela verdade: a tua palavra é a verdade. Assim como tu me enviaste ao mundo, eu também os enviei ao mundo. Eu me consagro por eles, a fim de que também eles sejam consagrados na verdade».

«Que tenham em si a minha alegria em plenitude»

Fr. Thomas LANE(Emmitsburg, Maryland, Estados Unidos)

Hoje, vivemos em um mundo que não sabe como ser verdadeiramente feliz com a felicidade que vem de Jesus, um mundo que procura a alegria de Jesus nos lugares errados e da maneira errada. Procurar a felicidade sem Jesus leva somente à infelicidade ainda mais profunda. É só ver as novelas na TV, há sempre alguém em apuros. As novelas na TV nos mostram a miséria de uma vida sem Deus.
Mas queremos viver o dia de hoje com a alegria de Jesus. Jesus orou ao Pai em nosso Evangelho de Hoje, «digo estas coisas estando ainda no mundo, para que tenham em si a minha alegria em plenitude» (Jo 17,13). Percebamos que Jesus quer que sua alegria seja completa em nós. Ele quer que sejamos plenos de alegria. Isto não quer dizer que não teremos cruzes, porque «o mundo os odiou, porque eles não são do mundo» (Jo 17,14), mas Jesus espera que vivamos com sua alegria independentemente do que o mundo pensa de nós. A alegria de Jesus deve nos permear até o mais íntimo de nosso ser, enquanto os rugidos superficiais de um mundo sem Deus não devem nos penetrar.
Hoje então vivamos a alegria de Jesus. Como podemos adquirir mais e mais dessa alegria de Jesus? Obviamente dele mesmo. Jesus é o único que nos dá a verdadeira alegria que está ausente no mundo, como podemos ver nas novelas de TV. Jesus disse, «Se permanecerdes em mim, e minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes, e vos será dado» (Jo 15,7). Então passemos tempo a cada dia em oração com as palavras de Jesus nas Escrituras, comamos e consumamos as palavras de Jesus nas Escrituras, deixemos que elas sejam nosso alimento, para que sejamos saciados com a alegria que vem de Jesus: «Ao início do ser cristão, não há uma decisão ética ou uma grande idéia, mas o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte» (Bento XVI).

Santa Dionísia

Dionísia foi uma das muitas vítimas cristãs das perseguições romanas dos primeiros séculos. Nasceu na Anatólia, Turquia, em 234. Na época o imperador Décio, intolerante ao Cristianismo, fazia muitos mártires tendo mandado matar o Papa Fabiano. Na Ásia Menor, seu procônsul Ottimo seguia diligentemente as suas ordens. Assim prendeu os irmãos André e Paulo, e os amigos Pedro e Nicômaco, torturando-os para que negassem o Cristo. Dionísia acompanhou de perto a prisão deles, e pôde presenciar a apostasia de um só deles; Nicômaco: este, liberto, e a ponto de sacrificar aos deuses pagãos como lhe fora exigido, caiu subitamente no chão, tomado por convulsões, e morreu. A isto, ela chorou, comentando que ele perdera a vida eterna por alguns poucos momentos de vida terrena... Quando presa foi levada ao tribunal e declarou-se cristã, e diante da ameaça de Ottimo respondeu que o seu Deus era muito mais poderoso do que o dele. Era uma donzela de 16 anos, e o procônsul a entregou à soldadesca para ser violentada. Mas os legionários, miraculosamente, permaneceram estáticos, impedidos de tocá-la. Chegou o momento em que André e Paulo foram retirados da prisão para serem mortos na arena. Dionísia conseguiu escapar da sua própria cela e, juntando-se a eles, teria dito: “Eu partilhei os vossos sofrimentos no coração, por isso poderei partilhar a vossa glória no Céu.” Os soldados romanos a decapitaram. O martírio de Dionísia, Pedro, Paulo e André aconteceu em Lâmpsaco, no Helesponto, atual Turquia, aos 15 de maio de 250. Entre as relíquias de Dionísia, conserva-se uma jarra contendo o seu sangue cristalizado, na igreja da Abadia de Flône, Bélgica.(Colaboração: José Duarte de Barros Filho) 

Reflexão: Impressiona sempre a firmeza dos primeiros mártires católicos, sobretudo porque incluíam não apenas varões, mas crianças, idosos, mulheres e jovens, cuja fragilidade e impossibilidade de defesa deveria antes enternecer os corações dos algozes, e que a covardia dos que perseguem a Deus parece que, ao contrário, estimulavam na maldade. Esta coragem e tão firme convicção na recompensa do Paraíso seriam a atitude esperada também para nós… e contudo não é difícil ficarmos abatidos com a perseguição verbal e moral, muitas vezes a ponto de não termos reagirmos adequadamente. Mas, como esclareceu Santa Dionísia diante do procônsul, nosso Deus é de fato mais poderoso. Diante da ameaça de morte por causa da Fé, seríamos como ela ou Nicômaco? Por mais alguns momentos nesta vida terrena e inevitavelmente passageira, perder a vida eterna! Várias outras santas, como por exemplo Joana d’Arc, viram sua castidade ameaçada, e foram miraculosamente resguardadas. Não é pequeno o valor que Deus dá à pureza e castidade. Que contraste para com os nossos tempos, de imoralidade e depravação exacerbadas e exaltadas, aceitas e incentivadas, inclusive para com a infância. Na medida em que Deus valoriza e preserva a pureza, assim será a gravidade da Sua punição por estes pecados. Aos católicos, além da rejeição a estas perversidades em todos os âmbitos, espera-se – Deus mais do que todos – um vestuário e comportamento decente. Como educar os filhos na castidade, se nas igrejas, diante do Santíssimo, vê-se mulheres católicas com roupas indecentes, e homens de chinelos e bermuda, como num boteco? Serão todos tão pobres que não podem usar roupas minimamente dignas?

Fonte: a12.com – evangeli.net – vaticannews.va

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