quarta-feira, 13 de novembro de 2024

 

Bom dia evangelho

14 de novembro de 2024 - Quinta-feira da 32ª semana do Tempo Comum

Oração: Deus Todo-Poderoso, que na Vossa imensa bondade destes aos homens, pelo exemplo de São Serapião, a certeza de que Convosco a vida tem sentido, dai-nos forças para lutar contra o pecado e propagar a Vossa santa Palavra. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.

Evangelho (Lc 17,20-25): 

Naquele tempo, os fariseus perguntaram a Jesus sobre o momento em que chegaria o Reino de Deus. Ele respondeu: «O Reino de Deus não vem ostensivamente. Nem se poderá dizer: Está aqui, ou: Está ali, pois o Reino de Deus está no meio de vós».
E ele disse aos discípulos: «Dias virão em que desejareis ver um só dia do Filho do Homem e não podereis ver. Dirão: Ele está aqui ou: Ele está ali. Não deveis ir, nem correr atrás. Pois como o relâmpago de repente brilha de um lado do céu até o outro, assim também será o Filho do Homem, no seu dia. Antes, porém, ele deverá sofrer muito e ser rejeitado por esta geração»

«O Reino de Deus está no meio de vós» =Fray Josep Mª MASSANA i Mola OFM(Barcelona, Espanha)

Hoje, os fariseus perguntam a Jesus uma coisa que interessou sempre como uma mistura de interesse, curiosidade, medo...: Quando virá o Reino de Deus? Quando será o dia definitivo, o fim do mundo, o retorno de Cristo para julgar aos vivos e aos mortos no juízo final?
Jesus disse que isso é imprevisível. O único que sabemos é que virá subitamente, sem avisar: «como o relâmpago»(Lc 17,24), um acontecimento repentino e ao mesmo tempo, cheio de luz e de glória. Em quanto às circunstâncias, a segunda chegada de Jesus permanece no mistério. Mas Jesus dá-nos uma pista autêntica e segura: desde agora, «o Reino de Deus está no meio de vós» (Lc 17,21). Ou: «dentro de nós».
O grande sucesso do último dia será um fato universal, mas também acontece no pequeno microcosmo de cada coração. É aí onde se tem que buscar o Reino. É no nosso interior onde está o Céu, onde temos de encontrar a Jesus.
Este Reino, que começará imprevisivelmente fora, pode começar já agora dentro de nós. O último dia configura-se já agora no interior de cada um. Se queremos entrar no Reino no dia final, temos de fazer entrar agora o Reino dentro de nós. Se queremos que Jesus naquele momento definitivo seja nosso juiz misericordioso, temos que fazer que Ele desde agora seja nosso amigo e hospede interior.
São Bernardo, no sermão de Advento, fala de três vindas de Jesus. A primeira vinda, quando se fez homem; a última, quando virá como juiz. Há uma vinda intermédia, que é a que tem lugar agora no coração de cada um de nós. É aí donde se fazem presentes, em relação pessoal e de experiência, a primeira e a última vinda. A sentencia que pronunciará Jesus no dia do Juízo, será a que agora ressoe no nosso coração. Aquilo que ainda não chegou, agora já é uma realidade.

São Serapião

A Igreja venera pelo menos dois santos com o nome de Serapião. Um deles foi monge dos primeiros séculos e viveu vida de solidão no encontro com Deus. O segundo, aqui apresentado, era filho de nobres ingleses e viveu no século XII. Serapião ainda jovem seguiu o pai na carreira militar, auxiliando nas esquadras do lendário rei Ricardo Coração de Leão. Durante um naufrágio próximo de Veneza o jovem foi aprisionado pelo duque da Áustria. Entretanto, o duque gostou da inteligência e da vida cristã exemplar do jovem, e o conservou na corte como assessor. Após a morte dos pais, Serapião resolveu ficar na Áustria e passou a combater junto aos exércitos cristãos contra os muçulmanos. Conheceu assim o exército do rei Afonso III da Espanha e ingressou nas fileiras de combate. Como militar, lutou em várias cruzadas. Em 1220, morando na Espanha, conheceu São Pedro Nolasco, fundador da Ordem de Nossa Senhora das Mercês. Esta se dedicava à defesa da fé, buscando libertar os cristãos cativos dos muçulmanos. Serapião ingressou na Ordem e recebeu o hábito mercedário em 1222. Numa campanha de libertação, acabou preso. Como não tinha dinheiro para pagar a liberdade, e nem renegou a fé, Serapião foi martirizado. Em 14 de novembro de 1240, foi colocado numa cruz e teve todas as juntas dos seus ossos quebradas.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR - Revisão e acréscimos: José Duarte de Barros Filho)

Reflexão: A vida de são Serapião foi uma luta constante. Seu espírito militar não o impediu de lutar também pela fé em Cristo. Seu prêmio foi o martírio. No seu sangue derramado a Igreja encontra forças para continuar proclamando a fé no Cristo, que é o único Senhor da Vida. Hoje também são muitas as pessoas a derramar o sangue em nome de Jesus. E nós, como estamos vivendo nosso cristianismo?

Tjl – a12.com – evangeli.net – evangelhoquotidiano.org- Arq. Rio

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