BOM DIA EVANGELHO
Exterior da sede de "Charlie
Hebdo" em Paris. Foto: Flickr de
ceedot (CC BY-NC-SA 2.0)
DIA 8 DE JANEIRO - QUINTA-FEIRA
SEMANA DA EPIFANIA (BRANCO, PREFÁCIO DA
EPIFANIA OU DO NATAL – OFÍCIO DO DIA)
Oração
do dia
Ó Deus,
pelo nascimento do vosso Filho, a aurora do vosso dia eterno despontou sobre
todas as nações. Concedei ao vosso povo conhecer a fulgurante glória do seu
redentor e por ele chegar à luz que não se extingue. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Evangelho
(Lucas 4,14-22)
O Espírito do Senhor repousa sobre mim e enviou-me a anunciar aos pobres
o Evangelho (Lc 4,18).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 4 14 Jesus então, cheio da força do Espírito, voltou para a Galiléia. E a sua fama divulgou-se por toda a região.
15 Ele ensinava nas sinagogas e era aclamado por todos.
16 Dirigiu-se a Nazaré, onde se havia criado. Entrou na sinagoga em dia de sábado, segundo o seu costume, e levantou-se para ler.
17 Foi-lhe dado o livro do profeta Isaías. Desenrolando o livro, escolheu a passagem onde está escrito:
18 “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu; e enviou-me para anunciar a boa nova aos pobres, para sarar os contritos de coração,
19 para anunciar aos cativos a redenção, aos cegos a restauração da vista, para pôr em liberdade os cativos, para publicar o ano da graça do Senhor”.
20 E enrolando o livro, deu-o ao ministro e sentou-se; todos quantos estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele.
21 Ele começou a dizer-lhes: “Hoje se cumpriu este oráculo que vós acabais de ouvir”.
22 Todos lhe davam testemunho e se admiravam das palavras de graça, que procediam da sua boca, e diziam: “Não é este o filho de José?” Palavra da Salvação.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 4 14 Jesus então, cheio da força do Espírito, voltou para a Galiléia. E a sua fama divulgou-se por toda a região.
15 Ele ensinava nas sinagogas e era aclamado por todos.
16 Dirigiu-se a Nazaré, onde se havia criado. Entrou na sinagoga em dia de sábado, segundo o seu costume, e levantou-se para ler.
17 Foi-lhe dado o livro do profeta Isaías. Desenrolando o livro, escolheu a passagem onde está escrito:
18 “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu; e enviou-me para anunciar a boa nova aos pobres, para sarar os contritos de coração,
19 para anunciar aos cativos a redenção, aos cegos a restauração da vista, para pôr em liberdade os cativos, para publicar o ano da graça do Senhor”.
20 E enrolando o livro, deu-o ao ministro e sentou-se; todos quantos estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele.
21 Ele começou a dizer-lhes: “Hoje se cumpriu este oráculo que vós acabais de ouvir”.
22 Todos lhe davam testemunho e se admiravam das palavras de graça, que procediam da sua boca, e diziam: “Não é este o filho de José?” Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
UNGIDO DO SENHOR
A profecia de Isaías, lida na sinagoga de Nazaré, pode ser tomada como o discurso programático das atividades de Jesus e como expressão da consciência que ele tinha da sua vocação e missão.
A evocação do Ungido do Senhor aponta para a origem de Jesus e de sua missão. Seu messianismo tinha origem no Pai, de quem provinha uma tarefa precisa, a ser realizada em favor da humanidade. Foi ele Pai quem o constituiu Messias e lhe conferiu poderes para fazer o Reino acontecer na história humana.
O elenco de atividades do Messias anunciado pelo profeta corresponde ao conjunto das ações de Jesus. Tudo quando fez, consistiu em reavivar a esperança no coração dos pobres. Estes eram as principais vítimas do anti-Reino, por seu sistema de exclusão e de opressão. Por isso, o senhorio de Deus, experimentado por Jesus em sua própria vida, deveria ser estendido, em primeiro lugar, aos pobres. Pela ação de Jesus, os feridos pela injustiça seriam curados; os prisioneiros do pecado e do egoísmo recuperariam a liberdade, convertendo-se ao amor. A cegueira, que impede as pessoas de descobrirem os caminhos de Deus, seria superada. Aos massacrados pela opressão, seria proclamada a libertação. Enfim, para todos, seria oferecida a possibilidade de restaurar sua amizade com Deus. A atividade de Jesus, portanto, foi a realização das antigas profecias.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor).
A profecia de Isaías, lida na sinagoga de Nazaré, pode ser tomada como o discurso programático das atividades de Jesus e como expressão da consciência que ele tinha da sua vocação e missão.
A evocação do Ungido do Senhor aponta para a origem de Jesus e de sua missão. Seu messianismo tinha origem no Pai, de quem provinha uma tarefa precisa, a ser realizada em favor da humanidade. Foi ele Pai quem o constituiu Messias e lhe conferiu poderes para fazer o Reino acontecer na história humana.
O elenco de atividades do Messias anunciado pelo profeta corresponde ao conjunto das ações de Jesus. Tudo quando fez, consistiu em reavivar a esperança no coração dos pobres. Estes eram as principais vítimas do anti-Reino, por seu sistema de exclusão e de opressão. Por isso, o senhorio de Deus, experimentado por Jesus em sua própria vida, deveria ser estendido, em primeiro lugar, aos pobres. Pela ação de Jesus, os feridos pela injustiça seriam curados; os prisioneiros do pecado e do egoísmo recuperariam a liberdade, convertendo-se ao amor. A cegueira, que impede as pessoas de descobrirem os caminhos de Deus, seria superada. Aos massacrados pela opressão, seria proclamada a libertação. Enfim, para todos, seria oferecida a possibilidade de restaurar sua amizade com Deus. A atividade de Jesus, portanto, foi a realização das antigas profecias.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor).
Santo do dia
Santo
Apolinário
Claudius
Apollinaris, Bispo de Hierápolis em Phrygia. Era um notável professor do
cristianismo no segundo
século. Seus escritos em defeza da fé católica impediu vários erros, inclusive
as heresias dos Encratites e dos Montanistas. Sua filosofia descrevia as raízes
do erro e foi um notável defensor da fé. Seu mais famoso trabalho “A Apologia
dos Cristãos” foi escrito para
o Imperador Marcus Aurelius cerca de 175 DC. Neste trabalho ele descreve um
milagre que trouxe a vitória do Imperador contra os Germanos com o seu exército
cercado na Morávia, e ameaçado de aniquilação, não fosse um milagre atribuído
por Apolinário, às orações
da 12a Legião, a sua maioria cristãos.
Santo Apolinário enumera vários benefícios que a cristandade deu a sociedade romana e pede ao Imperador que não perseguisse e punisse os seguidores do cristianismo, o que resultou em uma publicação de um Edito do Imperador proibindo a perseguição dos cristãos apenas por sua religião. Infelizmente, nenhum dos seus outros trabalhos sobreviveu ao tempo. Faleceu em 180 DC. Sua festa é celebrada no dia 8 de janeiro .
Santo Apolinário enumera vários benefícios que a cristandade deu a sociedade romana e pede ao Imperador que não perseguisse e punisse os seguidores do cristianismo, o que resultou em uma publicação de um Edito do Imperador proibindo a perseguição dos cristãos apenas por sua religião. Infelizmente, nenhum dos seus outros trabalhos sobreviveu ao tempo.
tjl@ - www.paulinas.org.br – Vatican.va
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