No dia da Ascensão, Jesus ordenou aos seus discípulos que fossem e anunciassem a Boa Nova, o Evangelho – conforme a palavra grega que a Bíblia utiliza. Eis o que nós fazemos, com este serviço espalhado por todo o mundo e utilizando todos os meios que a tecnologia da informação põe ao nosso alcance.
Mas que Boa Nova é essa? Qual é o seu cerne?
O texto evangélico que será proclamado na vigília pascal dá-nos a resposta: «Ressuscitou: não está aqui!» (Mc 18,6). Com efeito, «se (como diz S. Paulo) Cristo não tivesse ressuscitado, então a nossa pregação seria vã, vã também a nossa fé… e nós seríamos falsas testemunhas de Deus» (1 Co 15,14-15).
Durante quarenta dias, preparámo-nos para viver mais uma vez esta «Boa Nova», não como uma proclamação litúrgica mas como uma verdadeira «novidade», capaz de mudar as nossas vidas. Os textos que escutamos durante o tríduo pascal mostram-nos um Jesus amando sem limites e sofrendo na sua carne até ao aniquilamento total. É esse mesmo Jesus que aparecerá a Maria Madalena e aos apóstolos, vitorioso, ressuscitado, Senhor.
«Disso nós somos testemunhas», dirão os apóstolos (At 3,15). Que Deus nos conceda a graça de o podermos dizer também a nós próprios, aos nossos parentes, aos nossos vizinhos, «a toda a criatura» (Mc 16.15).
Com os votos de uma Santa e Feliz Páscoa
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