Bom dia Evangelho
14
de julho do ano da graça do Senhor de 2017
SÃO CAMILO DE
LELLIS - COR BRANCA - ANO A
Dia Litúrgico:
Sexta-feira da 14ª semana do Tempo Comum
Imagem
referencial / Crédito: Flickr Madrid 11 (CC-BY-NC-ND 2.0)
BUENOS
AIRES, 13 Jul. 17 / 11:00 am (ACI).- “Quanto mais Jesus
está no centro da nossa vida, mais nos faz sair de nós mesmos, nos
descentra e nos torna mais próximos dos outros”, afirmou o Papa Francisco em
uma carta dirigida aos participantes do Simpósio Internacional sobre Catequese.
O
evento acontece em Buenos Aires (Argentina), sob o lema “Interpelações a nossa
catequese à luz do Papa Francisco”, e terminará no dia 14 de julho.
Em
primeiro lugar, o Santo Padre assinalou que “a catequese não é um ‘trabalho’ ou
uma tarefa externa à pessoa do catequista, mas se ‘é’ catequista e toda a vida
gira em torno desta missão”.
ORAÇÃO : Ó São Camilo, que imitando Jesus Cristo, destes a vida pelos vossos
semelhantes, dedicando-vos aos enfermos, socorrei-me na minha doença, aliviai
minhas dores, fortalecei meu ânimo, ajudai-me a aceitar os sofrimentos, para
purificar-me dos meus pecados. Amém!
EVANGELHO (MT 10,16-23)
O Senhor esteja convosco.Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo †
segundo Mateus.
Glória
a vós, Senhor.
Naquele
tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 16“Eis que eu vos
envio como ovelhas no meio de lobos. Sede, portanto, prudentes como as
serpentes e simples como as pombas. 17Cuidado com os
homens, porque eles vos entregarão aos tribunais e vos açoitarão nas suas
sinagogas.
18Vós sereis levados diante de governadores e reis, por minha causa, para
dar testemunho diante deles e das nações. 19Quando vos
entregarem, não fiqueis preocupados como falar ou o que dizer. Então naquele
momento vos será indicado o que deveis dizer. 20Com
efeito, não sereis vós que havereis de falar, mas sim o Espírito do vosso Pai é
que falará através de vós.
21O irmão entregará à morte o próprio irmão; o pai entregará o filho; os
filhos se levantarão contra seus pais, e os matarão. 22Vós sereis odiados por todos, por causa de meu nome.
Mas quem perseverar até o fim, esse será salvo. 23Quando vos perseguirem numa cidade, fugi para
outra. Em verdade vos digo, vós não acabareis de percorrer as cidades de
Israel, antes que venha o Filho do Homem. Palavra da
Salvação. Glória a vós, Senhor.
Recadinho: - Qual é seu
modo de agir quando se encontra como se estivesse como “ovelha em meio a
lobos?” - Procura agir com prudência? - É daqueles que não conseguem ficar
calados, mas provocam mais ainda? - Sabe calar-se quando necessário? - Evita conversas
inúteis e desnecessárias que não levam a nada de bom?
Padre
Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
«Sereis odiados por todos, por causa do meu nome»
P. Josep LAPLANA OSB Monje de Montserrat
(Montserrat, Barcelona, Espanha)
(Montserrat, Barcelona, Espanha)
Hoje, o
Evangelho remarca as dificuldades e as contradições que o cristão haverá de
sofrer por causa de Cristo e do seu Evangelho e como deverá resistir e
perseverar até o final. Jesus nos prometeu: «Eis que estou convosco todos os
dias, até o fim dos tempos» (Mt 28,20); mas não prometeu, aos seus, um caminho
fácil, antes pelo contrário, lhes disse: «Sereis odiados por todos, por causa
do meu nome» (Mt 10,22).
A Igreja e o mundo são duas realidades de ”difícil” convivência. O mundo, que a Igreja há de converter a Jesus Cristo, não é uma realidade neutra, como se fosse uma cera virgem que só espera o selo que lhe dará forma. Isto só teria sido assim se não tivesse havido uma história de pecado entre a criação do homem e a sua redenção. O mundo, como estrutura afastada de Deus, obedece a outro senhor, que o Evangelho de São João denomina como o senhor deste mundo, o inimigo da alma, o que fez com que o cristão fizesse um juramento— no dia de seu batismo— de desobediência, de dizer não ao inimigo, para pertencer somente ao Senhor e à Mãe Igreja que ela engendrou em Jesus Cristo.
Mas o batizado continua vivendo neste mundo e não em outro, não renuncia à cidadania deste mundo nem lhe nega sua honesta contribuição para mantê-lo e melhorá-lo; os deveres de cidadania cívica são também deveres dos cristãos; pagar os impostos é um dever de justiça para o cristão. Jesus disse que nós, seus seguidores, estamos no mundo, mas não somos do mundo (cf. Jo 17,14-15). Não pertencemos ao mundo incondicionalmente, inteiramente, só pertencemos a Jesus Cristo e à sua Igreja, verdadeira pátria espiritual, que está aqui na terra e que transpassa a barreira do espaço e do tempo para desembarcar-nos na pátria definitiva que é o céu.
Esta dupla cidadania inevitavelmente se choca com as forças do pecado e do domínio que move os mecanismos mundanos. Repassando a história da Igreja, Newman dizia que «a perseguição é a marca da Igreja e talvez a mais duradoura de todas».
A Igreja e o mundo são duas realidades de ”difícil” convivência. O mundo, que a Igreja há de converter a Jesus Cristo, não é uma realidade neutra, como se fosse uma cera virgem que só espera o selo que lhe dará forma. Isto só teria sido assim se não tivesse havido uma história de pecado entre a criação do homem e a sua redenção. O mundo, como estrutura afastada de Deus, obedece a outro senhor, que o Evangelho de São João denomina como o senhor deste mundo, o inimigo da alma, o que fez com que o cristão fizesse um juramento— no dia de seu batismo— de desobediência, de dizer não ao inimigo, para pertencer somente ao Senhor e à Mãe Igreja que ela engendrou em Jesus Cristo.
Mas o batizado continua vivendo neste mundo e não em outro, não renuncia à cidadania deste mundo nem lhe nega sua honesta contribuição para mantê-lo e melhorá-lo; os deveres de cidadania cívica são também deveres dos cristãos; pagar os impostos é um dever de justiça para o cristão. Jesus disse que nós, seus seguidores, estamos no mundo, mas não somos do mundo (cf. Jo 17,14-15). Não pertencemos ao mundo incondicionalmente, inteiramente, só pertencemos a Jesus Cristo e à sua Igreja, verdadeira pátria espiritual, que está aqui na terra e que transpassa a barreira do espaço e do tempo para desembarcar-nos na pátria definitiva que é o céu.
Esta dupla cidadania inevitavelmente se choca com as forças do pecado e do domínio que move os mecanismos mundanos. Repassando a história da Igreja, Newman dizia que «a perseguição é a marca da Igreja e talvez a mais duradoura de todas».
SANTO DO DIA
SÃO CAMILO DE LÉLLIS

Aos dezenove
anos pensou em entrar para a vida religiosa, mas um tumor no pé impediu sua
admissão. Ele então foi enviado para o hospital de São Tiago, em Roma. Sem
dinheiro para o tratamento, conseguiu ser internado em troca do trabalho como
servente. Com vinte e cinco anos de idade pediu novamente para ingressar na
ordem dos franciscanos, mas novamente não foi aceito.
Camilo, já
tocado pela Graça, passa a cuidar de doentes como voluntário. Preferia assistir
aos doentes mais repugnantes e terminais, abandonados à própria sorte. Neles,
Camilo viu o próprio Cristo e por eles passou a viver.
Em 1584
constituiu uma irmandade de voluntários para cuidar dos doentes pobres e
miseráveis, depois intitulada Congregação dos Ministros dos Enfermos. Com a
ajuda de Filipe Néri estudou e vestiu o hábito negro com a cruz vermelha de sua
própria Ordem.
Mesmo
sofrendo terríveis dores nos pés, Camilo ia visitar a casa dos doentes e,
quando necessário, chegava a carregá-los nas costas para o hospital. Nesta hora
agradecia a Deus a estatura física que lhe dera. Recebeu o dom da cura pelas
palavras e orações, e os fiéis ricos e pobres, procuravam sua ajuda.
Era um homem
muito querido em toda a Itália, quando morreu em 14 de julho de 1614. Foi
canonizado em 1746. Em 1886 foi declarado padroeiro dos enfermos, dos doentes e
dos hospitais.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO: A bula da canonização enaltece a virtude da caridade em são Camilo. A
caridade chegou-lhe ao extremo por ocasião da peste em Roma. Embora doente e
sofrendo dores horríveis no pé, ia de casa em casa, procurando, socorrendo e
consolando os pobres doentes. Numerosos são os casos, em que foi visto levando
às costas os doentes ao hospital, onde os tratava com o maior carinho.
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