terça-feira, 31 de maio de 2016

BOM Dia Evangelho - 01.junho - terça-feira

Bom dia evangelho

01 de junho – Ano da Misericórdia
Dia Litúrgico: Quarta-feira da 9ª semana do Tempo Comum
Papa Francisco, São João Paulo II e Cardeal Jean Louis Tauran / ACI e Blanca Ruíz
MADRI, 30 Mai. 16 / 04:00 pm (ACIdigital.com).- O Cardeal Jean Louis Tauran, Presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso e encarregado de anunciar ao mundo em 2013 a eleição do Papa Francisco, afirmou que o Pontífice poderia cumprir o sonho de São João Paulo II de chegar a Moscou.

ORAÇÃO Deus eterno e todo-poderoso, que destes a São Justino a graça de lutar pela justiça até a morte, concedei-nos, por sua intercessão, suportar por vosso amor as adversidades, e correr ao encontro de vós que sois a nossa vida. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

Evangelho (Mc 12,18-27)
Uns saduceus, os quais dizem não existir ressurreição, aproximaram-se de Jesus e lhe perguntaram: « Mestre, Moisés deixou-nos escrito: ‘Se alguém tiver um irmão e este morrer, deixando a mulher sem filhos, ele deve casar-se com a mulher para dar descendência ao irmão’. Havia sete irmãos. O mais velho casou-se com uma mulher e morreu sem deixar descendência. O segundo, então, casou-se com ela e igualmente morreu sem deixar descendência. A mesma coisa aconteceu com o terceiro. E nenhum dos sete irmãos deixou descendência. Depois de todos, morreu também a mulher. Na ressurreição, quando ressuscitarem, ela será a esposa de qual deles? Pois os sete a tiveram por esposa?». 
Jesus respondeu: « Acaso não estais errados, porque não compreendeis as Escrituras, nem o poder de Deus? Quando ressuscitarem dos mortos, os homens e as mulheres não se casarão; serão como anjos no céu. Quanto à ressurreição dos mortos, não lestes, no livro de Moisés, na passagem da sarça ardente, como Deus lhe falou: ‘Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó! ’ Ele é Deus não de mortos, mas de vivos!  Estais muito errados».
«Ele é Deus não de mortos, mas de vivos»
Pbro. D. Federico Elías ALCAMÁN Riffo (Puchuncaví - Valparaíso, Chile)
Hoje, a Santa Igreja nos põe em nossa consideração pela palavra de Cristo a realidade da ressurreição e as propriedades dos corpos ressuscitados. Por conseguinte, o Evangelho narra-nos o encontro de Jesus com os saduceus, os que por meio de um caso hipotético distorcido apresentam-lhe uma dificuldade a respeito da ressurreição dos mortos, verdade na qual eles não acreditavam.
Dizem-lhe que, se uma mulher enviuvar sete vezes, « ela será a esposa de qual deles? ( dos sete esposos)» (Mc 12, 23).  Procuram, desse jeito, ridicularizar a doutrina de Jesus. Mas, o Senhor desfaz a dificuldade expondo que, «quando ressuscitarem dos mortos, os homens e as mulheres não se casarão; serão como anjos no céu» (Mc 12,25). 
Assim, nosso Senhor aproveita a circunstância para afirmar a existência da ressurreição, citando o que Deus lhe disse a Moisés no episódio da sarça: «Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó», e acrescenta: «Ele é Deus não de mortos, mas de vivos» (Mc 12,26-27). Jesus lhes reprova quanto estão errados, já que não entendem a Escritura nem o poder de Deus; e ainda mais, esta verdade já estava revelada no Antigo Testamento: assim o ensinaram Isaias, a mãe dos Macabeus, Job e outros.
Santo Agostinho descrevia a vida como eterna e amorosa comunhão: «não padeceras aí limites nem estreiteza ao possuir tudo; terás tudo e teu irmão terá tudo também, porque vós, tu e ele, os convertereis em um só, e este único todo também terá a Aquele que os possua a ambos». 
Nós, longe de duvidar das Escrituras e do poder misericordioso de Deus, aderimos com a mente e o coração a essa verdade esperançosa, gozamos de não ficar frustrados na nossa sede de vida, plena e eterna, a qual é confirmada no mesmo Deus, em sua glória e felicidade. Diante deste convite divino, fica-nos  fomentar as nossas ânsias de ver a Deus, o nosso desejo de estar para sempre reinando junto a Ele.
SANTO DO DIA
SÃO JUSTINO
Justino nasceu no ano 103. Tinha origem latina e seu pai se chamava Prisco. Ele foi educado e se formou nas melhores escolas do seu tempo, cursando filosofia e especializando-se nas teorias de Platão, um grande filósofo grego. Tinha alma de eremita e abandonou a civilização para viver na solidão. Anos mais tarde, acompanhou uma sangrenta perseguição aos cristãos, conversou com outros deles e acabou se convertendo. Foi batizado no ano 130 na cidade de Efeso, instante em que substituiu a filosofia de Platão pela verdade de Cristo. No ano seguinte estava em Roma e evangelizava entre os letrados, pois esse era o mundo onde melhor transitava. Era um missionário filósofo. Deixou muitos livros importantes cujos ensinamentos influenciaram e ainda estão presentes na catequese e na doutrina da Igreja. Seus registros fornecem importantes informações sobre ritos e administração dos Sacramentos na Igreja primitiva. Escreveu, defendeu e argumentou em favor do Cristianismo e por isto foi considerado de tal modo ilegal que foi vítima da denúncia de um filósofo pagão, o qual levou-o ao tribunal. Acabou flagelado e decapitado em 164 na cidade de Roma, junto com outros companheiros que como ele testemunharam sua fé em Cristo.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO Justino procurou a unidade e a conciliação entre paganismo e cristianismo, entre filosofia e revelação. Homem culto e dotado de grande fé, Justino lançou as bases de uma verdadeira filosofia cristã. Foi um leigo interessado pelos assuntos da fé e foi martirizado por defender a verdade e a fidelidade ao Evangelho.
tjl@ - Aciidigital.com – http://www.a12.com/santuario-nacional/- http://evangeli.net/evangelho/


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