Bom dia Evangelho
12. julho – Ano C – São Lucas
Dia Litúrgico: Terça-feira da 15ª
semana do Tempo Comum
Comunidade Jesus Menino em encontro com o Papa Francisco. Foto:
Comunidade Jesus Menino
REDAÇÃO CENTRAL, 08 Jul. 16 / 01:30 pm (ACI).- Durante a vigília na Jornada Mundial da
Juventude (JMJ), em Cracóvia, Polônia, serão apresentados aos peregrinos cinco
testemunhos, entre os quais, o da Comunidade Católica Jesus Menino, da Diocese
de Petrópolis (RJ), representando as Américas. Para o fundador da comunidade,
Antônio Carlos Tavares de Mello – conhecido como Tonio –, “será uma
oportunidade para mostrar o rosto da misericórdia através das pessoas com
deficiência”.
ORAÇÃO
Amado São João Gualberto, que soubestes perdoar ao assassino de
vosso irmão, intercedei por nossa Igreja. Que a cada minuto de nossas vidas
sejamos ajudados pela misericórdia divina e por vós, para que aprendamos também
nós a graça do perdão. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.
Naquele
tempo, Jesus começou a censurar as cidades nas quais tinha sido
realizada a maior parte de seus milagres, porque não se converteram. «Ai de ti,
Corazim! Ai de ti, Betsaida! Se em Tiro e Sidônia se tivessem realizado os
milagres feitos no meio de vós, há muito tempo teriam demonstrado
arrependimento, vestindo-se de saco e cobrindo-se de cinza. Pois bem! Eu vos
digo: no dia do julgamento, Tiro e Sidônia terão uma sentença menos dura do que
vós. E tu, Cafarnaum! Acaso serás elevada até o céu? Até o inferno serás
rebaixada! Pois se os milagres realizados no meio de ti se tivessem produzido
em Sodoma, ela existiria até hoje! Eu, porém, te digo: no dia do juízo, Sodoma
terá uma sentença menos dura do que tu!».
«Ai
de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida!»
Fr. Damien LIN Yuanheng (Singapore,
Singapura)
Hoje, Cristo repreende a duas cidades
de Galileia, Corozain e Betsaida, por sua incredulidade: «Ai de ti, Corozaín!
¡Ai de ti, Betsaida! Porque se em Tiro e no Sidão, tivessem feito os milagres
que se fizeram em vocês, (...) “teriam se convertido» (Mt 11,21). Jesus mesmo
dá depoimento em favor das cidades fenícias, Tiro e Sidão: estas teriam feito
penitência, com grande humildade, de ter experimentado as maravilhas do poder
divino.
Ninguém é feliz recebendo uma boa repreensão. No entanto, deve ser especialmente doloroso ser repreendido por Cristo, Ele que nos ama com um coração infinitamente misericordioso. Simplesmente, não há desculpa, não há imunidade quando se é repreendido pela própria Verdade. Recebamos, então, com humildade e responsabilidade cada dia o chamado de Deus à conversão.
Também notamos que Cristo não anda com rodeios. Ele situou a sua audiência frente a frente diante da verdade. Devemos examinar-nos sobre como falamos de Cristo aos outros. Frequentemente, também nós temos que lutar contra nossos respeitos humanos para pôr os nossos amigos diante das verdades eternas, tais como a morte e o juízo. O Papa Francisco, conscientemente, descreveu são Paulo como um “escandaloso”: «O Senhor sempre quer que vamos mais longe... Que não nos refugiemos em uma vida tranquila nem nas estruturas caducas (…). E Paulo, incomodava predicando o Senhor. Mas ele ia adiante, porque tinha dentro de sí aquela atitude cristã que é o cuidado apostólico. Não era um “homem de compromisso”». Não devemos evadir do nosso dever de caridade!
Talvez, como eu, encontrarás iluminadoras estas palavras de são Josémaria Escrivá: «(…) Trata-se de falar em sábio, em cristão, mas de modo acessível a todos». Não podemos dormir no ponto —acomodar-nos— para sermos entendidos por muitos, pois devemos pedir a graça de ser humildes instrumentos do Espírito Santo, com o fim de situar de cheio a cada homem e a cada mulher diante da Verdade divina.
Ninguém é feliz recebendo uma boa repreensão. No entanto, deve ser especialmente doloroso ser repreendido por Cristo, Ele que nos ama com um coração infinitamente misericordioso. Simplesmente, não há desculpa, não há imunidade quando se é repreendido pela própria Verdade. Recebamos, então, com humildade e responsabilidade cada dia o chamado de Deus à conversão.
Também notamos que Cristo não anda com rodeios. Ele situou a sua audiência frente a frente diante da verdade. Devemos examinar-nos sobre como falamos de Cristo aos outros. Frequentemente, também nós temos que lutar contra nossos respeitos humanos para pôr os nossos amigos diante das verdades eternas, tais como a morte e o juízo. O Papa Francisco, conscientemente, descreveu são Paulo como um “escandaloso”: «O Senhor sempre quer que vamos mais longe... Que não nos refugiemos em uma vida tranquila nem nas estruturas caducas (…). E Paulo, incomodava predicando o Senhor. Mas ele ia adiante, porque tinha dentro de sí aquela atitude cristã que é o cuidado apostólico. Não era um “homem de compromisso”». Não devemos evadir do nosso dever de caridade!
Talvez, como eu, encontrarás iluminadoras estas palavras de são Josémaria Escrivá: «(…) Trata-se de falar em sábio, em cristão, mas de modo acessível a todos». Não podemos dormir no ponto —acomodar-nos— para sermos entendidos por muitos, pois devemos pedir a graça de ser humildes instrumentos do Espírito Santo, com o fim de situar de cheio a cada homem e a cada mulher diante da Verdade divina.
SANTO DO DIA
SÃO JOÃO GUALBERTO
João
Gualberto nasceu no ano de 995 em Florença. Foi educado num dos castelos dos
pais, nobres e cristãos. A mãe cuidou do ensino no seguimento de Cristo. O pai
fez dos filhos perfeitos cavaleiros, hábeis nas palavras e nas armas, para
administrar e defender o patrimônio e a honra da família.
Mas a harmonia acabou quando o primogênito da família foi assassinado. Buscando vingar o irmão, João Gualberto vivia a procura do homicida. Na sexta-feira Santa de 1028, ele o encontrou vagando solitário, numa das estradas desertas da cidade. João Gualberto empunhou imediatamente sua espada, mas o adversário, desarmado, abriu os braços e caiu de joelhos implorando perdão e clemência em nome de Jesus.
Tocado pelo clamor do assassino, jogou a espada, desceu do cavalo e abraçou fraternalmente o inimigo. No mesmo instante foi à igreja de São Miniato onde, aos pés do altar, ajoelhou-se diante do crucifixo de Jesus. Diz a tradição que a cruz do Cristo se inclinou sobre ele, em sinal de aprovação pelo seu ato.
João Gualberto tornou-se um humilde monge, exemplar na disciplina às Regras, no estudo, na oração, na penitência e na caridade. Por causa de divergências internas, João Gualberto resolveu fundar o próprio mosteiro, segundo as regras de São Bento.
Seguindo com rigor a disciplina e austeridade às regras da ordem, João Gualberto implantou um centro tão avançado e respeitado de estudos, que a própria Igreja enviava para lá seus padres e bispos para aprofundarem seus conhecimentos.
Morreu no dia 12 de julho de 1073, na Úmbria. São João Gualberto é o Santo Padroeiro da Guarda e Engenharia Florestal.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Mas a harmonia acabou quando o primogênito da família foi assassinado. Buscando vingar o irmão, João Gualberto vivia a procura do homicida. Na sexta-feira Santa de 1028, ele o encontrou vagando solitário, numa das estradas desertas da cidade. João Gualberto empunhou imediatamente sua espada, mas o adversário, desarmado, abriu os braços e caiu de joelhos implorando perdão e clemência em nome de Jesus.
Tocado pelo clamor do assassino, jogou a espada, desceu do cavalo e abraçou fraternalmente o inimigo. No mesmo instante foi à igreja de São Miniato onde, aos pés do altar, ajoelhou-se diante do crucifixo de Jesus. Diz a tradição que a cruz do Cristo se inclinou sobre ele, em sinal de aprovação pelo seu ato.
João Gualberto tornou-se um humilde monge, exemplar na disciplina às Regras, no estudo, na oração, na penitência e na caridade. Por causa de divergências internas, João Gualberto resolveu fundar o próprio mosteiro, segundo as regras de São Bento.
Seguindo com rigor a disciplina e austeridade às regras da ordem, João Gualberto implantou um centro tão avançado e respeitado de estudos, que a própria Igreja enviava para lá seus padres e bispos para aprofundarem seus conhecimentos.
Morreu no dia 12 de julho de 1073, na Úmbria. São João Gualberto é o Santo Padroeiro da Guarda e Engenharia Florestal.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : "Quando quiserem eleger um abade, escolham entre os irmãos
o mais humilde, o mais doce, o mais mortificado". Estas palavras de João
Gualberto revelam seu espírito abnegado e dedicado aos mais fracos. Que Deus
nos conceda a docilidade deste monge e nos inspire sempre boas ações, sobretudo
a virtude do perdão.
tjl@ - Acidigital.com –Vatican.va –
A12.com - http://evangeli.net/evangelho/
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