BOM DIA EVANGELHO
4 DE JULHO DE 2017
TERÇA-FEIRA | EVANGELIZAÇÃO DOS POVOS | COR VERDE | ANO A
Dia Litúrgico: Terça-feira da 13ª semana do Tempo Comum
Papa durante sua visita à FAO em 2016. Foto: FAO
Vaticano, 03 Jul.
17 / 12:00 pm (ACI).- Em uma mensagem à FAO (Organização das
Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura), o Papa Francisco recordou a
extrema necessidade de acabar com a fome no mundo e anunciou uma contribuição
para distribuir sementes para famílias rurais de áreas em dificuldades.
“Queria me unir com
uma contribuição simbólica ao programa da FAO para fornecer sementes às
famílias rurais que vivem em áreas onde se somaram os efeitos dos conflitos e
das secas. Este gesto se acrescenta ao trabalho que a Igreja leva
avante segundo a própria vocação de estar ao lado dos pobres da terra e
acompanhar o compromisso eficaz de todos em seu favor”.
ORAÇÃO
Guardai-nos, Senhor, sob a vossa
proteção e pela intercessão de Santa Isabel fazei-nos verdadeiros discípulos de
Jesus Cristo, vosso Filho e senhor Nosso. Amém!
EVANGELHO
(MT 8,23-27)
(MT 8,23-27)
— O
Senhor esteja convosco.Ele está no meio de nós.
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus.
Glória
a vós, Senhor.
Naquele tempo, 23Jesus entrou na barca, e seus
discípulos o acompanharam. 24E eis que houve uma grande tempestade no mar, de
modo que a barca estava sendo coberta pelas ondas. Jesus, porém, dormia.
25Os discípulos aproximaram-se e o
acordaram, dizendo: “Senhor, salva-nos, pois estamos perecendo!” 26Jesus respondeu: “Por que
tendes tanto medo, homens fracos na fé?” Então, levantando-se, ameaçou os
ventos e o mar, e fez-se uma grande calmaria. 27Os homens ficaram admirados e diziam: “Quem é este
homem, que até os ventos e o mar lhe obedecem?”
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Recadinho: - Consegue crer que Jesus está a seu
lado sustentando sua caminhada? - Nas tempestades da vida, segura firme em
Deus? - Consegue abandonar-se nas mãos de Deus? - Lembre-se de alguém que vive
intensamente sua fé. E Deus o confortará. - Reze: Aumentai, Senhor, minha fé!
Padre
Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
«Então,
levantando-se, repreendeu os ventos e o mar, e fez-se uma grande calmaria»
Fray Lluc TORCAL Monje del Monastério de Sta. Mª de Poblet
(Santa Maria de Poblet, Tarragona, Espanha)
(Santa Maria de Poblet, Tarragona, Espanha)
Hoje, terça-feira XIII do tempo
comum, a liturgia oferece-nos um dos fragmentos mais impressionantes da vida
publica do Senhor. A cena apresenta uma grande vivacidade, contrastando
radicalmente a atitude dos discípulos com a de Jesus. Podemos imaginar-nos a
agitação que reinou na barca quando «veio uma grande tempestade sobre o mar, a
ponto de o barco ser coberto pelas ondas» (Mt 8,24), mas a agitação não foi
suficiente para acordar Jesus que dormia. Tiveram que ser os discípulos quem,
no seu desespero, acordaram Jesus!: «Senhor, salva-nos, estamos perecendo!» (Mt
8,25).
O Evangelista serve-se de todo este dramatismo para nos revelar o autêntico ser de Jesus. A tempestade não tinha perdido a sua fúria e os discípulos continuavam cheios de agitação quando o Senhor, simples e tranquilamente, «levantando-se, repreendeu os ventos e o mar, e fez-se uma grande calmaria» (Mt 8,26). Da Palavra repreendedora de Jesus seguiu-se a calma, a calma que não estava apenas destinada a realizar-se nas aguas agitadas do céu e do mar: a Palavra de Jesus dirigia-se sobre tudo a acalmar os corações temerosos dos seus discípulos. «Por que tanto medo, homens de pouca fé?» (Mt 8,26).
Os discípulos passaram da perturbação e do medo à admiração própria daquele que acaba de assistir a alguma coisa impensável até então. A surpresa, a admiração, a maravilha de uma mudança drástica na situação em que viviam despertou neles uma pergunta central: «Que homem é este, que até os ventos e o mar lhe obedecem?» (Mt 8,27). Quem é aquele que pode acalmar as tempestades do céu e da terra e, ao mesmo tempo, as dos corações dos homens? Apenas «quem dormindo como homem numa barca, pode dar ordens aos ventos e ao mar, como Deus» (Nicetas de Remesiana).
Quando pensamos que a terra se afunda, não esqueçamos que o nosso Salvador é o próprio Deus feito homem, o qual se nos dá pela fé.
O Evangelista serve-se de todo este dramatismo para nos revelar o autêntico ser de Jesus. A tempestade não tinha perdido a sua fúria e os discípulos continuavam cheios de agitação quando o Senhor, simples e tranquilamente, «levantando-se, repreendeu os ventos e o mar, e fez-se uma grande calmaria» (Mt 8,26). Da Palavra repreendedora de Jesus seguiu-se a calma, a calma que não estava apenas destinada a realizar-se nas aguas agitadas do céu e do mar: a Palavra de Jesus dirigia-se sobre tudo a acalmar os corações temerosos dos seus discípulos. «Por que tanto medo, homens de pouca fé?» (Mt 8,26).
Os discípulos passaram da perturbação e do medo à admiração própria daquele que acaba de assistir a alguma coisa impensável até então. A surpresa, a admiração, a maravilha de uma mudança drástica na situação em que viviam despertou neles uma pergunta central: «Que homem é este, que até os ventos e o mar lhe obedecem?» (Mt 8,27). Quem é aquele que pode acalmar as tempestades do céu e da terra e, ao mesmo tempo, as dos corações dos homens? Apenas «quem dormindo como homem numa barca, pode dar ordens aos ventos e ao mar, como Deus» (Nicetas de Remesiana).
Quando pensamos que a terra se afunda, não esqueçamos que o nosso Salvador é o próprio Deus feito homem, o qual se nos dá pela fé.
SANTO
DO DIA
SANTA ISABEL DE PORTUGAL
Isabel nasceu na Espanha em 1271.
Foi criada pelo avô e recebeu uma formação perfeita e digna no seguimento de
Cristo. Tinha apenas doze anos quando foi pedida em casamento. Seu pai escolheu
o herdeiro do trono de Portugal, Dom Dinis.
Isabel é tida como uma das
rainhas mais belas da corte espanhola e portuguesa, além disto, possuía uma
forte e doce personalidade. Era muito inteligente, culta e diplomata. Ela gerou
dois filhos com o rei: Constância e Afonso, herdeiro do trono de Portugal. Mas
eram incontáveis as aventuras extraconjugais do rei, tão conhecidas e
comentadas, que humilhavam profundamente a bondosa rainha, perante o mundo
inteiro.
Criou os filhos, inclusive os do
rei fora do casamento, dentro dos preceitos cristãos. Isabel foi vítima das
desavenças políticas, foi caluniada e humilhada por um cortesão. Mesmo assim
ocupava o seu tempo ajudando a amenizar a desgraças do povo pobre e as dores
dos enfermos abandonados, com a caridade da sua esmola e sua piedade cristã.
Isabel fundou vários mosteiros e
obras sociais. Com suas posses sustentava lares de idosos e menores
abandonados, hospitais para velhos e doentes, tratando pessoalmente dos
leprosos. Sem dúvida foi um perfeito símbolo de paz, do seu tempo.
Quando o marido morreu, Isabel se
recolheu no mosteiro das clarissas de Coimbra. Abdicou de seu título de
nobreza, indo depositar a coroa real no altar de São Tiago de Compostela. Doou
toda a sua imensa fortuna pessoal para as suas obras de caridade. Viveu o resto
da vida em pobreza voluntária, na oração, piedade e mortificação, atendendo os
pobres, doentes e marginalizados.
A rainha Isabel de Portugal
morreu no dia 04 de julho de 1336. Foi declarada padroeira dos portugueses como
"a rainha santa da concórdia e da paz".
(: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Isabel de Portugal é a figura da mulher
que encontrou em Deus as forças necessárias para vencer os desafios da vida.
Sua fortaleza e constância eram marcas registradas de sua vida. Mas as
dificuldades da vida nunca a impediram de dedicar tempo à caridade e ao cuidado
com os mais pobres. Neles, Isabel via a figura do próprio Cristo. Sejamos nós
também constantes na fé e solícitos ao trabalho com os mais abandonados.
ORAÇÃO Guardai-nos,
Senhor, sob a vossa proteção e pela intercessão de Santa Isabel fazei-nos
verdadeiros discípulos de Jesus Cristo, vosso Filho e senhor Nosso. Amém!
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