ORAÇÃO
Mesmo não
tendo a dignidade dos santos, intercedei por nós, são Pacômio, para que fiéis a
doutrina da Igreja possamos ser orientados pelo Espírito Santo em todas nossas
decisões. Concedei-nos a pureza da vida, da mente e do espírito, o dom da
oração e da penitência, da obediência e da fortaleza. Por Cristo nosso Senhor,
damos glória pela sua vida e pelas vidas dos tantos monges que vos seguiram por
amar a Deus sobre todas as coisas. Amém.
Os seus discípulos disseram: « Agora,
sim, falas abertamente, e não em figuras. Agora vemos que conheces tudo e não
precisas que ninguém te faça perguntas. Por isso acreditamos que saíste de
junto de Deus!». Jesus respondeu: « Credes agora? Eis que vem a hora, e já chegou, em que vos dispersareis, cada um para
seu lado, e me deixareis sozinho. Mas eu não estou só. O Pai está sempre
comigo. Eu vos disse estas coisas para que, em mim, tenhais a paz. No mundo
tereis aflições. Mas tende coragem! Eu venci
o mundo».
«Mas tende coragem! Eu venci o mundo»
Rev. D. Jordi CASTELLET i Sala
(Sant Hipòlit de Voltregà, Barcelona, Espanha)
Hoje podemos ter a sensação de que
o mundo da fé em Cristo se debilita. Existem várias notícias que vão contra a
fortaleza que quereríamos receber de uma vida fundamentada integramente no
Evangelho. Os valores do consumismo, do capitalismo, da sensualidade e do
materialismo estão em voga e em contra de tudo o que suponha pôr-se em sintonia
com as exigências evangélicas. Não obstante, este conjunto de valores e de
formas de entender a vida não nos dão nem a plenitude pessoal nem a paz, mas
apenas trazem mais mau estar e inquietude interior. Não será por isso que,
hoje, as pessoas que vão pela rua enferrujadas, fechadas e preocupadas com um
futuro que não vêm nada claro, precisamente porque o hipotecaram ao preço de um
carro, de um apartamento ou de umas férias que, de fato, não se podem permitir?
As palavras de Jesus convidam-nos à confiança: «Eu venci o mundo» (Jo 16,33), quer dizer, pela sua Paixão, Morte e Ressurreição alcançou a vida eterna, aquela que não tem obstáculos, aquela que não tem limite e superou todas as dificuldades.
Os de Cristo vencemos as dificuldades tal e como Ele as venceu, apesar de na nossa vida também termos de passar por sucessivas mortes e ressurreições, nunca desejadas mas assumidas pelo próprio Mistério Pascal de Cristo. Por acaso não são “mortes” a perca de um amigo, a separação da pessoa amada, o fracasso de um projeto ou as limitações que experimentamos por causa da nossa fragilidade humana?
Mas «em tudo isso, somos mais que vencedores, graças àquele que nos amou» (Rom 8,37). Sejamos testemunhas do amor de Deus, porque Ele em nós «fez (…) grandes coisas» (Lc 1,49) e deu-nos a sua ajuda para superar todas as dificuldades, inclusivamente a da morte, porque Cristo nos comunica o seu Espírito Santo.
As palavras de Jesus convidam-nos à confiança: «Eu venci o mundo» (Jo 16,33), quer dizer, pela sua Paixão, Morte e Ressurreição alcançou a vida eterna, aquela que não tem obstáculos, aquela que não tem limite e superou todas as dificuldades.
Os de Cristo vencemos as dificuldades tal e como Ele as venceu, apesar de na nossa vida também termos de passar por sucessivas mortes e ressurreições, nunca desejadas mas assumidas pelo próprio Mistério Pascal de Cristo. Por acaso não são “mortes” a perca de um amigo, a separação da pessoa amada, o fracasso de um projeto ou as limitações que experimentamos por causa da nossa fragilidade humana?
Mas «em tudo isso, somos mais que vencedores, graças àquele que nos amou» (Rom 8,37). Sejamos testemunhas do amor de Deus, porque Ele em nós «fez (…) grandes coisas» (Lc 1,49) e deu-nos a sua ajuda para superar todas as dificuldades, inclusivamente a da morte, porque Cristo nos comunica o seu Espírito Santo.
SANTO
DO DIA
SÃO PACÔMIO
S. Pacômio nasceu em 287 no Egito, filho de pais pagãos. Tendo ingressado no
exército, aos 20 anos foi feito prisioneiro em Tebas. Numa noite, algumas
pessoas trouxeram para ele alimento em nome do Deus dos
cristãos. Pacômio sentiu-se sensibilizado e pediu a Deus que o libertasse.
Obtida a liberdade, ingressou numa comunidade religiosa cristã, onde recebeu o
batismo. Ao perceber a força do cristianismo, Pacômio introduziu a vida
monástica comum baseada na disciplina e na autoridade, substituindo os
anacoretas. Os anacoretas eram os monges que viviam sozinhos no deserto. Os
problemas desta vida individualizada começaram a se tornar insustentáveis.
Pacômio resolveu fundar um mosteiro, com regras definidas, onde todos pudessem viver
em comunidade. O mosteiro tinha uma estrutura rígida, baseada na disciplina e
na obediência. Era formado por vários edifícios ou casas, construídas dentro de
muralhas. Havia também uma igreja, um refeitório, uma cozinha, uma hospedaria e
uma biblioteca. A base da vida religiosa era constituída pela castidade,
pobreza e obediência ao superior. Pontualidade, silêncio, disciplina, recitação
de certas preces, algumas penitências, tudo isso fazia parte do dia a dia de um
mosteiro. São Pacômio morreu em 348, Na época os mosteiros por ele fundados
abrigavam cerca de sete mil monges. (Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO São Pacômio é considerado o fundador dos mosteiros. Sua vida foi
dedicada a organizar a vida comunitária, equilibrando oração, trabalhos e
estudos. Graças a ele, a vida cristã cresceu fortemente em todo o mundo e até
hoje temos o testemunho de muitos monges santos que nos ajudam a aproximar de
Deus. Rezemos hoje por todos os homens e mulheres que, nos mosteiros, rezam e
trabalham para a construção do Reino de Deus.
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