BOM DIA
EVANGELHO
Ano
C – São Lucas – 5 de julho
Dia Litúrgico: Terça-feira da 14ª
semana do Tempo Comum
ORAÇÃO : Santo Antônio
Maria, que desde menino tivestes imensa compaixão pelos pobres, inspirai nossas
decisões para que escolhamos governantes cristãos e justos para defendê-los
nesta vida. Visitai nossos seminários e seminaristas e ajudai-os a crescer em
santidade. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.
Evangelho (Mt 9,32-38)
Naquele tempo as pessoas trouxeram a Jesus
um possesso mudo. Expulso o demônio, o mudo começou a falar. As multidões
ficaram admiradas e diziam: «Nunca se viu coisa igual em Israel». Os fariseus,
porém, diziam: «É pelo chefe dos demônios que ele expulsa os demônios».
Jesus começou a percorrer todas as cidades e povoados, ensinando em suas sinagogas, proclamando a Boa Nova do Reino e curando todo tipo de doença e de enfermidade. Ao ver as multidões, Jesus encheu-se de compaixão por elas, porque estavam cansadas e abatidas, como ovelhas que não têm pastor. Então disse aos discípulos: «A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao Senhor da colheita que envie trabalhadores para sua colheita!».
Jesus começou a percorrer todas as cidades e povoados, ensinando em suas sinagogas, proclamando a Boa Nova do Reino e curando todo tipo de doença e de enfermidade. Ao ver as multidões, Jesus encheu-se de compaixão por elas, porque estavam cansadas e abatidas, como ovelhas que não têm pastor. Então disse aos discípulos: «A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao Senhor da colheita que envie trabalhadores para sua colheita!».
«Pedi, pois, ao Senhor da colheita que envie trabalhadores para
sua colheita!»
Rev. D. Joan SOLÀ i Triadú (Girona, Espanha)
Hoje, o Evangelho nos fala da cura de
um endemoninhado mudo, que provoca diferentes reações nos fariseus e na
multidão. Enquanto os fariseus, ante a evidência de um prodígio inegável,
atribuem isso a poderes demoníacos - «É pelo chefe dos demônios que ele expulsa
os demônios» (Mt 9,34), a multidão fica maravilhada: «Nunca se viu coisa igual
em Israel» (Mt 9,33). São João Crisóstomo, comentando essa passagem, diz: «O
que verdadeiramente incomodava aos fariseus era que consideravam Jesus superior
a todos, não somente aos que existiam então, mas a todos os que haviam existido
anteriormente».
Jesus não se abala ante a aversão dos fariseus, Ele continua fiel à sua missão. Na verdade, Jesus, ante a evidência de que os guias de Israel, ao invés de guiar e instruir o rebanho, o estavam afastando do bom caminho, apiedou-se daquela multidão cansada e abatida, como ovelhas sem pastor. Que as multidões desejam e agradeçam uma boa orientação ficou comprovado nas visitas pastorais do Papa João Paulo II a tantos países do mundo. Quantas multidões reunidas em volta dele! Como escutavam sua palavra, sobretudo os jovens! E o Papa não rebaixava o Evangelho, mas o pregava com todas as suas exigências.
Todos nós, «se fôssemos consequentes com a nossa fé - nos diz São Josémaria Escrivã - se olhássemos à nossa volta e contemplássemos o espetáculo da História e do Mundo, não poderíamos senão deixar crescer nos nossos corações os mesmos sentimentos que animaram os de Jesus Cristo», o que nos conduziria a uma generosa tarefa apostólica. Mas é evidente a desproporção que existe entre o grande número de pessoas que esperam a pregação da Boa Nova e a escassez de operários. A solução Jesus nos dá ao final do Evangelho: Pedi, pois, ao Senhor da colheita que envie trabalhadores para sua colheita! (cf. Mt 9,38).
Jesus não se abala ante a aversão dos fariseus, Ele continua fiel à sua missão. Na verdade, Jesus, ante a evidência de que os guias de Israel, ao invés de guiar e instruir o rebanho, o estavam afastando do bom caminho, apiedou-se daquela multidão cansada e abatida, como ovelhas sem pastor. Que as multidões desejam e agradeçam uma boa orientação ficou comprovado nas visitas pastorais do Papa João Paulo II a tantos países do mundo. Quantas multidões reunidas em volta dele! Como escutavam sua palavra, sobretudo os jovens! E o Papa não rebaixava o Evangelho, mas o pregava com todas as suas exigências.
Todos nós, «se fôssemos consequentes com a nossa fé - nos diz São Josémaria Escrivã - se olhássemos à nossa volta e contemplássemos o espetáculo da História e do Mundo, não poderíamos senão deixar crescer nos nossos corações os mesmos sentimentos que animaram os de Jesus Cristo», o que nos conduziria a uma generosa tarefa apostólica. Mas é evidente a desproporção que existe entre o grande número de pessoas que esperam a pregação da Boa Nova e a escassez de operários. A solução Jesus nos dá ao final do Evangelho: Pedi, pois, ao Senhor da colheita que envie trabalhadores para sua colheita! (cf. Mt 9,38).
SANTO DO DIA
SANTO ANTÔNIO MARIA ZACARIAS
Antonio
Maria nasceu na tradicional nobreza italiana em 1502. Era o filho único e foi
educado pela mãe na vida cristã. Era conhecido por sua inteligência precoce e,
ao mesmo tempo, pela disposição à caridade e humildade.
Ao completar dezoito anos de idade doou toda sua herança para sua mãe e foi estudar filosofia e medicina. Antônio Maria usava todo seu tempo para estudar e meditar. Ao invés se vestir como fidalgo, preferia as roupas simples e comportava-se com humildade.
Depois de formado, exerceu a medicina junto ao povo, cuidando principalmente dos que não tinham recursos. Conta a tradição que, além de curar os males do corpo, ele confortava as tristezas da alma de seus pobres pacientes. Finalmente, em 1528, Antônio Maria ordenou-se sacerdote.
Fundou a congregação dos Clérigos Regulares de São Paulo, cujos membros ficaram conhecidos como "barnabitas", pois a primeira casa da ordem foi erguida ao lado à igreja de São Barnabé, em Milão. Fundou também a congregação feminina das Angélicas de São Paulo e criou o Grupo de Casais, para os leigos.
Não tinha ainda completado os trinta e sete anos de idade quando foi acometido por uma infecção. Sendo médico, ele sabia que a morte se aproximava, voltou então para os braços da dedicada mãe Antonieta. Ele morreu sob o teto da mesma casa onde nasceu em 05 de julho de 1539.
Ao completar dezoito anos de idade doou toda sua herança para sua mãe e foi estudar filosofia e medicina. Antônio Maria usava todo seu tempo para estudar e meditar. Ao invés se vestir como fidalgo, preferia as roupas simples e comportava-se com humildade.
Depois de formado, exerceu a medicina junto ao povo, cuidando principalmente dos que não tinham recursos. Conta a tradição que, além de curar os males do corpo, ele confortava as tristezas da alma de seus pobres pacientes. Finalmente, em 1528, Antônio Maria ordenou-se sacerdote.
Fundou a congregação dos Clérigos Regulares de São Paulo, cujos membros ficaram conhecidos como "barnabitas", pois a primeira casa da ordem foi erguida ao lado à igreja de São Barnabé, em Milão. Fundou também a congregação feminina das Angélicas de São Paulo e criou o Grupo de Casais, para os leigos.
Não tinha ainda completado os trinta e sete anos de idade quando foi acometido por uma infecção. Sendo médico, ele sabia que a morte se aproximava, voltou então para os braços da dedicada mãe Antonieta. Ele morreu sob o teto da mesma casa onde nasceu em 05 de julho de 1539.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO: Ele é um santo de carne e osso, viveu em seu tempo o drama e as
preocupações dos homens de hoje. Era rico de família nobre, mas escolheu a
pobreza e as vestes da penitência para servir melhor a Cristo e seus irmãos.
Fez-se santo porque encontrou-se com Cristo. Ele exortava a todos para irem às
ruas, às praças, como fazia Jesus, para levar o pão da verdade a este povo que
tem fome de Deus. Dizia: "Deus deu ao homem uma capacidade intelectual que
não tem fim e que nem pode acabar neste mundo; deu-lhe um desejo, que também
não se acaba, de saborear Deus e de experimentar a sua perfeição; deu-lhe uma
insatisfação permanente em relação às coisas deste mundo e um desejo contínuo
das coisas do céu" (Sermão 6).
tjl@ - A12.com – Acidigital.com - http://evangeli.net/evangelho/
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