BOM
DIA EVANGELHO
01 DE
AGOSTO DE 2016
Dia Litúrgico: Segunda-feira da 18ª
semana do Tempo Comum
CRACÓVIA, 31
Jul. 16 / 06:55 am (ACI).- A Jornada Mundial da Juventude (JMJ) será realizada pela
quinta vez em sua história no continente americano, anunciou o Papa Francisco
nesta manhã, no Campus Misericordiae de Cracóvia, Polônia. O país escolhido é o
Panamá.
ORAÇÃO
Ó Deus, que marcastes pela vossa doutrina a vida de Santo Afonso Maria
de Ligório, concedei-nos, por sua intercessão, que sejamos fiéis à mesma
doutrina, e a proclamemos em nossas ações. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso
filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Evangelho (Mt 14,13-21)
Naquele
tempo, ao ser informado da morte de João, Jesus partiu dali e foi, de barco,
para um lugar deserto, a sós. Quando as multidões o souberam, saíram das
cidades e o seguiram a pé. Ao sair do barco, Jesus viu uma grande multidão.
Encheu-se de compaixão por eles e curou os que estavam doentes.
Ao entardecer, os discípulos aproximaram-se dele e disseram: «Este lugar é deserto e a hora já está adiantada. Despede as multidões, para que possam ir aos povoados comprar comida!». Jesus porém lhes disse: «Eles não precisam ir embora. Vós mesmos dai-lhes de comer!». Os discípulos responderam: «Só temos aqui cinco pães e dois peixes». Ele disse: «Trazei-os aqui».
E mandou que as multidões se sentassem na relva. Então, tomou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos para o céu e pronunciou a bênção, partiu os pães e os deu aos discípulos; e os discípulos os distribuíram às multidões. Todos comeram e ficaram saciados, e dos pedaços que sobraram recolheram ainda doze cestos cheios. Os que comeram foram mais ou menos cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.
Ao entardecer, os discípulos aproximaram-se dele e disseram: «Este lugar é deserto e a hora já está adiantada. Despede as multidões, para que possam ir aos povoados comprar comida!». Jesus porém lhes disse: «Eles não precisam ir embora. Vós mesmos dai-lhes de comer!». Os discípulos responderam: «Só temos aqui cinco pães e dois peixes». Ele disse: «Trazei-os aqui».
E mandou que as multidões se sentassem na relva. Então, tomou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos para o céu e pronunciou a bênção, partiu os pães e os deu aos discípulos; e os discípulos os distribuíram às multidões. Todos comeram e ficaram saciados, e dos pedaços que sobraram recolheram ainda doze cestos cheios. Os que comeram foram mais ou menos cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.
Comentário: «Ergueu os olhos para o céu...»
Rev. D. Xavier ROMERO i Galdeano (Cervera, Lleida, Espanha)
popular diz: «Aquele que deixa Deus fora de suas contas, não
sabe contar». E é verdade, os discípulos —e nós também— não sabemos contar,
porque nos esquecemos frequentemente Hoje, o Evangelho toca nossos
"esquemas mentais"... Por isso, hoje, como nos tempos de Jesus, podem
surgir as vozes dos prudentes para sopesar se vale a pena determinado assunto.
Os discípulos, ao ver que se fazia tarde e, como não sabiam como atender àquelas
pessoas reunidas em torno de Jesus, encontraram uma saída honrosa: « Que possam
ir aos povoados comprar comida!» (Mt 14,15). Não podiam esperar que seu Mestre
e Senhor contrariasse esse raciocínio, aparentemente tão prudente,
dizendo-lhes: « Vós mesmos dai-lhes de comer!» (Mt 14,16).
Um ditado, de acrescentar o elemento de maior importância na soma: Deus mesmo entre nós.
Os discípulos fizeram bem as contas; contaram com exatidão o número de pães e peixes, mas ao dividi-los mentalmente entre tanta gente, eles obtinham sempre um zero periódico; por isso optaram pelo realismo prudente: « Só temos aqui cinco pães e dois peixes» (Mt 14,17). Não percebem que eles têm a Jesus —verdadeiro Deus e verdadeiro homem— entre eles!
Parafraseando a São Josemaria, não nos seria mal recordar aqui que: « os empreendimentos de apostolado, está certo —é um dever— que consideres os teus meios terrenos (2 + 2 = 4). Mas não esqueças nunca! Que tens de contar, felizmente, com outra parcela: Deus + 2 + 2... ». O otimismo cristão não é baseado na ausência de dificuldades, de resistências e de erros pessoais, mas em Deus que nos diz: « Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos» (Mt 28,20).
Seria bom se você e eu, quando confrontados com as dificuldades, antes de darmos uma sentença de morte à ousadia e ao otimismo do espírito cristão, contássemos com Deus. Tomara que possamos dizer como São Francisco, naquela oração genial: «Onde houver ódio que eu leve o amor», isto é, onde as contas não baterem, que contemos com Deus.
Um ditado, de acrescentar o elemento de maior importância na soma: Deus mesmo entre nós.
Os discípulos fizeram bem as contas; contaram com exatidão o número de pães e peixes, mas ao dividi-los mentalmente entre tanta gente, eles obtinham sempre um zero periódico; por isso optaram pelo realismo prudente: « Só temos aqui cinco pães e dois peixes» (Mt 14,17). Não percebem que eles têm a Jesus —verdadeiro Deus e verdadeiro homem— entre eles!
Parafraseando a São Josemaria, não nos seria mal recordar aqui que: « os empreendimentos de apostolado, está certo —é um dever— que consideres os teus meios terrenos (2 + 2 = 4). Mas não esqueças nunca! Que tens de contar, felizmente, com outra parcela: Deus + 2 + 2... ». O otimismo cristão não é baseado na ausência de dificuldades, de resistências e de erros pessoais, mas em Deus que nos diz: « Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos» (Mt 28,20).
Seria bom se você e eu, quando confrontados com as dificuldades, antes de darmos uma sentença de morte à ousadia e ao otimismo do espírito cristão, contássemos com Deus. Tomara que possamos dizer como São Francisco, naquela oração genial: «Onde houver ódio que eu leve o amor», isto é, onde as contas não baterem, que contemos com Deus.
SANTO DO DIA
SANTO AFONSO MARIA DE LIGÓRIO
Afonso de Ligório nasceu no dia
27 de setembro de 1696, no povoado de Marianela, em Nápoles, na Itália. Filho
de pais cristãos, ricos e nobres que ao se depararem com sua inteligência
privilegiada deram-lhe todas as condições e suporte para se tornar uma pessoa
brilhante.
Enquanto seu pai o preparava nos
estudos acadêmicos e científicos, sua mãe se preocupava em educá-lo nos
caminhos da fé e do Cristianismo. Ele cresceu um cristão fervoroso, músico,
poeta, escritor e, com apenas dezesseis anos de idade, doutorou-se em direito
civil e eclesiástico. Ele sempre foi muito prudente, atendia a todos,
ricos ou pobres, com igual empenho. Era um advogado bem sucedido, mas em uma
ocasião, por influência políticas desonestas, acabou perdendo uma importante
causa. Após este acontecimento, decidiu abandonar tudo e seguir a vida
religiosa. Ele concluiu os estudos de teologia, sendo ordenado sacerdote
aos trinta anos, em 1726. Seu pai demorou a aceitar sua decisão, mas vendo as
ações do filho, acabou reconhecendo a graça de Deus presente nele. Afonso
colocou seus talentos a serviço do povo de Deus. Em suas pregações usava as
qualidades da oratória e colocava sua ciência a serviço do Redentor.
As suas palavras eram um bálsamo
aos que procuravam a reconciliação e orientação, através do confessionário,
ministério ao qual se dedicou durante todo o seu apostolado. Aos que lhe
perguntavam qual era seu lema, dizia: "Deus me enviou para evangelizar os
pobres". Em 1732, fundou a Congregação do Santíssimo Redentor,
destinada exclusivamente à pregação aos pobres, às regiões de população
abandonada, sob a forma de missões e retiros. Em 1762 aceitou ser o Bispo
da diocese de Santa Águeda dos Godos. Entretanto, a saúde enfraquecida o fez
retirar-se de volta para o convento, onde continuou a escrever. Durante a vida
chegou a escrever mais de 120 livros e tratados. Dentre os mais célebres estão:
Teologia Moral; Glórias de Maria, Visitas ao SS. Sacramento e o Tratado sobre a
oração. Afonso Maria de Ligório morreu aos noventa e um anos no dia 1º de
agosto de 1787. Santo Afonso é doutor da Igreja e padroeiro dos confessores e
moralistas.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
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