DIVINA MISERICÓRDIA
(2º DOMINGO DA PÁSCOA)
A Divina Misericórdia é uma devoção religiosa Católica de origem polaca, e cuja divulgação se deve a Santa Faustina Kowalska, que é considerada uma das grandes místicas da Igreja Católica.
Em seu Diário, a religiosa relatou ter recebido instruções de Jesus através de aparições, para que desse a conhecer ao Mundo a Sua Misericórdia.
O processo de beatificação desta Santa começou por iniciativa do, então, Cardeal Arcebispo de Cracóvia, Karol Wojtila, e, posteriormente, foi canonizada pelo mesmo Arcebisto, já então Papa João Paulo II.
Segundo os católicos, Jesus Cristo não apenas ensinou a irmã Faustina Kowalska os pontos fundamentais da confiança e da misericórdia para com os outros, mas também revelou maneiras especiais para vivenciar a respoata à Sua Misericórdia.
A isso chamam de devoção à Divina Misericórdia.
A palavra “devoção” significa o cumprimento das nossas promessas.
É uma entrega da vida ao Senhor, que é a própria Misericórdia.
Entregando as vidas à Divina Misericórdia – ao ao próprio Jesus Cristo – as pessoas tornam-se instrumento da Sua Misericórdia para com os outros, podendo assim vivificar o mandamento bíblico :
- “Sede misericordiosos como também vosso Pai é misericordioso”.(Lc.6,36).
MISERICÓRDIA NOS TEMPOS DE HOJE !(07)
“A Misericórdia é para todos os tempos, lugares e pessoas”.
Segundo algumas estatísticas, talvez optimistas, o Cristianismo vai crescendo ao ritmo de 40% ao ano.
A primeira virtude do Cristianismo é a Misericórdia, porque, a sua principal razão é o expoente do seu crescimento.
O Cristianismo difundiu-se através do mundo conhecido, governado por Roma.
Os Romanos oferciam sacrifícios aos seus deuses pagãos, mas não tinham uma razão para o fazer, porque não entendiam que Deus “não queria sacrifícios mas sim Misericórdia”.
Um Deus que amava a Criação, amava o seu povo e requeria que as pessoas se amasem umas às outras, o que seria para os Romanos uma ideia inesquecível.
Mas os Cristãos acreditavam que a Misericórdia era a expressão fundamental da sua Religião.
Também para os Romanos, era uma ideia extraordinária que o amor e a misericódia se estendessem para além da família e dos amigos.
A Cristandade era uma “Ideia Nova”, que era considerada como radical.
Para apreciar exactamente como esta ideia era radical, imaginemos por um momento o estabelecimento fisico e social das antigas cidades onde se foi radicando o Cristianismo.
Antioquia, por exemplo, onde os seguidores de Cristo primeiro se chamaram Cristãos, era, geograficamente pequena com uma densidade populacional de 117 habitantes por acre quadrado, enquanto agora Nova Yorque tem uma densidade populacional de 41 pessoa por acre quadrado, ou Toronto, no Canadá com 16 pessoas por acre quadrado.
Uma tal densidade populacional acarretava muitos problemas; apesar de haver muitos aquedutos, havia falta de água.
Enquanto os viajantes de hoje ficam maravilhados com os aquedutos romanos, todavia eles não tinham serviços sanitários.
Por toda parte havia pobreza, doenças e a morte, o que representava uma terrível miséria humana.
Com a alta percentage de mortalidade e a curta expectativa de longevidade, havia uma constante corrente de migrações.
Nestas circunstâncias de meio ambiente o Cristianismo conseguiu dar mais segurança e estabilidade, sobretudo pela assistência às viúvas e aos órfãos..Oferecia cuidados de enfermagem aos doentes, amizade e conforto aos prisioneiros e hospitalidade aos imigrantes que iam chegando.
E tudo isto era feito sem olhar a credos ou raças.
Os Cristãos eram os activistas sociais do seu tempo.
E todos esses serviços ajudavam a actualizar a economia romana.
Ora tudo isto começou há cerca de 2000 anos, e agora vejamos o que se passa actualmente.
Em 2007 havia 15,9 milhões de refugiados, dos quais 80% eram mulheres e crianças.
Nos Estados Unidos aproximadamente 38 milhões de pessoas têm problemas para arranjar o dinheiro suficiente para a sua subsistência.
Em 2007, cerca de 700.000 crianças passaram fome durante o ano.
Ainda hoje a Misericórdia é a virtude principal.
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EM 554, o Imperador Justiniano recapturou a Itália dos Ostrogodos, mas o país ficou muito enfraquecido e faminto. Devido aos esforços do Papa Gregório, a Itália recuperou, graças aos recursos dos estados papais, numa campanha de Misericórdia, alimentando milhares de pessoas famintas.
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