CARLO ACUTIS VAI SER DECLARADO SANTO
Hoje, o Imprensa da Santa Sé, informou que o
Santo Padre, Papa Francisco, reconheceu oficialmente um milagre obtido por
intercessão do beato Carlo Acuris! É com imensa emoção e alegria que
acolhemos esta tão bela e desejada notícia, que o nosso querido Carlo Acutis
vai ser declarado santo.
Oração:
Ó Deus, que sois a Verdade, e que pela Tradição, a qual precede e dá
suporte à própria Bíblia, Vos manifestastes, concedei-nos por intercessão de
São Vicente de Lérins sermos como ele peregrinos de reto caminhar nesta vida,
abandonando os exércitos mundanos para combater o Bom Combate; e a graça de
livrar a Igreja dos falsos profetas atuais, para que não se percam em confusão
os Vossos filhos: mas suscitai a clareza e a santidade nos Vossos fiéis, de
modo a crerem no que já ensinastes e que não mudará, rejeitando firmemente as
seduções mentirosas dos lobos que se apresentam em pele de ovelha. Por Nosso
Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, e Nossa Senhora. Amém.
Evangelho (Mc 10,1-12):
Jesus se
pôs a caminho e foi dali para a região da Judeia, pelo outro lado do rio
Jordão. As multidões mais uma vez se ajuntaram ao seu redor, e ele, como de
costume, as ensinava. Aproximaram-se então alguns fariseus e, para
experimentá-lo, perguntaram se era permitido ao homem despedir sua mulher Jesus
perguntou: «Qual é o preceito de Moisés a respeito?». Os fariseus responderam:
«Moisés permitiu escrever um atestado de divórcio e despedi-la». Jesus então
disse: «Foi por causa da dureza do vosso coração que Moisés escreveu este
preceito. No entanto, desde o princípio da criação Deus os fez homem e mulher.
e os dois formarão uma só carne; assim, já não são dois, mas uma só carne.
Portanto, o que Deus uniu o homem não separe!».
Em casa, os discípulos fizeram mais perguntas sobre o assunto. Jesus respondeu:
«Quem despede sua mulher e se casa com outra, comete adultério contra a
primeira. E se uma mulher despede seu marido e se casar com outro, comete
adultério também».
«Como de costume, as ensinava»
Rev. D. Miquel VENQUE i To(Solsona,
Lleida, Espanha)
Hoje,
Senhor, gostaria de fazer um momento de oração para te agradecer os teus
ensinamentos. Tu ensinavas com autoridade e fazia-lo sempre que te deixávamos,
aproveitavas todas as ocasiões: claro! Compreendo-te, a tua missão básica era
transmitir a Palavra do Pai. E assim o fizeste.
Hoje, “pendurado” na Internet digo-te: Fala-me, quero fazer um momento de
oração como fiel discípulo. Em primeiro lugar, queria pedir-te capacidade para
aprender o que nos ensinas e em segundo, para saber ensiná-lo. Reconheço que é
muito fácil cometer o erro de fazer-te dizer coisas que Tu não disseste e, com
ousadia malévola, tentar que Tu digas aquilo que eu gosto. Reconheço que
provávelmente sou mais duro de coração que esses ouvintes.
Eu conheço o teu Evangelho, o Magistério da Igreja, o Catecismo, e recordo
aquelas palavras do Papa João Paulo II, na Carta às Famílias: «O projeto do
utilitarismo assente numa liberdade orientada segundo o sentido individualista,
quer dizer, uma liberdade vazia de responsabilidade, é o constitutivo da
antítese do amor». Senhor, rompe o meu coração desejoso de felicidade
utilitarista e faz-me entrar dentro da tua verdade divina, que tanto necessito.
Neste local de observação, como desde o cimo da montanha, compreendo que Tu
digas que o amor matrimonial é definitivo, que o adultério —apesar de ser
pecado como toda a ofensa grave cometida contra ti, que és o Senhor da Vida e
do Amor— é um caminho errado para a felicidade: «Quem despede sua mulher e se
casa com outra, comete adultério contra a primeira» (Mc 10,11).
Recordo um jovem que dizia: «Mossèn o pecado promete muito, não dá nada e rouba
tudo». Que eu te compreenda bom Jesus, e que o saiba explicar: Aquilo que Tu
uniste, o homem não o pode separar (cf. Mc 10,9). Fora daqui, fora dos teus
caminhos, não encontrarei a autêntica felicidade. Jesus ensina-me de novo!
Obrigado Jesus, sou duro de coração, mas sei que tens razão.
Vicente era um soldado romano do século V que, na França, abandonou a desregrada vida no exército para "espantar a banalidade e a soberba de sua vida e dedicar-se somente a Deus na humildade cristã". Para isso dirigiu-se a um dos principais mosteiros da época, na ilha de Lérins (hoje, Santo Honorato) no Mar Mediterrâneo, próximo a Cannes. Foi ordenado sacerdote, adotando o nome de Peregrinus (peregrino). Pelas suas qualidades de caráter e austeridade monástica, acabou sendo eleito abade. Nesta função, promoveu grande reforma, transformando o mosteiro num centro de cultura e espiritualidade, de onde surgiram bispos e santos de grande importância para a evangelização da França. Sendo um profundo conhecedor das Sagradas Escrituras e de larga cultura humanística, destacou-se como teólogo e escritor famoso, em cujos textos brilham o estilo apurado, o vigor, e a clareza e precisão de pensamento. Polemizou com Santo Agostinho sobre livre-arbítrio, predestinação e necessidade da Graça. Sua obra, de enorme difusão, tem repercussão até os dias atuais, e entre outros temas, como Cristologia e Trindade, oferece argumentos claros contra as heresias do arianismo, pelagianismo e donatismo. Seu livro mais famoso é justamente o Commonitorium ("Manual de Advertência aos Hereges", ou “Tratado para Reconhecer a Antiguidade e Universalidade da Fé Católica Contra as Profanas Novidades dos Hereges”) de 434, que estabelece critérios básicos para se viver integralmente a mensagem evangélica, e combate o pelagianismo. “Commonitorium” ou “conmonitorium” é uma palavra muito usada como título de obras daquela época, e significa notas ou apontamentos de auxílio à memória, sem a intenção de se compor um tratado exaustivo. Realmente, através de exemplos da Tradição e da História da Igreja, Vicente quis tornar acessível a todos os fiéis, de todos os tempos, os critérios para diferenciar a verdade do erro e conservar intacta a Santa Doutrina. Trata-se simplesmente de manter a fidelidade à Tradição viva da Igreja: o católico deve crer quod semper, quod ubique, quod ab ómnibus, “só e tudo quanto foi crido sempre, por todos e em todas as partes” isto é, deve-se considerar por verdadeiro na Fé aquilo que sempre e por toda parte foi aceito por certo na Igreja. Este conceito é como que uma definição do seja a Tradição, e muitos Papas, e Concílios, confirmaram com sua autoridade a imutável validez desta regra de Fé. Por este motivo, o Commonitorium é plenamente atual, útil para esclarecer as confusões doutrinais desde as heresias antigas, passando pelo protestantismo e chegando até a crise modernista; ele traz respostas para os riscos do ceticismo e do relativismo teológico. O Commonitorium é de fato uma joia da literatura patrística, uma obra prima com regras claras e fáceis para a perfeição cristã e orientação para a verdadeira Fé, e por isso chamado por São Roberto Belarmino de “livro todo de ouro”, uma das obras mais reproduzidas da História***. São Vicente de Lérins faleceu no seu mosteiro, em 450 ou pouco antes. É considerado um farol de ortodoxia da Igreja, o teólogo, pensador e escritor mais importante da França no
FONTE: A112.COM – EVANGELI.NET –
EVANGELHOQUOTIDIANO.ORG
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