Oração do dia
Ó Deus, atendei como pai às preces do vosso povo; dai-nos a compreensão
dos nossos deveres e a força de cumpri-los. Por Nosso Senhor Jesus Cristo,
Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Evangelho (Marcos 1,21-28)
Acolhei a palavra de Deus não como palavra humana, mas como mensagem de
Deus, o que ela é, em verdade! (1Ts2,13).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
1 21 Jesus e seus discípulos dirigiram-se para Cafarnaum. E já no dia de sábado, Jesus entrou na sinagoga e pôs-se a ensinar.
22 Maravilhavam-se da sua doutrina, porque os ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas.
23 Ora, na sinagoga deles achava-se um homem possesso de um espírito imundo, que gritou:
24 "Que tens tu conosco, Jesus de Nazaré? Vieste perder-nos? Sei quem és: o Santo de Deus!
25 Mas Jesus intimou-o, dizendo: "Cala-te, sai deste homem!"
26 O espírito imundo agitou-o violentamente e, dando um grande grito, saiu.
27 Ficaram todos tão admirados, que perguntavam uns aos outros: "Que é isto? Eis um ensinamento novo, e feito com autoridade; além disso, ele manda até nos espíritos imundos e lhe obedecem!"
28 A sua fama divulgou-se logo por todos os arredores da Galiléia.
Palavra da Salvação.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
1 21 Jesus e seus discípulos dirigiram-se para Cafarnaum. E já no dia de sábado, Jesus entrou na sinagoga e pôs-se a ensinar.
22 Maravilhavam-se da sua doutrina, porque os ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas.
23 Ora, na sinagoga deles achava-se um homem possesso de um espírito imundo, que gritou:
24 "Que tens tu conosco, Jesus de Nazaré? Vieste perder-nos? Sei quem és: o Santo de Deus!
25 Mas Jesus intimou-o, dizendo: "Cala-te, sai deste homem!"
26 O espírito imundo agitou-o violentamente e, dando um grande grito, saiu.
27 Ficaram todos tão admirados, que perguntavam uns aos outros: "Que é isto? Eis um ensinamento novo, e feito com autoridade; além disso, ele manda até nos espíritos imundos e lhe obedecem!"
28 A sua fama divulgou-se logo por todos os arredores da Galiléia.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
PERSONALIDADES INCOMPATÍVEIS
A pergunta desesperada do homem possuído por um espírito imundo revela a incompatibilidade radical que existe entre Jesus e tudo quanto lhe é contrário. A frase "Que temos nós contigo, Jesus de Nazaré?" pode ser assim desdobrada: "Que existe em comum entre nós?"; "O que você está querendo fazer conosco?"; "Qual a sua intenção a nosso respeito?".
Evidentemente, entre Jesus e o espírito imundo nada havia em comum. Um libertava o ser humano, o outro o escravizava. Um recuperava as pessoas para Deus, já o outro as afastava sempre mais do projeto do Pai, numa aberta afronta a ele. Um restaurava no coração humano o sentido da vida fraterna e solidária, o outro, pelo contrário, gerava discórdia e divisão. Um encarnava a novidade da misericórdia de Deus, o outro insistia no caminho inconveniente da soberba. Por isso, a única intenção de Jesus era derrotar este espírito mau.
À ordem do Mestre, ele deixou o possesso, depois de agitá-lo violentamente e fazer grande alarido.
Esta é a imagem do que se passa no coração de cada um de nós: o mau espírito reluta em abandonar o espaço conquistado no nosso interior. Se não nos deixamos ajudar por Jesus, corremos o risco de permanecer escravos desse espírito do mal. O discipulado cristão exige que façamos a experiência de ser libertados pelo Mestre, pois é impossível compatibilizá-lo com as forças do mal que age dentro de nós.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta)
A pergunta desesperada do homem possuído por um espírito imundo revela a incompatibilidade radical que existe entre Jesus e tudo quanto lhe é contrário. A frase "Que temos nós contigo, Jesus de Nazaré?" pode ser assim desdobrada: "Que existe em comum entre nós?"; "O que você está querendo fazer conosco?"; "Qual a sua intenção a nosso respeito?".
Evidentemente, entre Jesus e o espírito imundo nada havia em comum. Um libertava o ser humano, o outro o escravizava. Um recuperava as pessoas para Deus, já o outro as afastava sempre mais do projeto do Pai, numa aberta afronta a ele. Um restaurava no coração humano o sentido da vida fraterna e solidária, o outro, pelo contrário, gerava discórdia e divisão. Um encarnava a novidade da misericórdia de Deus, o outro insistia no caminho inconveniente da soberba. Por isso, a única intenção de Jesus era derrotar este espírito mau.
À ordem do Mestre, ele deixou o possesso, depois de agitá-lo violentamente e fazer grande alarido.
Esta é a imagem do que se passa no coração de cada um de nós: o mau espírito reluta em abandonar o espaço conquistado no nosso interior. Se não nos deixamos ajudar por Jesus, corremos o risco de permanecer escravos desse espírito do mal. O discipulado cristão exige que façamos a experiência de ser libertados pelo Mestre, pois é impossível compatibilizá-lo com as forças do mal que age dentro de nós.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta)
Santo do
Dia / Comemoração
SANTO HILÁRIO
Hilário
era francês, acredita-se que tenha nascido no ano 315, de família rica e pagã,
recebendo educação e instrução privilegiada. Durante anos buscou na filosofia
as respostas para seus questionamentos em busca da Verdade. Mas só as encontrou
no Evangelho e então se converteu ao cristianismo. Hilário foi batizado aos
trinta anos de idade, junto com a esposa e a filha, Abrè, a quem amava
ternamente. A partir daí passou a levar uma vida familiar guiada pelos
preceitos cristãos. Este era um período de paz externa para a Igreja, que
precisava se fortalecer no seu próprio seio. Mas que, no entanto, se
apresentava cheia de pequenas rupturas internas, provocadas principalmente pela
chamada "heresia ariana", uma doutrina que negava a divindade de
Nosso Senhor Jesus Cristo. Foi justamente pela vida exemplar que levava, assim
como pelos conhecimentos intelectuais e espirituais que, povo e clero, o elegeram
bispo, convidando-o para o cargo. Era uma decisão difícil, pois um bispo alçado
da sua condição tinha que, obrigatoriamente abandonar a família para abraçar o
clero. Mas não vacilou e aceitou a incumbência e desafios que ela lhe trazia.
Foi consagrado bispo de Poitiers e lutou vigorosamente contra o arianismo.
Debate após debate, polêmica após polêmica com os hereges, sua defesa da Fé foi
se tornando conhecida e o respeito por sua atuação cada vez maior. Foi por isso
chamado "o Atanásio do Ocidente". Como ele, Hilário foi perseguido
pelos imperadores e sofreu o exílio. Enviado para o Oriente, não se sentiu
derrotado, aproveitou para estudar o grego e conhecer as comunidades cristãs
mais antigas e os ensinamentos dos maiores sábios da Igreja, o que só
fortaleceu sua missão. Corajoso, durante o exílio de cinco anos, escreveu
livros contra os imperadores Constâncio e Auxêncio. Também foi o autor de
diversas obras: sobre a Santíssima Trindade, Comentários sobre os Salmos, e
algumas obras cujos textos interpretou. Contribuindo intensamente para o
desenvolvimento da teologia da revelação. Hilário ficou realmente fascinado
pela liturgia oriental. Compôs hinos litúrgicos para familiarizar os fiéis com
a teologia e mantê-los mais intimamente unidos às celebrações. Pastor zeloso,
procurou, ao retornar para sua diocese na França, oferecer a seu rebanho o que
de melhor aprendera neste período de exílio. Mas nem por isso esqueceu a
família, cuja filha ele mesmo ministrou o sacramento do matrimônio e a esposa
ingressou num mosteiro, com seu auxílio e aprovação. Faleceu em 367, quando
passou a ser venerado como santo logo após seu último suspiro. Uma conhecida
frase sua mostra bem a coragem e a valentia com que viveu e atuou, enfrentando
hereges e poderosos: "Enganam-se os que acreditam que me farão calar.
Falarei pelos escritos e a palavra de Deus, que ninguém pode aprisionar, voará
livre". O Papa Pio IX, o canonizou e o honrou com o título de "Doutor
da Igreja", confirmando a sua celebração para o dia 13 de janeiro.
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