Dia Litúrgico: Quarta-feira da 16ª
semana do Tempo Comum
Papa
Francisco. Foto Alan Holdren (ACI Prensa)
PARIS,
15 Jul. 16 / 11:30 am (ACI).-
O diretor da Sala de Imprensa do Vaticano, Pe. Federico Lombardi, assinalou que
o Papa Francisco expressa sua solidariedade com o sofrimento das vítimas e toda
a França, além de condenar toda “insensatez homicida”, depois do atentado de
Nice que até o momento deixou cerca de 80 mortos e outros 100 feridos.
ORAÇÃO Deus de amor e misericórdia, derramai sobre nós, pela intercessão de santa Margarida , as graças necessárias para enfrentarmos as dificuldades do dia a dia. Que o nosso sofrimento se una ao do Cristo Crucificado e nos aproxime cada vez mais das glórias do Reino do Céu. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.
Evangelho (Mt 13,1-9)
Naquele dia, Jesus saiu
de casa e sentou-se à beira-mar. Uma grande multidão ajuntou-se em seu redor.
Por isso, ele entrou num barco e sentou-se ali, enquanto a multidão ficava de
pé, na praia. Ele falou-lhes muitas coisas em parábolas, dizendo: « O semeador
saiu para semear. Enquanto semeava, algumas sementes caíram à beira do caminho,
e os pássaros vieram e as comeram. Outras caíram em terreno cheio de pedras,
onde não havia muita terra. Logo brotaram, porque a terra não era profunda.
Mas, quando o sol saiu, ficaram queimadas e, como não tinham raiz, secaram.
Outras caíram no meio dos espinhos, que cresceram sufocando as sementes. Outras
caíram em terra boa e produziram frutos: umas cem, outra sessenta, outra
trinta. Quem tem ouvidos, ouça ».
«O
semeador saiu para semear»
P. Julio César RAMOS González SDB (Mendoza, Argentina)
Hoje, Jesus na pluma de Mateus nos introduz nos mistérios do Reino
através desta forma tão característica de apresentar-nos sua dinâmica, por meio
de Parábolas.
A semente é a palavra proclamada, e o semeador é Ele mesmo. Ele não procura semear no melhor dos terrenos, mas assegurar a melhor das colheitas. Ele veio para que todos «tenham vida, e a tenham em abundância» (Jo 10,10). Por isso, é que Ele não se poupa em espalhar punhados generosos de sementes, seja «à beira do caminho (Mt 13,4), como no «terreno cheio de pedras» (v. 5), ou «no meio dos espinhos» (v. 7), e finalmente «em terra boa» (v.8).
Assim, as sementes espalhadas por generosos punhos produzem a porcentagem de rendimento que as possibilidades “toponímicas” lhes permitem. O Concílio Vaticano II diz: «A palavra do Senhor é comparada à semente lançada ao campo: os que a ouvem com fé e pertencem ao pequeno rebanho de Cristo, acolheram o reino de Deus; e então a semente germina por virtude própria e cresce até ao tempo da ceifa» (Lumen gentium, n. 5).
«Os que a ouvem com fé», nos diz o Concílio. Você está acostumado a ouvi-la, talvez a lê-la e quiçá a refleti-la. Segundo a profundidade de sua escuta na fé será sua possibilidade de produzir frutos. Embora estes venham, de certa forma, garantidos pela potência vital da Palavra-semente, não é menor a responsabilidade que tens na escuta atenta dessa Palavra. Por isso, «Quem tem ouvidos, ouça» (Mt 13,9).
Pede hoje ao Senhor o mesmo desejo do profeta: «Bastava descobrir tuas palavras e eu já as devorava, tuas palavras para mim são prazer e alegria do coração, pois a ti sou consagrado, Senhor, Deus dos exércitos» (Jr 15,16).
A semente é a palavra proclamada, e o semeador é Ele mesmo. Ele não procura semear no melhor dos terrenos, mas assegurar a melhor das colheitas. Ele veio para que todos «tenham vida, e a tenham em abundância» (Jo 10,10). Por isso, é que Ele não se poupa em espalhar punhados generosos de sementes, seja «à beira do caminho (Mt 13,4), como no «terreno cheio de pedras» (v. 5), ou «no meio dos espinhos» (v. 7), e finalmente «em terra boa» (v.8).
Assim, as sementes espalhadas por generosos punhos produzem a porcentagem de rendimento que as possibilidades “toponímicas” lhes permitem. O Concílio Vaticano II diz: «A palavra do Senhor é comparada à semente lançada ao campo: os que a ouvem com fé e pertencem ao pequeno rebanho de Cristo, acolheram o reino de Deus; e então a semente germina por virtude própria e cresce até ao tempo da ceifa» (Lumen gentium, n. 5).
«Os que a ouvem com fé», nos diz o Concílio. Você está acostumado a ouvi-la, talvez a lê-la e quiçá a refleti-la. Segundo a profundidade de sua escuta na fé será sua possibilidade de produzir frutos. Embora estes venham, de certa forma, garantidos pela potência vital da Palavra-semente, não é menor a responsabilidade que tens na escuta atenta dessa Palavra. Por isso, «Quem tem ouvidos, ouça» (Mt 13,9).
Pede hoje ao Senhor o mesmo desejo do profeta: «Bastava descobrir tuas palavras e eu já as devorava, tuas palavras para mim são prazer e alegria do coração, pois a ti sou consagrado, Senhor, Deus dos exércitos» (Jr 15,16).
SANTA MARGARIDA
Margarida
nasceu no ano 275, na Antioquia de Pisídia. Órfã de mãe desde pequena e filha
de um sacerdote pagão e idólatra, Margarida tinha tudo para jamais se aproximar
de Deus. Mas algo divino aconteceu: o pai acabou confiando sua educação a uma
ama extremamente católica e a vida de Margarida seguiu outro caminho.
Cresceu muito dedicada às coisas do espírito. Mas o pai começou a perceber que ela não ia aos cultos ou mesmo ao templo, para participar dos sacrifícios aos deuses. Ele não suspeitava que ela participava escondida dos cultos cristãos até o dia em que alguém o alertou.
Foi aí que começou o suplício de Margarida. Ele exigiu que ela abandonasse o cristianismo. Como ela se recusou, primeiro lhe impôs um severo castigo, mandando a jovem para o campo trabalhar ao lado dos escravos. Depois, como nem a força fazia a filha mudar de idéia, entregou-a as autoridades para que fosse julgada.
O martírio da jovem Margarida foi terrível. Diante das autoridades, negou-se a abandonar sua fé. Começaram então os suplícios físicos e psicológicos. Margarida foi açoitada, depois teve o corpo colocado sobre uma trave e rasgado com ganchos de ferro. Diz a tradição que a jovem ainda foi queimada viva, jogada num rio gelado e finalmente decapitada.
Ela morreu no dia 20 de julho de 290, com a idade de quinze anos e a fama de sua santidade espalhou-se rapidamente pelo Oriente e pelo Ocidente.
Cresceu muito dedicada às coisas do espírito. Mas o pai começou a perceber que ela não ia aos cultos ou mesmo ao templo, para participar dos sacrifícios aos deuses. Ele não suspeitava que ela participava escondida dos cultos cristãos até o dia em que alguém o alertou.
Foi aí que começou o suplício de Margarida. Ele exigiu que ela abandonasse o cristianismo. Como ela se recusou, primeiro lhe impôs um severo castigo, mandando a jovem para o campo trabalhar ao lado dos escravos. Depois, como nem a força fazia a filha mudar de idéia, entregou-a as autoridades para que fosse julgada.
O martírio da jovem Margarida foi terrível. Diante das autoridades, negou-se a abandonar sua fé. Começaram então os suplícios físicos e psicológicos. Margarida foi açoitada, depois teve o corpo colocado sobre uma trave e rasgado com ganchos de ferro. Diz a tradição que a jovem ainda foi queimada viva, jogada num rio gelado e finalmente decapitada.
Ela morreu no dia 20 de julho de 290, com a idade de quinze anos e a fama de sua santidade espalhou-se rapidamente pelo Oriente e pelo Ocidente.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO: Outra vez celebramos a memória de uma mártir cristã. Desejosa de
unir-se ao Cristo, Margarida suportou os maiores sofrimentos sem desanimar.
Soube colocar seu amor a Deus em primeiro lugar. Tantas vezes nós reclamamos
diante de qualquer sofrimento e desanimamos no menor sinal de fracasso.
Lembremos de santa Margarida e peçamos sua intercessão nos momentos de dor.
tjl@
Acidigital.com – A12.com – Arqrio.com - http://evangeli.net/evangelho/
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