BOM DIA EVANGELHO
Ano
C – São Lucas – 4 de julho
Dia
Litúrgico: Segunda-feira da 14ª semana do Tempo Comum
Beata Madre Teresa de Calcutá / Foto: Facebook
Madre Teresa de Calcutá
ROMA, 02 Jul. 16 /
10:00 am (ACI).-
As Missionárias da Caridade apresentaram o programa para a canonização da Beata
Madre Teresa de Calcutá que acontecerá no dia 4 de setembro no Vaticano, o qual
prevê uma série de celebrações litúrgicas e atividades durante os dias prévios
e posteriores, com a possibilidade de que os fiéis venerem as relíquias da futura
Santa.
oRAÇÃO Guardai-nos, Senhor, sob a vossa proteção e pela intercessão de
Santa Isabel fazei-nos verdadeiros discípulos de Jesus Cristo, vosso Filho e
senhor Nosso. Amém.
Evangelho (Mt 9,18-26)
Enquanto Jesus estava falando, um chefe
aproximou-se, prostrou-se diante dele e disse: « Minha filha faleceu agora
mesmo; mas vem impor a mão sobre ela, e viverá ». Jesus levantou-se e o
acompanhou, junto com os discípulos. Nisto, uma mulher que havia doze anos
sofria de hemorragias veio por trás dele e tocou na franja de seu manto. Ela
pensava consigo: «Se eu conseguir ao menos tocar no seu manto, ficarei curada ».
Jesus voltou-se e, ao vê-la, disse: « Coragem, filha! A tua fé te salvou ». E a
mulher ficou curada a partir daquele instante.
Chegando à casa do chefe, Jesus viu os tocadores de flauta e a multidão agitada, e disse: « Retirai-vos! A menina não morreu; ela dorme ». Mas eles zombavam dele. Afastada a multidão, ele entrou, pegou a menina pela mão, e ela se levantou. E a notícia disso espalhou-se por toda aquela região.
Chegando à casa do chefe, Jesus viu os tocadores de flauta e a multidão agitada, e disse: « Retirai-vos! A menina não morreu; ela dorme ». Mas eles zombavam dele. Afastada a multidão, ele entrou, pegou a menina pela mão, e ela se levantou. E a notícia disso espalhou-se por toda aquela região.
«A
tua fé te Salvou»
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench (Sant Cugat del Vallès, Barcelona,
Espanha)
Hoje, a Liturgia da Palavra nos
convida a admirar duas magníficas manifestações de fé. Tão magníficas que
comoveram o coração de Jesus Cristo e provocaram imediatamente a sua resposta.
O Senhor não se deixa vencer em generosidade!
«Minha filha faleceu agora mesmo; mas vem impor a mão sobre ela, e viverá» (Mt 9,18). Quase poderíamos dizer que com uma fé consistente nós «obrigamos» a Deus. Ele gosta desta espécie de obrigação. O outro testemunho de fé do Evangelho de hoje também é impressionante: «Se eu conseguir ao menos tocar no seu manto, ficarei curada» (Mt 9,21).
Poderíamos afirmar que Deus se deixa «manipular» de bom grado pela nossa boa fé. O que Ele não admite é que O tentemos por desconfiança. Este foi o caso de Zacarias, que pediu uma prova ao arcanjo Gabriel: « Zacarias disse ao anjo: Como posso ter certeza disso? » (Lc 1,18). O Arcanjo não cedeu à desconfiança de Zacarias e respondeu: « Eu sou Gabriel, e estou sempre na presença de Deus (...). E agora, ficarás mudo, sem poder falar até o dia em que estas coisas acontecerem, já que não acreditaste nas minhas palavras, que se cumprirão no tempo certo » (Lc 1,19-20). E assim aconteceu.
É Ele mesmo quem deseja “obrigar-se” conosco e deixar-se “prender” por nossa fé: « Eu vos digo: pedi e vos será dado; procurai e encontrareis; batei e a porta vos será aberta » (Lc 11,9). Ele é nosso Pai, e não quer negar nada do que convém aos seus filhos.
Entretanto, é necessário que lhe manifestemos confiantemente os nossos pedidos. A confiança e a com naturalidade com Deus requerem intimidade: para confiar em alguém é preciso conhecê-lo, e para conhecê-lo é necessário conviver com ele. Assim, «a fé faz brotar a oração, e a oração - enquanto brota - alcança a firmeza da fé» (Santo Agostinho). Não nos esqueçamos do louvor que mereceu Santa Maria: « Feliz aquela que acreditou, pois o que lhe foi dito da parte do Senhor será cumprido !» (Lc 1,45).
«Minha filha faleceu agora mesmo; mas vem impor a mão sobre ela, e viverá» (Mt 9,18). Quase poderíamos dizer que com uma fé consistente nós «obrigamos» a Deus. Ele gosta desta espécie de obrigação. O outro testemunho de fé do Evangelho de hoje também é impressionante: «Se eu conseguir ao menos tocar no seu manto, ficarei curada» (Mt 9,21).
Poderíamos afirmar que Deus se deixa «manipular» de bom grado pela nossa boa fé. O que Ele não admite é que O tentemos por desconfiança. Este foi o caso de Zacarias, que pediu uma prova ao arcanjo Gabriel: « Zacarias disse ao anjo: Como posso ter certeza disso? » (Lc 1,18). O Arcanjo não cedeu à desconfiança de Zacarias e respondeu: « Eu sou Gabriel, e estou sempre na presença de Deus (...). E agora, ficarás mudo, sem poder falar até o dia em que estas coisas acontecerem, já que não acreditaste nas minhas palavras, que se cumprirão no tempo certo » (Lc 1,19-20). E assim aconteceu.
É Ele mesmo quem deseja “obrigar-se” conosco e deixar-se “prender” por nossa fé: « Eu vos digo: pedi e vos será dado; procurai e encontrareis; batei e a porta vos será aberta » (Lc 11,9). Ele é nosso Pai, e não quer negar nada do que convém aos seus filhos.
Entretanto, é necessário que lhe manifestemos confiantemente os nossos pedidos. A confiança e a com naturalidade com Deus requerem intimidade: para confiar em alguém é preciso conhecê-lo, e para conhecê-lo é necessário conviver com ele. Assim, «a fé faz brotar a oração, e a oração - enquanto brota - alcança a firmeza da fé» (Santo Agostinho). Não nos esqueçamos do louvor que mereceu Santa Maria: « Feliz aquela que acreditou, pois o que lhe foi dito da parte do Senhor será cumprido !» (Lc 1,45).
SANTO DO DIA
SANTA ISABEL DE PORTUGAL
Isabel
nasceu na Espanha em 1271. Foi criada pelo avô e recebeu uma formação perfeita
e digna no seguimento de Cristo. Tinha apenas doze anos quando foi pedida em
casamento. Seu pai escolheu o herdeiro do trono de Portugal, Dom Dinis.
Isabel é tida como uma das rainhas mais belas da corte espanhola e portuguesa, além disto possuía uma forte e doce personalidade. Era muito inteligente, culta e diplomata. Ela gerou dois filhos com o rei: Constância e Afonso, herdeiro do trono de Portugal. Mas eram incontáveis as aventuras extraconjugais do rei, tão conhecidas e comentadas, que humilhavam profundamente a bondosa rainha, perante o mundo inteiro.
Criou os filhos, inclusive os do rei fora do casamento, dentro dos preceitos cristãos. Isabel foi vítima das desavenças políticas, foi caluniada e humilhada por um cortesão. Mesmo assim ocupava o seu tempo ajudando a amenizar a desgraças do povo pobre e as dores dos enfermos abandonados, com a caridade da sua esmola e sua piedade cristã.
Isabel fundou vários mosteiros e obras sociais. Com suas posses sustentava asilos e creches, hospitais para velhos e doentes, tratando pessoalmente dos leprosos. Sem dúvida foi um perfeito símbolo de paz, do seu tempo.
Quando o marido morreu, Isabel se recolheu no mosteiro das Clarissas de Coimbra. Abdicou de seu título de nobreza, indo depositar a coroa real no altar de São Tiago de Compostela. Doou toda a sua imensa fortuna pessoal para as suas obras de caridade. Viveu o resto da vida em pobreza voluntária, na oração, piedade e mortificação, atendendo os pobres e doentes, marginalizados.
A rainha Isabel de Portugal morreu no dia 04 de julho de 1336. Foi declarada padroeira dos portugueses como "a rainha santa da concórdia e da paz".(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Isabel é tida como uma das rainhas mais belas da corte espanhola e portuguesa, além disto possuía uma forte e doce personalidade. Era muito inteligente, culta e diplomata. Ela gerou dois filhos com o rei: Constância e Afonso, herdeiro do trono de Portugal. Mas eram incontáveis as aventuras extraconjugais do rei, tão conhecidas e comentadas, que humilhavam profundamente a bondosa rainha, perante o mundo inteiro.
Criou os filhos, inclusive os do rei fora do casamento, dentro dos preceitos cristãos. Isabel foi vítima das desavenças políticas, foi caluniada e humilhada por um cortesão. Mesmo assim ocupava o seu tempo ajudando a amenizar a desgraças do povo pobre e as dores dos enfermos abandonados, com a caridade da sua esmola e sua piedade cristã.
Isabel fundou vários mosteiros e obras sociais. Com suas posses sustentava asilos e creches, hospitais para velhos e doentes, tratando pessoalmente dos leprosos. Sem dúvida foi um perfeito símbolo de paz, do seu tempo.
Quando o marido morreu, Isabel se recolheu no mosteiro das Clarissas de Coimbra. Abdicou de seu título de nobreza, indo depositar a coroa real no altar de São Tiago de Compostela. Doou toda a sua imensa fortuna pessoal para as suas obras de caridade. Viveu o resto da vida em pobreza voluntária, na oração, piedade e mortificação, atendendo os pobres e doentes, marginalizados.
A rainha Isabel de Portugal morreu no dia 04 de julho de 1336. Foi declarada padroeira dos portugueses como "a rainha santa da concórdia e da paz".(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO Isabel de Portugal é a figura da mulher que encontrou em Deus as
forças necessárias para vencer os desafios da vida. Sua fortaleza e constância
eram marcas registradas de sua vida. Mas as dificuladades da vida nunca a
impediram de dedicar tempo a caridade e ao cuidado com os mais pobres. Neles,
Isabel via a figura do próprio Cristo. Sejamos nós também constantes na fé e
solícitos ao trabalho com os mais abandonados.
tjl@ - Acidigital.com – A12.com – Vatican.va - http://evangeli.net/evangelho/- https://www.facebook.com/arqrio/
Nenhum comentário:
Postar um comentário