domingo, 15 de maio de 2016

bom dia evangelho - 16.maio - segunda-feira

Bom dia evangelho

16 de maio
Dia Litúrgico: Segunda-feira da 7ª semana do Tempo Comum

ORAÇÃO Senhor, nós vos louvamos hoje dizendo com o Salmista: Aleluia! Feliz o homem que teme ao Senhor e se compraz com seus mandamentos! Sua descendência será poderosa na terra, a descendência dos retos será abençoada. Na sua casa há abundância e riqueza, sua justiça permanece para sempre. Ele brilha na treva como luz, ele é piedade, compaixão e justiça.

Evangelho (Mc 9,14-29)
 Quando voltaram para junto dos discípulos, encontraram-nos rodeados por uma grande multidão, e os escribas discutiam com eles. Logo que a multidão viu Jesus, ficou admirada e correu para saudá-lo. Jesus perguntou: «Que estais discutindo?». Alguém da multidão respondeu-lhe: «Mestre, eu trouxe a ti o meu filho que tem um espírito mudo. Cada vez que o espírito o agride, joga-o no chão, e ele começa a espumar, range os dentes e fica completamente duro. Eu pedi aos teus discípulos que o expulsassem, mas eles não conseguiram». 
Jesus lhes respondeu: «Ó geração sem fé! Até quando vou ficar convosco? Até quando vou suportar-vos? Trazei-me o menino!». Levaram-no. Quando o espírito viu Jesus, sacudiu violentamente o menino, que caiu no chão e rolava espumando. Jesus perguntou ao pai: «Desde quando lhe acontece isso? O pai respondeu: «Desde criança. Muitas vezes, o espírito já o lançou no fogo e na água, para matá-lo. Se podes fazer alguma coisa, tem compaixão e ajuda-nos». Jesus disse: «Se podes…? Tudo é possível para quem crê». Imediatamente, o pai do menino exclamou: «Eu creio! Ajuda-me na minha falta de fé». 
Vendo Jesus que a multidão se ajuntava ao seu redor, repreendeu o espírito impuro: «Espírito mudo e surdo, eu te ordeno: sai do menino e nunca mais entres nele». O espírito saiu, gritando e sacudindo violentamente o menino. Este ficou como morto, tanto que muitos diziam: «Morreu!». Mas Jesus o tomou pela mão e o levantou; e ele ficou de pé. Depois que Jesus voltou para casa, os discípulos lhe perguntaram, em particular: «Por que nós não conseguimos expulsá-lo?». Ele respondeu: «Essa espécie só pode ser expulsa pela oração».
«Ajuda-me na minha falta de fé»
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench (Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje contemplamos — mais uma vez!— o Senhor solicitado pela gente («correu para saudá-lo») e, por sua vez, Ele solícito da gente, sensível as suas necessidades. Em primeiro lugar quando suspeita que alguma coisa está acontecendo, se interessa pelo problema. Intervém um dos protagonistas, isto é, o pai de um jovem que está possuído por um espírito maligno: «Mestre, eu trouxe a ti o meu filho que tem um espírito mudo. Cada vez que o espírito o agride, joga-o no chão, e ele começa a espumar, range os dentes e fica completamente duro» (Mc 9,17-18).
É terrível o mal que o Diabo pode chegar a fazer! Uma criatura sem caridade. — Senhor, temos que rezar!: «Livra-nos do mal» Não se entende, como hoje em dia, pode haver vozes que dizem que o Diabo não existe, ou outros que lhe rendem algum tipo de culto... É absurdo! Nós temos que tirar uma lição de tudo isto: não se pode brincar com fogo!
«Eu pedi aos teus discípulos que o expulsassem, mas eles não conseguiram». (Mc 9,18). Quando Jesus ouve essas palavras, sente grande desgosto. Desgosta-se, sobretudo, pela falta de fé... E lhes falta fé porque tem que rezar mais: «Essa espécie só pode ser expulsa pela oração» (Mc 9,29).
A oração é um diálogo “íntimo” com Deus. João Paulo II tem afirmado que «a oração supõe sempre uma espécie de encobrimento com Cristo em Deus. Só nesse “encobrimento” atua o Espírito Santo» Em um ambiente íntimo de encobrimento se pratica a assiduidade amistosa com Jesus, a partir da qual se gera o incremento de confiança Nele, quer dizer, o aumento da fé.
Mas esta fé, que move montanhas e expulsa espíritos maliciosos («Tudo é possível para quem crê») é, sobretudo, um dom de Deus. Nossa oração, em todo caso, nos coloca em disposição para receber o dom. Mas a esse dom temos que implorá-lo: «Eu creio! Ajuda-me na minha falta de fé» (Mc 9,24). A resposta de Cristo não se fará “rogar”!.
SANTO DO DIA

SÃO JOÃO NEPOMUCENO
João nasceu no ano de 1330. Apesar de ter pais pobres, João conseguiu se formar doutor em teologia e direito canônico na universidade de Praga. João sabia que sua verdadeira vocação era o sacerdócio, a pregação. Quando finalmente recebeu a unção sacerdotal pôde colocar em prática o seu talento de orador sacro. O fez de forma tão brilhante que foi convidado à ser capelão e confessor na corte. Tornou-se confessor da rainha e provocou a ira do rei. A tradição diz que o rei teria exigido que João violasse o segredo da confissão da rainha, coisa a que ele se negou e, por isso, foi torturado e morto. O seu corpo foi jogado nas águas do rio Moldávia. Seu corpo foi descoberto e recebeu digna sepultura na Igreja de Santa Cruz.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO A ganância pelo poder faz o ser humano perder a razão e usar de artimanhas injustas para estar sempre no posto mais alto. João Nepomuceno morreu por causa da intolerância do rei, que não suportava submeter-se aos designios de Deus. Ainda hoje milhares de homens e mulheres são perseguidos pelas autoridades, sobretudo quando lutam pela justiça e pela paz.

tjl@ - Acidigital.com - http://www.a12.com/santuario-nacional/- http://evangeli.net/evangelho/

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