ORAÇÃO
Deus eterno e todo-poderoso,
quiseste que São Gregório VII governasse todo o vosso povo, servindo-o pela
palavra e pelo exemplo. Guardai, por suas preces, os pastores de vossa Igreja e
as ovelhas a eles confiadas, guiando-os no caminho da salvação. Por Nosso
Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Evangelho (Mc 10,32-45)
Irmã Annie
Demerjian / Foto: Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre
Estavam a caminho, subindo para Jerusalém. Jesus ia à
frente, e eles, assombrados, seguiam com medo. Jesus, outra vez, chamou os doze
de lado e começou a dizer-lhes o que estava para acontecer com ele: « Estamos
subindo para Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos sumos sacerdotes e
aos escribas. Eles o condenarão à morte e o entregarão aos pagãos. Vão zombar dele, cuspir nele, açoitá-lo e
matá-lo, mas três dias depois, ele ressuscitará ».
Tiago e João, filhos de Zebedeu, aproximaram-se de Jesus e lhe disseram: «Mestre, queremos que faças por nós o que te vamos pedir». Ele perguntou: « Que quereis que eu vos faça?». Responderam: « Permite que nos sentemos, na tua glória, um à tua direita e o outro à tua esquerda!». Jesus lhes disse: « Não sabeis o que estais pedindo. Podeis beber o cálice que eu vou beber? Ou ser batizados com o batismo com que eu vou ser batizado?». Responderam: «Podemos». Jesus então lhes disse: « Sim, do cálice que eu vou beber, bebereis, com o batismo com que eu vou ser batizado, sereis batizados. Mas o sentar-se à minha direita ou à minha esquerda não depende de mim; é para aqueles para quem foi preparado ».
Quando os outros dez ouviram isso, começaram a ficar zangados com Tiago e João. Jesus então os chamou e disse: « Sabeis que os que são considerados chefes das nações as dominam, e os seus grandes fazem sentir seu poder. Entre vós não deve ser assim. Quem quiser ser o maior entre vós seja aquele que vos serve, e quem quiser ser o primeiro entre vós seja o escravo de todos. Pois o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate por muitos ».
Tiago e João, filhos de Zebedeu, aproximaram-se de Jesus e lhe disseram: «Mestre, queremos que faças por nós o que te vamos pedir». Ele perguntou: « Que quereis que eu vos faça?». Responderam: « Permite que nos sentemos, na tua glória, um à tua direita e o outro à tua esquerda!». Jesus lhes disse: « Não sabeis o que estais pedindo. Podeis beber o cálice que eu vou beber? Ou ser batizados com o batismo com que eu vou ser batizado?». Responderam: «Podemos». Jesus então lhes disse: « Sim, do cálice que eu vou beber, bebereis, com o batismo com que eu vou ser batizado, sereis batizados. Mas o sentar-se à minha direita ou à minha esquerda não depende de mim; é para aqueles para quem foi preparado ».
Quando os outros dez ouviram isso, começaram a ficar zangados com Tiago e João. Jesus então os chamou e disse: « Sabeis que os que são considerados chefes das nações as dominam, e os seus grandes fazem sentir seu poder. Entre vós não deve ser assim. Quem quiser ser o maior entre vós seja aquele que vos serve, e quem quiser ser o primeiro entre vós seja o escravo de todos. Pois o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate por muitos ».
«Pois
o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em
resgate por muitos»
Rev. D. René PARADA Menéndez (San Salvador, El Salvador)
Hoje, o Senhor nos
ensina qual deve ser nossa atitude ante a Cruz. O amor ardente à vontade de seu
Pai, para consumar a salvação do gênero humano —de cada homem e mulher— lhe
move ir depressa a Jerusalém, onde «Aquele, porém, que me renegar diante dos
homens, também eu o renegarei diante de meu Pai que está nos céus. “Não penseis
que vim trazer paz à terra! Não vim trazer paz, mas sim, a espada» (cf. Mt
10,33-34). Mesmo que às vezes não entendamos ou, inclusive, tenhamos medo ante
a dor, o sofrimento ou as contradições de cada jornada, procuremos unir-nos
—por amor à vontade salvadora de Deus— com o oferecimento da cruz de cada dia.
A prática constante da oração e os sacramentos, especialmente o da Confissão pessoal dos pecados e o da Eucaristia, acrescentarão em nós o amor a Deus e aos demais por Deus de modo que seremos capazes de dizer «Podemos!» (Mc 10,39), a pesar de nossas misérias, medos e pecados. Sim, poderemos abraçar a cruz de cada dia (cf. Lc 9,23) por amor, com um sorriso; essa cruz que se manifesta no ordinário e cotidiano: a fatiga no trabalho, as dificuldades normais na vida, família e nas relações sociais, etc.
Só se abraçamos a cruz de cada dia, negando nossos gostos para servir aos demais, assim conseguiremos identificar-nos com Cristo, que «Pois o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate por muitos» (Mc 10,45). João Paulo II explicava que «o serviço de Jesus chega a sua plenitude com a morte na Cruz, ou seja, com o dom total de si mesmo». Imitemos, pois, a Jesus Cristo, transformando constantemente nosso amor a Ele em atos de serviço a todas as pessoas: ricos ou pobres, com muita ou pouca cultura, jovens o anciãos, sem distinção. Atos de serviço para aproximá-los a Deus e liberá-los do pecado.
A prática constante da oração e os sacramentos, especialmente o da Confissão pessoal dos pecados e o da Eucaristia, acrescentarão em nós o amor a Deus e aos demais por Deus de modo que seremos capazes de dizer «Podemos!» (Mc 10,39), a pesar de nossas misérias, medos e pecados. Sim, poderemos abraçar a cruz de cada dia (cf. Lc 9,23) por amor, com um sorriso; essa cruz que se manifesta no ordinário e cotidiano: a fatiga no trabalho, as dificuldades normais na vida, família e nas relações sociais, etc.
Só se abraçamos a cruz de cada dia, negando nossos gostos para servir aos demais, assim conseguiremos identificar-nos com Cristo, que «Pois o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate por muitos» (Mc 10,45). João Paulo II explicava que «o serviço de Jesus chega a sua plenitude com a morte na Cruz, ou seja, com o dom total de si mesmo». Imitemos, pois, a Jesus Cristo, transformando constantemente nosso amor a Ele em atos de serviço a todas as pessoas: ricos ou pobres, com muita ou pouca cultura, jovens o anciãos, sem distinção. Atos de serviço para aproximá-los a Deus e liberá-los do pecado.
SANTO DO DIA
SÃO GREGÓRIO SÉTIMO
Hildebrando, o futuro papa
Gregório VII, nasceu numa família pobre na Itália, em 1020. Fez-se beneditino
no mosteiro de Cluny. Nos estudos destacou-se pela inteligência e a firmeza na
fé. Tornou-se o diácono auxiliar direto dos Papas Leão IX e Alexandre II,
alcançando respeito e enorme prestígio no colégio cardinalício. Assim, quando
faleceu o Papa Alexandre II, em 1073, foi aclamado Papa pelo povo e pelo clero.
Assumiu o nome de Gregório VII e deu início à luta incansável para implantar a
"reforma gregoriana". Há tempos que a decadência de costumes atingia
o próprio cristianismo. A mistura do poder terreno com os cargos eclesiásticos
fazia enorme estrago no clero. As investiduras, que consistiam no ato jurídico
pelo qual o rei ou nobre confiava a uma autoridade eclesiástica um cargo da
Igreja com jurisdição sobre um território, obrigava os eclesiásticos a prestar
juramento de fidelidade ao rei ou aos nobres. Foi com Henrique VI, imperador
germânico, que Gregório travou a maior luta. Diante da rudeza de Henrique VI, o
Papa não teve dúvidas: excomungou o imperador. Tal foi a pressão sobre Henrique
IV, que o tirano teve que se humilhar e pedir perdão, em 1077, para anular a
excomunhão, num evento famoso que ficou conhecido como "o episódio de
Canossa". Pouco tempo depois o imperador saboreou sua vingança, depondo o
Papa Gregório VII e nomeando um antipapa, Clemente III. Mesmo assim Papa
Gregório VII continuou com as reformas, enfrentando a ira do governante. Foi
então exilado em Salerno, onde morreu mártir de suas reformas no dia 25 de maio
de 1085, com sessenta e cinco anos.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO A última frase do papa Gregório
VII, à beira da morte, retrata a síntese de sua existência: "Amei a
justiça, odiei a iniqüidade e, por isso, morro no exílio". Num tempo de
brigas políticas e religiosas. Gregório soube assumir sua posição de defensor
de fé e morreu exilado pelo amor ao Cristo. Estamos nós, cristãos do século
XXI, lutando pela justiça e pelo direito daqueles que não tem voz?
TJL@ - http://www.a12.com/santuario-nacional/
- Acidigital.com – Vatican.va -http://evangeli.net/evangelho/
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