Bom
dia
evangelho
01
de junho – Ano da Misericórdia
Dia Litúrgico: Quarta-feira da 9ª semana do Tempo Comum
Papa Francisco, São João Paulo II e Cardeal Jean
Louis Tauran / ACI e Blanca Ruíz
MADRI, 30 Mai. 16 / 04:00 pm (ACIdigital.com).- O
Cardeal Jean Louis Tauran, Presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo
Inter-religioso e encarregado de anunciar ao mundo em 2013 a eleição do Papa
Francisco, afirmou que o Pontífice poderia cumprir o sonho de São João Paulo II
de chegar a Moscou.
Evangelho (Mc 12,18-27)
Uns saduceus, os quais
dizem não existir ressurreição, aproximaram-se de Jesus e lhe perguntaram: « Mestre,
Moisés deixou-nos escrito: ‘Se alguém tiver um irmão e este morrer, deixando a
mulher sem filhos, ele deve casar-se com a mulher para dar descendência ao
irmão’. Havia sete irmãos. O mais velho casou-se com uma mulher e morreu sem
deixar descendência. O segundo, então, casou-se com ela e igualmente morreu sem
deixar descendência. A mesma coisa aconteceu com o terceiro. E nenhum dos sete
irmãos deixou descendência. Depois de todos, morreu também a mulher. Na
ressurreição, quando ressuscitarem, ela será a esposa de qual deles? Pois os
sete a tiveram por esposa?».
Jesus respondeu: « Acaso não estais errados, porque não compreendeis as Escrituras, nem o poder de Deus? Quando ressuscitarem dos mortos, os homens e as mulheres não se casarão; serão como anjos no céu. Quanto à ressurreição dos mortos, não lestes, no livro de Moisés, na passagem da sarça ardente, como Deus lhe falou: ‘Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó! ’ Ele é Deus não de mortos, mas de vivos! Estais muito errados».
Jesus respondeu: « Acaso não estais errados, porque não compreendeis as Escrituras, nem o poder de Deus? Quando ressuscitarem dos mortos, os homens e as mulheres não se casarão; serão como anjos no céu. Quanto à ressurreição dos mortos, não lestes, no livro de Moisés, na passagem da sarça ardente, como Deus lhe falou: ‘Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó! ’ Ele é Deus não de mortos, mas de vivos! Estais muito errados».
«Ele é Deus não de mortos, mas de vivos»
Pbro. D. Federico Elías ALCAMÁN Riffo (Puchuncaví - Valparaíso, Chile)
Hoje, a Santa Igreja nos põe em
nossa consideração pela palavra de Cristo a realidade da ressurreição e as
propriedades dos corpos ressuscitados. Por conseguinte, o Evangelho narra-nos o
encontro de Jesus com os saduceus, os que por meio de um caso hipotético
distorcido apresentam-lhe uma dificuldade a respeito da ressurreição dos
mortos, verdade na qual eles não acreditavam.
Dizem-lhe que, se uma mulher enviuvar sete vezes, « ela será a esposa de qual deles? ( dos sete esposos)» (Mc 12, 23). Procuram, desse jeito, ridicularizar a doutrina de Jesus. Mas, o Senhor desfaz a dificuldade expondo que, «quando ressuscitarem dos mortos, os homens e as mulheres não se casarão; serão como anjos no céu» (Mc 12,25).
Assim, nosso Senhor aproveita a circunstância para afirmar a existência da ressurreição, citando o que Deus lhe disse a Moisés no episódio da sarça: «Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó», e acrescenta: «Ele é Deus não de mortos, mas de vivos» (Mc 12,26-27). Jesus lhes reprova quanto estão errados, já que não entendem a Escritura nem o poder de Deus; e ainda mais, esta verdade já estava revelada no Antigo Testamento: assim o ensinaram Isaias, a mãe dos Macabeus, Job e outros.
Santo Agostinho descrevia a vida como eterna e amorosa comunhão: «não padeceras aí limites nem estreiteza ao possuir tudo; terás tudo e teu irmão terá tudo também, porque vós, tu e ele, os convertereis em um só, e este único todo também terá a Aquele que os possua a ambos».
Nós, longe de duvidar das Escrituras e do poder misericordioso de Deus, aderimos com a mente e o coração a essa verdade esperançosa, gozamos de não ficar frustrados na nossa sede de vida, plena e eterna, a qual é confirmada no mesmo Deus, em sua glória e felicidade. Diante deste convite divino, fica-nos fomentar as nossas ânsias de ver a Deus, o nosso desejo de estar para sempre reinando junto a Ele.
Dizem-lhe que, se uma mulher enviuvar sete vezes, « ela será a esposa de qual deles? ( dos sete esposos)» (Mc 12, 23). Procuram, desse jeito, ridicularizar a doutrina de Jesus. Mas, o Senhor desfaz a dificuldade expondo que, «quando ressuscitarem dos mortos, os homens e as mulheres não se casarão; serão como anjos no céu» (Mc 12,25).
Assim, nosso Senhor aproveita a circunstância para afirmar a existência da ressurreição, citando o que Deus lhe disse a Moisés no episódio da sarça: «Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó», e acrescenta: «Ele é Deus não de mortos, mas de vivos» (Mc 12,26-27). Jesus lhes reprova quanto estão errados, já que não entendem a Escritura nem o poder de Deus; e ainda mais, esta verdade já estava revelada no Antigo Testamento: assim o ensinaram Isaias, a mãe dos Macabeus, Job e outros.
Santo Agostinho descrevia a vida como eterna e amorosa comunhão: «não padeceras aí limites nem estreiteza ao possuir tudo; terás tudo e teu irmão terá tudo também, porque vós, tu e ele, os convertereis em um só, e este único todo também terá a Aquele que os possua a ambos».
Nós, longe de duvidar das Escrituras e do poder misericordioso de Deus, aderimos com a mente e o coração a essa verdade esperançosa, gozamos de não ficar frustrados na nossa sede de vida, plena e eterna, a qual é confirmada no mesmo Deus, em sua glória e felicidade. Diante deste convite divino, fica-nos fomentar as nossas ânsias de ver a Deus, o nosso desejo de estar para sempre reinando junto a Ele.
SANTO DO DIA
SÃO JUSTINO
Justino nasceu no ano 103. Tinha origem latina
e seu pai se chamava Prisco. Ele foi educado e se formou nas melhores escolas
do seu tempo, cursando filosofia e especializando-se nas teorias de Platão, um
grande filósofo grego. Tinha alma de eremita e abandonou a civilização para
viver na solidão. Anos mais tarde, acompanhou uma sangrenta perseguição aos
cristãos, conversou com outros deles e acabou se convertendo. Foi batizado no
ano 130 na cidade de Efeso, instante em que substituiu a filosofia de Platão
pela verdade de Cristo. No ano seguinte estava em Roma e evangelizava entre os
letrados, pois esse era o mundo onde melhor transitava. Era um missionário
filósofo. Deixou muitos livros importantes cujos ensinamentos influenciaram e
ainda estão presentes na catequese e na doutrina da Igreja. Seus registros
fornecem importantes informações sobre ritos e administração dos Sacramentos na
Igreja primitiva. Escreveu, defendeu e argumentou em favor do Cristianismo e
por isto foi considerado de tal modo ilegal que foi vítima da denúncia de um
filósofo pagão, o qual levou-o ao tribunal. Acabou flagelado e decapitado em
164 na cidade de Roma, junto com outros companheiros que como ele testemunharam
sua fé em Cristo.(Colaboração: Padre Evaldo César de
Souza, CSsR)
REFLEXÃO Justino procurou a unidade e a conciliação entre paganismo e
cristianismo, entre filosofia e revelação. Homem culto e dotado de grande fé,
Justino lançou as bases de uma verdadeira filosofia cristã. Foi um leigo
interessado pelos assuntos da fé e foi martirizado por defender a verdade e a
fidelidade ao Evangelho.
tjl@ - Aciidigital.com –
http://www.a12.com/santuario-nacional/- http://evangeli.net/evangelho/