BOM DIA EVANGELHO
Ano C – São Lucas – 15 de julho
Dia Litúrgico:
Sexta-feira da 15ª semana do Tempo Comum
Papa Francisco com Dom Zygmunt Zimowski / Foto: L'Osservatore RomanoVATICANO, 13 Jul. 16 / 04:00 pm (ACI).- O Papa Francisco expressou seus pêsames pelo
falecimento na noite de ontem de Dom Zygmunt Zimowski, Presidente do Pontifício
Conselho da Pastoral dos Agentes de Saúde, que partiu para a Casa do Pai aos 67
anos, “após uma longa e dolorosa doença por ele vivida com espírito de fé e de
testemunho cristão”.A Rádio Vaticano informou que o Papa tinha telefonado ao
Prelado polonês na tarde de ontem para expressar sua proximidade e
assegurar-lhe suas orações.
ORAÇÃO
Senhor Jesus, fazei que
minha alma tenha fome de Vós, Pão dos anjos, Alimento das almas santas, Pão
nosso de cada dia, cheio de força, de toda a doçura e sabor, e de todo o suave
deleite. Ó Jesus, a quem os anjos desejam contemplar, tenha sempre o meu
coração fome de Vós, e o interior de minha alma transborde com a doçura do
vosso sabor; tenha sempre sede de Vós, fonte de vida, manancial de sabedoria e
de ciência, rio de luz eterna, torrente de delícias, abundância da Casa de
Deus. Amém.
Evangelho (Mt 12,1-8)
Naquele tempo, num
dia de sábado, Jesus passou pelas plantações de trigo. Seus discípulos estavam
com fome e começaram a arrancar espigas para comer. Vendo isso, os fariseus
disseram-lhe: « Olha, os teus discípulos fazem o que não é permitido fazer em
dia de sábado!». Jesus respondeu: « Nunca lestes o que fez Davi, quando ele
teve fome e seus companheiros também? Ele entrou na casa de Deus e todos
comeram os pães da oferenda, que nem a ele, nem aos seus companheiros era
permitido comer, mas unicamente aos sacerdotes? Ou nunca lestes na Lei, que em
dia de sábado, no templo, os sacerdotes violam o sábado e não são culpados?
Ora, eu vos digo: aqui está quem é maior do que o templo. Se tivésseis chegado
a compreender o que significa, ‘Misericórdia eu quero, não sacrifícios’, não
condenaríeis inocentes. De fato, o Filho do Homem é Senhor do sábado ».
Comentários
«Misericórdia eu quero,
não sacrifícios»
Rev. D.
Josep RIBOT i Margarit
(Tarragona, Espanha)
(Tarragona, Espanha)
Hoje, o Senhor se aproxima do campo cultivado
da sua vida, para recolher frutos de sua santidade. Encontrará caridade, amor a
Deus e aos demais? Jesus, que corrige a casuística meticulosa dos rabinos que
tornava insuportável a lei do descanso sabático, por acaso terá que lhe lembrar
que a ele só interessa o seu coração, a sua capacidade de amar?
«Olha, os teus discípulos fazem o que não é permitido fazer em dia de sábado!»
(Mt 12,2). Disseram-Lhe isto convencido, isso é o que é incrível. Como proibir
alguém de fazer o bem sempre? Alguma coisa deve-lhe lembrar que nada o desculpa
de não ajudar aos demais. A caridade verdadeira respeita as exigências da
justiça, evitando a arbitrariedade ou o capricho, mas impede o rigorismo, que
mata o espírito da lei de Deus, que é um convite contínuo a amar, a dar-se aos
demais.
«Misericórdia eu quero, não sacrifícios» (Mt 12,7). Repete-o muitas vezes, para
gravá-lo em teu coração: Deus, rico em misericórdia, nos quer misericordiosos.
«Que próximo Deus está de quem confessa sua misericórdia! Sim, Deus não anda
longe dos contritos de coração» (Santo Agostinho). E quão longe estamos de Deus
quando permitimos que o nosso coração se endureça como uma pedra!
Jesus Cristo acusou os fariseus de condenar os inocentes. Grave acusação. E
você? Você se interessa de verdade pelas coisas dos demais? Os julga com
carinho, com simpatia, como quem julga a um amigo ou a um irmão? Procure não
perder o norte da sua vida.
Peça à Virgem que o faça misericordioso, que saiba perdoar. Seja benévolo. E se
descobre na sua vida algum detalhe que destoe dessa disposição de fundo, agora
é um bom momento para retificar, formulando algum propósito eficaz.
SANTO
DO DIA
O menino João nasceu no ano 1218. O
pai era um médico conceituado e influente na cidade. Aos vinte anos de idade,
ingressou no convento franciscano, onde vestiu o hábito e tomou o nome de
Boaventura. Estudou filosofia e teologia na universidade de Paris. Foi contemporâneo
de Tomás de Aquino.
Boaventura buscou a ordem franciscana porque, com seu intelecto privilegiado, enxergou nela uma miniatura da própria Igreja. Ambas nasceram contando somente com homens simples, pescadores e camponeses. Boaventura opôs-se a todos que atacavam as ordens mendicantes. Foi nesta defesa, como teólogo e orador, que teve sua fama projetada em todo o meio eclesiástico.
Em 1257 foi eleito Superior Geral da ordem. Neste cargo permaneceu por dezoito anos. Sua direção foi tão exemplar que acabou sendo chamado de segundo fundador e pai dos franciscanos. Ele conseguiu manter o equilíbrio da nova geração dos frades com os de visão mais antiga.
Escreveu onze volumes teológicos, procurando dar o fundamento racional às verdades regidas pela fé. Foi ordenado Bispo-cardeal e encarregado de organizar o Concilio de Lion, em 1273.
Frei Boaventura morreu em 15 de julho de 1274 em Lion, na França, assistido pessoalmente pelo Papa que o queria muito bem. Foi canonizado em 1482 e recebeu o honroso título de Doutor da Igreja.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Boaventura buscou a ordem franciscana porque, com seu intelecto privilegiado, enxergou nela uma miniatura da própria Igreja. Ambas nasceram contando somente com homens simples, pescadores e camponeses. Boaventura opôs-se a todos que atacavam as ordens mendicantes. Foi nesta defesa, como teólogo e orador, que teve sua fama projetada em todo o meio eclesiástico.
Em 1257 foi eleito Superior Geral da ordem. Neste cargo permaneceu por dezoito anos. Sua direção foi tão exemplar que acabou sendo chamado de segundo fundador e pai dos franciscanos. Ele conseguiu manter o equilíbrio da nova geração dos frades com os de visão mais antiga.
Escreveu onze volumes teológicos, procurando dar o fundamento racional às verdades regidas pela fé. Foi ordenado Bispo-cardeal e encarregado de organizar o Concilio de Lion, em 1273.
Frei Boaventura morreu em 15 de julho de 1274 em Lion, na França, assistido pessoalmente pelo Papa que o queria muito bem. Foi canonizado em 1482 e recebeu o honroso título de Doutor da Igreja.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO
Frei Boaventura escreveu: "É bastante aos homens receber a graça de
amar a Deus. Uma simples velhinha poderá amar a Deus mais do que um professor
de teologia". Dotado de bom senso, prático e especulativo ao mesmo tempo,
Boaventura soubera enxertar no sólido tronco franciscano os rebentos das novas
gerações. A caridade é o fundamento da doutrina teológica que frei Boaventura
ensinou com sua palavra e escritos. Possamos nós também cultivar a virtude da
caridade fraterna.
tjl@
acidigital.com – A12.com – ArqRio.com -
http://evangeli.net/evangelho/feria/2016-07-15
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