Foto: Rádio
Nova de Maria - Cabo Verde
As ilhas de São Vicente, Santiago e Fogo acolhem no próximo mês
de julho, três ordenações sacerdotais, garante o novo Custódio da Congregação
Frei Gilson Frede.
A Fraternidade em Cabo Verde comemora ainda bodas de prata do
Frei Matias Silva e bodas de ouro presbiteral do Frei Antonio Fidalgo.
Mais um marco histórico para a Ordem no país, assevera Frei
Gilson Frede.
Oração: Pai Celestial, São Bernardo de Menthon protegeu os viajantes dos ladrões nos Alpes e criou hospedarias para as pessoas que faziam peregrinações. Peço a Ele que cuide de mim ao percorrer caminhos desconhecidos e provavelmente perigosos na jornada de minha vida e peço pela segurança e pelas provisões de que preciso para chegar ao destino que o Senhor deseja que eu vá. Se eu me perder, traga anjos ao meu lado para me guiar de volta ao caminho certo. Que cada passo me aproxime mais do Senhor. São Bernardo de Menthon, rogai por mim. Amém.
Evangelho (Mc 10,28-31):
Pedro
começou a dizer-lhe: «Olha, nós deixamos tudo e te seguimos». Jesus respondeu:
«Em verdade vos digo: todo aquele que deixa casa, irmãos, irmãs, mãe, pai,
filhos e campos, por causa de mim e do Evangelho, recebe cem vezes mais agora,
durante esta vida — casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, com
perseguições — e, no mundo futuro, vida eterna. Muitos, porém, que são
primeiros, serão últimos; e muitos que são últimos serão primeiros».
«Todo aquele que deixa casa, por
causa de mim e do Evangelho, recebe cem vezes mais agora, durante esta vida ,e,
no mundo futuro, vida eterna»
Rev. D. Jordi SOTORRA i Garriga(Sabadell, Barcelona, Espanha)
Hoje, como
aquele amo que ia todas as manhãs à praça procurar trabalhadores para a sua
vinha, o Senhor procura discípulos, seguidores, amigos. A sua chamada é
universal. É uma oferta fascinante! O Senhor dá-nos confiança. Mas põe uma
condição para ser seus discípulos, condição essa que nos pode desanimar: temos
que deixar «casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos e campos, por causa de mim e
do evangelho» (Mc 10,29).
Não há contrapartida? Não haverá recompensa? Isto aporta algum benefício?
Pedro, em nome dos Apóstolos, recorda ao Maestro: «Nós deixamos tudo e te
seguimos» (Mc 10,28), como querendo dizer: que ganharemos com tudo isto?
A promessa do Senhor é generosa: «recebe cem vezes mais agora, durante esta
vida (…); e, no mundo futuro, vida eterna» (Mc 10,30). Ele não se deixa ganhar
em generosidade. Mas acrescenta: «com perseguições». Jesus é realista e não
quer enganar. Ser seu discípulo, se o formos de verdade, nos trarão
dificuldades, problemas. Mas Jesus considera as perseguições e as dificuldades
como um prêmio, pois nos fazem crescer, se as soubermos aceitar e vive-las como
uma ocasião para ganhar maturidade e responsabilidade. Tudo aquilo que é motivo
de sacrifício assemelha-nos a Jesus Cristo que nos salva pela sua morte em
Cruz.
Estamos sempre a tempo para revisar a nossa vida e aproximar-nos mais de Jesus
Cristo. Estes tempos, todo o tempo permitem-nos —através da oração e dos
sacramentos— averiguar se entre os discípulos que Ele procura estamos nós, e
veremos também qual deve ser a nossa resposta a esta chamada. Ao lado de
respostas radicais (como a dos Apóstolos) há outras. Para muitos, «deixar casa,
irmãos, irmãs, mãe…» significará deixar tudo aquilo que nos impeça de viver em
profundidade a amizade de Jesus Cristo e, como consequência, ser-lhe seus
testemunhos perante o mundo. E isso é urgente, não achas?
A origem de Bernardo de Menthon é pouco conhecida, mas é provável que tenha nascido no Castelo de Menthon em Savoy, numa família de barões. Morreu em 1081. Em 1923 o Papa Pio XI confirmou São Bernardo como padroeiro dos Alpes e dos alpinistas. Após concluir os estudos em Paris, ele descobriu a sua vocação ao sacerdócio. Procurou os cânones regulares do vale de Aosta, do outro lado dos Alpes. O arquidiácono do vale o acolheu com carinho e compreensão. Foi sob a orientação do arquidiácono Pedro que Bernardo progrediu rapidamente em sua fé sendo ordenado sacerdote e pouco tempo depois arquidiácono de Aosta, substituindo Pedro. Em sua nova função percebeu que os velhos costumes pagãos continuavam entre o povo dos Alpes, e dedicou-se à sua conversão. Por quarenta e dois anos ele continuou pregando o Evangelho ao povo dos Alpes e até mesmo em muitas outras áreas, conseguindo muitas conversões. Ele tinha fama de santidade e de fazer muitos milagres. São Bernardo além de sua bondade e dedicação aos mais pobres, também ficou famoso porque havia um caminho através dos Alpes Penino, o que hoje é a Passagem do Grande São Bernardo. Esse caminho era coberto de neve e muito perigoso, mas era frequentemente usado por peregrinos a caminho de Roma. Para ajudar e proteger os viajantes, São Bernardo fundou um mosteiro que também era uma hospedaria, no ponto mais alto dos Alpes. Mais tarde, construiu outra hospedaria e outro mosteiro num ponto mais baixo das montanhas dos Alpes Graian que ficou conhecido por Pequeno São Bernardo. Com a aprovação pontifícia em Roma obtida por São Bernardo, os mosteiros do pequeno e grande São Bernardo dos Alpes passaram a ser administrados pelos monges e eram conhecidos pela hospitalidade oferecida a todos e tinham o nome de seu fundador. São Bernardo morreu em 1081, foi enterrado no Mosteiro de São Lourenço, apesar de sua fama de santidade, ele só foi canonizado oficialmente em 1681 pelo Papa Inocêncio XI.
Reflexão:
São Bernardo de Menthon defendia valores como a
caridade, a compaixão, a humildade, a paciência e a fé em Deus, que inspiravam
outras pessoas ao longo da história por meio de sua dedicação à caridade e à
assistência aos mais necessitados, bem como por sua vida espiritual exemplar.
Podemos aplicar no nosso dia a dia o exemplo de São Bernardo por meio da
prática da caridade, da oração e do amor ao próximo, buscando sempre a paz
interior e a união com Deus.
Fonte: a12.com – evangeli.net – evangelhoquotidiano.org
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