BOM DIA EVANGELHO
DIA 2 DE JANEIRO - SEXTA-FEIRA
SANTOS BASÍLIO E GREGÓRIO *BISPOS E DOUTORES
(BRANCO, PREFÁCIO DO NATAL OU DOS PASTORES – OFÍCIO DA MEMÓRIA)
(BRANCO, PREFÁCIO DO NATAL OU DOS PASTORES – OFÍCIO DA MEMÓRIA)
Católicos devem buscar a bênção de Deus para
2015 com oração, não nas superstições de ano novo(MAIS COMENTÁRIOS-
ACIDIGITAL.COM)
Antífona de entrada:
Velarei
sobre as minhas ovelhas, diz o Senhor; chamarei um pastor que as conduza e
serei o seu Deus (Ez 34 11.23s).
Oração do dia
Ó Deus,
que iluminastes a vossa Igreja com o exemplo e a doutrina de são Basílio e são
Gregório Nazianzeno, fazei-nos buscar humildemente a vossa verdade e segui-la
com amor em nossa vida. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade
do Espírito Santo.
Evangelho (João 1,19-28)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Depois de ter falado, no passado, aos nossos pais, pelos profetas, muitas vezes, em nossos dias Deus falou-nos por seu Filho (Hb 1,1s).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
1 19 Este foi o testemunho de João, quando os judeus lhe enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para perguntar-lhe: “Quem és tu?”
20 Ele fez esta declaração que confirmou sem hesitar: “Eu não sou o Cristo”.
21 “Pois, então, quem és?”, perguntaram-lhe eles. “És tu Elias?” Disse ele: “Não o sou. És tu o profeta?” Ele respondeu: “Não”.
22 Perguntaram-lhe de novo: “Dize-nos, afinal, quem és, para que possamos dar uma resposta aos que nos enviaram. Que dizes de ti mesmo?”
23 Ele respondeu: “Eu sou a voz que clama no deserto: ‘Endireitai o caminho do Senhor’, como o disse o profeta Isaías”.
24 Alguns dos emissários eram fariseus.
25 Continuaram a perguntar-lhe: “Como, pois, batizas, se tu não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta?”
26 João respondeu: “Eu batizo com água, mas no meio de vós está quem vós não conheceis.
27 Esse é quem vem depois de mim; e eu não sou digno de lhe desatar a correia do calçado”.
28 Este diálogo se passou em Betânia, além do Jordão, onde João estava batizando.
Palavra da Salvação.
Depois de ter falado, no passado, aos nossos pais, pelos profetas, muitas vezes, em nossos dias Deus falou-nos por seu Filho (Hb 1,1s).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
1 19 Este foi o testemunho de João, quando os judeus lhe enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para perguntar-lhe: “Quem és tu?”
20 Ele fez esta declaração que confirmou sem hesitar: “Eu não sou o Cristo”.
21 “Pois, então, quem és?”, perguntaram-lhe eles. “És tu Elias?” Disse ele: “Não o sou. És tu o profeta?” Ele respondeu: “Não”.
22 Perguntaram-lhe de novo: “Dize-nos, afinal, quem és, para que possamos dar uma resposta aos que nos enviaram. Que dizes de ti mesmo?”
23 Ele respondeu: “Eu sou a voz que clama no deserto: ‘Endireitai o caminho do Senhor’, como o disse o profeta Isaías”.
24 Alguns dos emissários eram fariseus.
25 Continuaram a perguntar-lhe: “Como, pois, batizas, se tu não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta?”
26 João respondeu: “Eu batizo com água, mas no meio de vós está quem vós não conheceis.
27 Esse é quem vem depois de mim; e eu não sou digno de lhe desatar a correia do calçado”.
28 Este diálogo se passou em Betânia, além do Jordão, onde João estava batizando.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
UMA DEFINIÇÃO DE IDENTIDADE
João Batista teve sua parcela de colaboração no projeto de Deus, com uma tarefa aparentemente simples: anunciar a chegada do Messias e predispor o povo para acolhê-lo. Contudo, defrontou-se com sérias dificuldades. A maior delas tocava sua identidade de Precursor. Sua figura ascética levava as pessoas a tomá-lo por Messias. Ele, porém, se esforçava para explicar não ser o Cristo, nem pretender sê-lo, reconhecendo-se apenas como uma voz clamando para que as pessoas se preparassem para a vinda do Messias.
João definia sua identidade confrontando-se com o Messias, que ele nem conhecia. Tinha consciência da superioridade daquele que viria depois dele. Por isso, na sua humildade, reconhecia não ser digno nem mesmo de curvar-se para desatar-lhe as correias da sandálias. Essa consciência mantinha-o livre da tentação de usurpar uma posição que não lhe pertencia.
O realismo de João não o impedia de realizar seu ministério com simplicidade. Ele não era um concorrente do Messias. Não agia por iniciativa própria; apenas fazia o que lhe fora pedido por Deus. Seu compromisso com ele impedia-o de extrapolar os limites do seu ministério. Sua figura só tinha importância por causa do Messias que estava para vir.
Foi a humildade de João que fez dele um grande homem, pois a verdadeira grandeza consiste em reconhecer a própria indignidade diante do Pai e colocar-se a serviço dele.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
João Batista teve sua parcela de colaboração no projeto de Deus, com uma tarefa aparentemente simples: anunciar a chegada do Messias e predispor o povo para acolhê-lo. Contudo, defrontou-se com sérias dificuldades. A maior delas tocava sua identidade de Precursor. Sua figura ascética levava as pessoas a tomá-lo por Messias. Ele, porém, se esforçava para explicar não ser o Cristo, nem pretender sê-lo, reconhecendo-se apenas como uma voz clamando para que as pessoas se preparassem para a vinda do Messias.
João definia sua identidade confrontando-se com o Messias, que ele nem conhecia. Tinha consciência da superioridade daquele que viria depois dele. Por isso, na sua humildade, reconhecia não ser digno nem mesmo de curvar-se para desatar-lhe as correias da sandálias. Essa consciência mantinha-o livre da tentação de usurpar uma posição que não lhe pertencia.
O realismo de João não o impedia de realizar seu ministério com simplicidade. Ele não era um concorrente do Messias. Não agia por iniciativa própria; apenas fazia o que lhe fora pedido por Deus. Seu compromisso com ele impedia-o de extrapolar os limites do seu ministério. Sua figura só tinha importância por causa do Messias que estava para vir.
Foi a humildade de João que fez dele um grande homem, pois a verdadeira grandeza consiste em reconhecer a própria indignidade diante do Pai e colocar-se a serviço dele.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Alimentados
pela eucaristia, nós vos pedimos, ó Deus, que, seguindo o exemplo de são
Basílio e são Gregório, procuremos proclamar a fé que abraçaram e praticar a
doutrina que ensinaram. Por Cristo, nosso Senhor.
São
Basílio, o grande
Nasceu em 329 na
Caesarea, na Moderna Turquia. Seu pai, sua mãe e 4 de seus irmãos foram
canonizados incluindo o grande São Gregório de Nyssa. Bisneto de Santa Macrina,
a velha. Ele nasceu nobre e ainda jovem já era notável como organizador de
resgate das famílias durante as várias pragas e fome da época. Estudou em
Constantinopla e era amigo de São Gregório de Nazianus. Dirigiu uma escola de
oratória e leis na Caesarea.
Era um notável orador e tinha tanto sucesso que ficou tentado pelo orgulho. Com medo deste orgulho sobrepujar sua piedade, ele vendeu tudo que tinha e foi ser um monge.
Fundou monastérios e escreveu regras para serem seguidas pelos monges no deserto. Ele é considerado o fundador do monasticismo oriental tal qual São Benedito de Nursia é o fundador do monasticismo ocidental.
Era um notável orador e tinha tanto sucesso que ficou tentado pelo orgulho. Com medo deste orgulho sobrepujar sua piedade, ele vendeu tudo que tinha e foi ser um monge.
Fundou monastérios e escreveu regras para serem seguidas pelos monges no deserto. Ele é considerado o fundador do monasticismo oriental tal qual São Benedito de Nursia é o fundador do monasticismo ocidental.
Entretanto São Basílio
não permitia extrema austeridade e muito jejum porque julgava que era
necessário força para trabalhar, o que julgava de extrema importância. Também
expressava sua preferencia por uma vida na comunidade em vez de uma vida de
eremita, argumentando que a vida do cristão era de amor mutuo e servir o
próximo e a sua comunidade. Assim a sua regras eram flexíveis e permitiam a
fundação de hospitais, escolas e hotéis para monges em viagem e casas para os
monges que trabalhavam. Por outro lado, os perigos do ativismo eram
contrabalançado por uma forte ênfase na contemplação. Sua regras são seguidas
até hoje na Igreja Oriental. Ele escreveu vários tratados sobre a natureza da
Santíssima Trindade e de Jesus. Escreveu também as ‘Regras longas"
(Regulae fuius tractatae) e a "Regras Breves" (regulae brevius
tractatae), uma espécie de breviário. Foi nomeado Arcebispo da Caesarea e dizia
missa e pregava para multidões duas vezes ao dia. Foi indicado Doutor da Igreja
e Pai da Igreja Grega. Faleceu em 14 de junho de 379 de causas naturais. É o
padroeiro da Rússia, e dos administradores de hospitais. Na arte litúrgica da
Igreja é representado com uma pomba ou com um fogo sobrenatural ao seu lado. Sua festa é celebrada no Ocidente no dia 2 de
janeiro.
TJL@ - WWW.PAULINAS.ORG.BR –VATICAN.VA - http://www.cademeusanto.com.br/sao_basilio.htm
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