segunda-feira, 18 de julho de 2016

BOM DIA EVANGELHO - 19.julho - terça-feira

BOM DIA EVANGELHO

19 DE JULHO -  Ano C – São Lucas
Dia Litúrgico: Terça-feira da 16ª semana do Tempo Comum
ROMA, 18 Jul. 16 / 04:00 pm (ACI).- O Papa Francisco não costuma celebrar o sacramento do matrimônio, mas no último dia 9 de julho fez uma exceção para um casal de jovens surdos italianos, aos quais casou na capela da Casa Santa Marta, onde mora.


ORAÇÃO

 Amado Santo Arsênio, vós que deixastes todas as vitórias do mundo para serdes vitorioso somente em Deus, intercedei para alcancemos a graça dessas santas virtudes que tivestes e que o silêncio seja mantido quando nos insultarem e o amor superar todos o obstáculos que encontrarmos, dando reais testemunhos de nossa verdadeira adesão a Nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.

Evangelho (Mt 12,46-50)
 Enquanto Jesus estava falando às multidões, sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora, procurando falar com Ele. Alguém lhe disse: « Olha! Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e querem falar contigo ». Ele respondeu àquele que lhe falou: « Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?». E, estendendo a mão para os discípulos, acrescentou: « Eis minha mãe e meus irmãos. Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe ».
«O que cumpre a vontade de meu Pai celestial, esse é (...) minha mãe»
P. Pere SUÑER i Puig SJ (Barcelona, Espanha)
Hoje, o Evangelho apresenta-se surpreendente para nós logo no início: «Quem é minha mãe» (Mt 12,48), pergunta-se Jesus. Parece que o Senhor tem uma atitude depreciativa perante Maria. Não é isso. O que Jesus quer deixar claro aqui é que aos seus olhos —olhos de Deus! — o valor decisivo da pessoa não reside no aspecto da carne ou do sangue, mas na disposição espiritual de aceitação da vontade de Deus: «E, estendendo a mão para os discípulos», acrescentou: « Eis minha mãe e meus irmãos. Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe » (Mt 12,49-50). Naquele momento a vontade de Deus era que Ele evangelizasse aqueles que o ouviam e que eles o escutassem. Isso estava acima de qualquer valor, por mais caro que fosse. Para fazer a vontade do Pai, Jesus Cristo tinha deixado Maria e agora pregava longe de casa.
Mas quem se empenhou em cumprir mais a vontade de Deus do que Maria? « Eis aqui a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a tua palavra » (Lc 1,38). Por isso Santo Agostinho diz que Maria primeiro acolheu a palavra de Deus no espírito da obediência e somente depois a concebeu em seu seio pela Encarnação.
Em outras palavras: Deus nos ama na medida da nossa santidade, Maria é santíssima, e por isto, amadíssima. Assim, ser santos não é a razão pela qual Deus nos ama. Pelo contrário, porque Ele nos ama, Ele nos torna santos. O primeiro a amar sempre é o Senhor (cf. 1Jo 4,10). Maria nos ensina isto ao dizer: «Pôs os olhos na humildade da sua serva» (Lc 1,48). Aos olhos de Deus somos pequenos; mas Ele nos quer engrandecer e nos santificar.

SANTO DO DIA
SANTO ARSÊNIO
Arsênio pertencia à uma nobre e tradicional família de senadores, nasceu no ano 354 em Roma. Foi ordenado sacerdote pessoalmente pelo Papa Dâmaso. Em 383 o próprio imperador Teodósio o convidou para cuidar da educação e formação de seus filhos Arcádio e Honório, em Constantinopla. Arsênio permaneceu na corte por onze anos, até 394. Enfim, conseguiu a exoneração do cargo e retirou-se para o deserto no Egito.
A partir do século quarto a vida de eremita passou a ser o sacrifício mais perfeito para a purificação. OS eremitas eram cristãos que se isolavam no deserto, em oração e penitência, numa vida solitária e contemplativa como forma de servir a Deus.
Arsênio se tornou um deles. O seu refúgio, no deserto egípcio da Alexandria, era dos mais procurados pelos cristãos, que buscavam na sabedoria e santidade de alguns ermitãos, conselhos e paz para as aflições da alma, mesmo que para isto tivessem que fazer longas e cansativas peregrinações.
Mas a paz e a tranquilidade daqueles religiosos teve fim com a invasão de uma tribo das redondezas. Arsênio então abandonou o local. Entre 434 e 450 viveu isolado, só nos últimos anos aceitou a companhia de uns poucos discípulos. Ele acabou recebendo de Deus, o dom das lágrimas. Em oração ou penitência, quando se emocionava com o Evangelho, caía em prantos. Morreu em 450.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsr)
REFLEXÃO
Santo Arsênio foi um dos mais conhecidos eremitas do Egito, sendo considerado como um dos "pais do deserto". O seu legado nos chegou através de uma crônica biográfica e de suas sábias máximas. Dizia: "Muitas vezes temos que nos arrepender de haver falado. Porém nunca me arrependi de haver guardado silêncio". A vida ascética de Arsênio nos leva a buscar mais as coisas de Deus e deixar de lado as muitas preocupações inúteis da vida.
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