BOM
DIA
EVANGELHO
ANO C –
SÃO LUCAS – 07 DE JULHO
Dia Litúrgico: Quinta-feira da 14ª
semana do Tempo Comum
ORAÇÃO: Ó Deus, que aos vossos pastores associastes São Vilibaldo, animado de ardente
caridade e da fé que vence o mundo, daí-nos, por sua intercessão, perseverar na
caridade e na fé, para participarmos de sua glória. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Evangelho (Mt 10,7-15)
Naquele
tempo, disse Jesus a seus discípulos: « No vosso caminho, proclamai: O
Reino dos Céus está próximo. Curai doentes, ressuscitai mortos, purificai
leprosos, expulsai demônios.De graça recebestes, de graça deveis dar! Não
leveis ouro, nem prata, nem dinheiro à cintura; nem sacola para o caminho, nem
duas túnicas, nem sandálias, nem bastão, pois o trabalhador tem direito a seu
sustento. Em qualquer cidade ou povoado em que entrardes, procurai saber quem
ali é digno e permanecei com ele até a vossa partida. Ao entrardes na casa,
saudai-a: se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; se ela não for
digna, volte para vós a vossa paz. Se alguém não vos receber, nem escutar
vossas palavras, saí daquela casa ou daquela cidade e sacudi a poeira dos
vossos pés. Em verdade, vos digo: no dia do juízo, a terra de Sodoma e Gomorra
receberá uma sentença menos dura do que aquela cidade ».
«Não
leveis nem ouro, nem prata (...) para o caminho»
Rev. D. David COMPTE i Verdaguer
(Manlleu, Barcelona, Espanha)
(Manlleu, Barcelona, Espanha)
Hoje, até o imprevisível queremos prever. Hoje, se multiplicam os
serviços a domicílio. E se hoje falamos tanto de paz, talvez seja porque temos
muita necessidade dela. Hoje, o Evangelho nos fala exatamente desses vários
“hoje”. Mas vamos por partes.
Queremos prever até o imprevisível: em breve estaremos fazendo um seguro para o caso do nosso seguro falhar. Ou então quando comprarmos uma calça o vendedor nos vai oferecer um modelo com manchas ou com o desbotado já incluído! O Evangelho de hoje, com a sua proposta de irmos sem bagagem («Não leveis nem ouro nem prata...»), nos convida à confiança e à disponibilidade. Mas nos alerta: isto não significa um descuido nem tampouco improviso. Viver esta realidade só é possível quando nossa vida está enraizada no fundamental: na pessoa de Cristo. Como dizia o Papa João Paulo II, « é necessário respeitar um princípio essencial da visão cristã de vida: a primazia da graça (...). Não se há de esquecer que, sem Cristo, nada podemos fazer » (cf. Jo 15,5).
Também afirmamos que hoje proliferam os serviços a domicílio: não cozinhamos mais em casa, agora o arroz com feijão é feito para você, na sua casa, por outros. Isto é um exemplo de como a sociedade pretende se organizar prescindindo dos outros. Hoje Jesus nos diz: «Ide»; saí. Isto quer dizer, preocupe-se com quem está ao seu lado. Estejamos, portanto atentos e abertos para as necessidades dos mais próximos.
Férias! Uma paisagem tranquila... Serão sinônimos de paz? Talvez devêssemos duvidar disto. Às vezes é um descanso para as angústias interiores, que mais adiante voltarão a despertar. Nós cristãos sabemos que somos portadores de paz, e mais ainda, que esta paz impregna todo nosso ser mesmo quando à nossa volta o ambiente seja hostil— na medida em que seguirmos de perto a Jesus.
Deixemos que Jesus nos toque, pela força do Cristo de Hoje! E..., «quem encontrou verdadeiramente a Cristo não deve guardá-Lo só para si, deve anunciá-Lo» (João Paulo II).
Queremos prever até o imprevisível: em breve estaremos fazendo um seguro para o caso do nosso seguro falhar. Ou então quando comprarmos uma calça o vendedor nos vai oferecer um modelo com manchas ou com o desbotado já incluído! O Evangelho de hoje, com a sua proposta de irmos sem bagagem («Não leveis nem ouro nem prata...»), nos convida à confiança e à disponibilidade. Mas nos alerta: isto não significa um descuido nem tampouco improviso. Viver esta realidade só é possível quando nossa vida está enraizada no fundamental: na pessoa de Cristo. Como dizia o Papa João Paulo II, « é necessário respeitar um princípio essencial da visão cristã de vida: a primazia da graça (...). Não se há de esquecer que, sem Cristo, nada podemos fazer » (cf. Jo 15,5).
Também afirmamos que hoje proliferam os serviços a domicílio: não cozinhamos mais em casa, agora o arroz com feijão é feito para você, na sua casa, por outros. Isto é um exemplo de como a sociedade pretende se organizar prescindindo dos outros. Hoje Jesus nos diz: «Ide»; saí. Isto quer dizer, preocupe-se com quem está ao seu lado. Estejamos, portanto atentos e abertos para as necessidades dos mais próximos.
Férias! Uma paisagem tranquila... Serão sinônimos de paz? Talvez devêssemos duvidar disto. Às vezes é um descanso para as angústias interiores, que mais adiante voltarão a despertar. Nós cristãos sabemos que somos portadores de paz, e mais ainda, que esta paz impregna todo nosso ser mesmo quando à nossa volta o ambiente seja hostil— na medida em que seguirmos de perto a Jesus.
Deixemos que Jesus nos toque, pela força do Cristo de Hoje! E..., «quem encontrou verdadeiramente a Cristo não deve guardá-Lo só para si, deve anunciá-Lo» (João Paulo II).
SANTO DO DIA
SÃO VILIBALDO
Vilibaldo nasceu em 22 de outubro de 700, na
Inglaterra. Seu pai era o rei Ricardo I. Ainda criança ele foi confiado aos
monges beneditinos, que cuidaram se sua formação intelectual e religiosa. Foi
ali, entre eles, que decidiu ser também um monge.
Em 720 saiu do mosteiro e na companhia de seu pai e seu irmão seguiu para uma longa peregrinação cuja meta final era Jerusalém. A viagem foi interrompida em 722, quando seu pai, o rei, morreu na Itália. Assim, ele e o irmão resolveram ficar em Roma. Dois anos depois, sozinho, continuou a peregrinação percorrendo toda a Palestina. Cinco anos depois, em 729, retornou para Roma.
O Papa Gregório II o enviou para o Mosteiro de Montecassino, a primeira comunidade beneditina da Europa. Vilibaldo deu então novo fôlego à este celeiro de homens dedicados à santificação, restabelecendo as regras beneditinas, de acordo com o estilo de vida espiritual instituído pelo fundador São Bento. À esta obra dedicou outros dez anos de sua vida.
Novamente foi à Roma e daí partiu para evangleizar a Germânia. Em 740, Vilibaldo recebeu a ordem sacerdotal definitiva para ser consagrado bispo na Alemanha. Tornou-se um bispo itinerante, colocando-se frente a frente com os fiéis que aos poucos iam se convertendo ao cristianismo.
Morreu no dia 07 de julho de 787, num mosteiro na Alemanha.
Em 720 saiu do mosteiro e na companhia de seu pai e seu irmão seguiu para uma longa peregrinação cuja meta final era Jerusalém. A viagem foi interrompida em 722, quando seu pai, o rei, morreu na Itália. Assim, ele e o irmão resolveram ficar em Roma. Dois anos depois, sozinho, continuou a peregrinação percorrendo toda a Palestina. Cinco anos depois, em 729, retornou para Roma.
O Papa Gregório II o enviou para o Mosteiro de Montecassino, a primeira comunidade beneditina da Europa. Vilibaldo deu então novo fôlego à este celeiro de homens dedicados à santificação, restabelecendo as regras beneditinas, de acordo com o estilo de vida espiritual instituído pelo fundador São Bento. À esta obra dedicou outros dez anos de sua vida.
Novamente foi à Roma e daí partiu para evangleizar a Germânia. Em 740, Vilibaldo recebeu a ordem sacerdotal definitiva para ser consagrado bispo na Alemanha. Tornou-se um bispo itinerante, colocando-se frente a frente com os fiéis que aos poucos iam se convertendo ao cristianismo.
Morreu no dia 07 de julho de 787, num mosteiro na Alemanha.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO : Vilibaldo, homem de sangue nobre e zelo incomparável pelo Evangelho,
soube escolher a melhor parte da vida. Deixou tudo o que tinha para ser
missionário cristão. Viveu plenamente seu ministério sacerdotal e dedicou tempo
e esforço na conversão dos povos do norte da Europa. Viver a vida como
missionário é o apelo que a Igreja faz para todos os batizados. Buscai primeiro
o reino de Deus e tudo mais virá por acréscimo.
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