Bom dia evangelho
Ano
C – São Lucas – Terça-feira - Ano Santo da Misericórdia – Dia Litúrgico: 31 de maio: A
Visitação da Virgem
Papa
no encontro com as crianças. Fotos: L'Osservatore Romano
VATICANO,
30 Mai. 16 / 02:00 pm (ACI).-
Há alguns dias, o Papa Francisco recebeu um dos presentes mais tristes de seu
Pontificado e, no sábado, 28, teve a oportunidade de contar sua história ante
dezenas de crianças que o visitaram no Vaticano.
ORAÇÃO Querido e bom Deus, dai-nos, pela intercessão de santa Camila, a
graça de perseverar no vosso amor e ser instrumento de paz e de amor no meio da
humanidade. Concedei-nos ser fervorosos participantes da Eucaristia e zelar
pelo anúncio do Reino. Por Cristo nosso Senhor. Amém.
Evangelho (Lc 1,39-56)
Maria então disse: «A minha alma engrandece o Senhor, e meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque ele olhou para a humildade de sua serva. Todas as gerações, de agora em diante, me chamarão feliz, porque o Poderoso fez para mim coisas grandiosas. O seu nome é santo, e sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que o temem. Ele mostrou a força de seu braço: dispersou os que tem planos orgulhosos no coração. Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes. Encheu de bens os famintos, e mandou embora os ricos de mãos vazias. Acolheu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, conforme prometera a nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre». Maria ficou três meses com Isabel. Depois, voltou para sua casa.
«O menino pulou de
alegria no meu ventre»
Mons. F. Xavier CIURANETA i Aymí
Bispo Emérito de Lleida
(Lleida, Espanha)
(Lleida, Espanha)
Hoje contemplamos o fato
da Visitação da Virgem Maria a sua prima Isabel. Tão rapidamente como lhe foi
comunicado que tinha sido escolhida por Deus Pai para ser Mãe do Filho de Deus
e que sua prima Isabel tinha recebido também o dom da maternidade, caminha
decididamente até a montanha para cumprimentar sua prima, para compartilhar com
ela o gozo de terem sido agraciadas com o dom da maternidade e para servi-la.
A saudação da Mãe de Deus provoca que o menino, que Isabel leva no seu ventre, pule de entusiasmo dentro das entranhas de sua mãe. A Mãe de Deus, que leva Jesus no seu ventre é causa de alegria. A maternidade é um dom que gera alegria. As famílias alegram-se quando há um anúncio de uma nova vida. O nascimento de Cristo produz certamente «uma grande alegria» (Lc 2,10).
Apesar de tudo, hoje em dia, a maternidade não é devidamente valorizada. Frequentemente colocam-se em primeiro lugar outros interesses superficiais, que são manifestação de comodidade e de egoísmo. As possíveis renúncias que comporta o amor paternal e maternal, assustam a muitos matrimônios que, talvez pelos meios que receberam de Deus, devessem ser mais generosos e dizer “sim” mais responsavelmente a novas vidas. Muitas famílias deixam de ser “santuários da vida”. O Papa São João Paulo II constata que a contracepção e o aborto “têm as suas raízes numa mentalidade hedonista e irresponsável a respeito da sexualidade e pressupõem uma concepção egoísta da liberdade, que vê na procriação um obstáculo ao desenvolvimento da própria personalidade».
Isabel, durante cinco meses, não saía de casa, e pensava: «Isto é o que o Senhor fez por mim» (Lc 1,25). E Maria dizia: «A minha alma glorifica o Senhor (…) porque pôs os olhos na humildade da sua serva» (Lc 1,46.48). A Virgem Maria e Isabel valorizam e agradecem a obra de Deus nelas: a maternidade! É necessário que os católicos reencontrem o significado da vida como um dom sagrado de Deus aos seres humanos.
A saudação da Mãe de Deus provoca que o menino, que Isabel leva no seu ventre, pule de entusiasmo dentro das entranhas de sua mãe. A Mãe de Deus, que leva Jesus no seu ventre é causa de alegria. A maternidade é um dom que gera alegria. As famílias alegram-se quando há um anúncio de uma nova vida. O nascimento de Cristo produz certamente «uma grande alegria» (Lc 2,10).
Apesar de tudo, hoje em dia, a maternidade não é devidamente valorizada. Frequentemente colocam-se em primeiro lugar outros interesses superficiais, que são manifestação de comodidade e de egoísmo. As possíveis renúncias que comporta o amor paternal e maternal, assustam a muitos matrimônios que, talvez pelos meios que receberam de Deus, devessem ser mais generosos e dizer “sim” mais responsavelmente a novas vidas. Muitas famílias deixam de ser “santuários da vida”. O Papa São João Paulo II constata que a contracepção e o aborto “têm as suas raízes numa mentalidade hedonista e irresponsável a respeito da sexualidade e pressupõem uma concepção egoísta da liberdade, que vê na procriação um obstáculo ao desenvolvimento da própria personalidade».
Isabel, durante cinco meses, não saía de casa, e pensava: «Isto é o que o Senhor fez por mim» (Lc 1,25). E Maria dizia: «A minha alma glorifica o Senhor (…) porque pôs os olhos na humildade da sua serva» (Lc 1,46.48). A Virgem Maria e Isabel valorizam e agradecem a obra de Deus nelas: a maternidade! É necessário que os católicos reencontrem o significado da vida como um dom sagrado de Deus aos seres humanos.
SANTO DO DIA
CAMILA BATISTA DA VARANO
Camila era filha primogênita do príncipe Júlio de Varano, fruto de uma
aventura amorosa com uma nobre dama da corte. Nasceu em 09 de abril de 1458.
Cresceu bela, inteligente, caridosa e piedosa. Tinha uma personalidade sedutora
e divertida, apreciava dançar e cantar. Ainda criança, depois de ouvir uma
pregação sobre a Paixão de Jesus Cristo fez um voto particular: derramar pelo
menos uma lágrima todas as Sextas-feiras, recordando todos os sofrimentos do
Senhor. Porém, tinha dificuldade para conciliar o voto à vida divertida que
levava, quando não conseguia vertê-la sentia-se mal toda a semana. Aos dezoito
anos sentiu o chamado para a vida religiosa, mas seu pai não permitiu. Camila
ficou sete meses doente por causa disso. Seu pai fez de tudo, mas ela não
desistiu. Após dois anos, acabou consentindo. Assim, aos vinte e três anos, em
1481, ingressou no mosteiro das Clarissas, e tomou o nome de Irmã Batista. Os
anos que se sucederam foram de grandes experiências místicas para Camila Batista,
sempre centradas na Paixão e Morte de Jesus Cristo. Escreveu o famoso livro
"As dores mentais de Jesus na sua Paixão", que se tornou um guia de
meditação para grandes Santos. Morreu com fama de santidade, em 31 de maio de
1524.(Colaboração: Padre Evaldo César de
Souza, CSsR)
REFLEXÃO Santa Camila nutria especial devoção pela Paixão de Cristo e pela
Eucaristia. É dela a meditação que aconselha os fiéis a comungarem o corpo de
Cristo como verdadeiro alimento do corpo e do espírito. “Aquele, pois, que
deseja saborear a Paixão de Cristo não deve se contentar com as chagas e o
sangue que aderem a esse vaso sagrado da humanidade de Cristo. Que entre dentro
do próprio vaso, quero dizer, dentro do coração do Cristo bendito, e ali será
saciado até mesmo além de seus desejos”.
tjl@- Acidigital.com – Vatican.va
- http://www.a12.com/santuario-nacional/- http://evangeli.net/evangelho/
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