Bom dia evangelho
01
de setembro do ano da graça do Senhor de 2017
Dia Litúrgico: Sexta-feira da 21ª semana do Tempo Comum
Papa Francisco cumprimenta o rabino de Roma. Foto:
L'Osservatore Romano
VATICANO,
31 Ago. 17 / 10:10 am (ACI).- O Papa Francisco destacou positivamente
as relações inter-religiosas atuais entre católicos e judeus: “Estamos
atravessando um fecundo momento de diálogo”, sublinhou.
O
Santo Padre recebeu no Palácio Apostólico do Vaticano a delegação do mundo
judeu que lhe entregou o documento ‘Entre Jerusalém e Roma’, resultado do
diálogo existente com a Comissão de Relações com o Judaísmo da Santa Sé.
As
instituições judaicas presentes foram a Conferência dos Rabinos Europeus, o
Conselho Rabínico da América e a Comissão do Grande Rabinato de Israel.
O
Pontífice valorizou o fato de que o documento ofereça “um reconhecimento
especial da Declaração Conciliar Nostra Aetate, que no seu quarto
capítulo constitui para nós a ‘carta magna’ do diálogo com o mundo judaico”.
Nesse
sentido, recordou que graças à Declaração Conciliar “as nossas relações são
cada vez mais amigáveis ??e fraternas. Nostra Aetate colocou o
foco no início da fé cristã que se encontra, segundo o mistério divino da
salvação, nos patriarcas, em Moisés e nos profetas”.
Desta
forma, devido ao “grande o patrimônio espiritual que temos em comum, deve ser
promovida entre nós o mútuo conhecimento e estima, sobretudo por meio dos
estudos bíblicos e colóquios fraternos. No decorrer dos últimos anos pudemos
nos aproximar, dialogando de modo eficaz e frutuoso; aprofundamos o nosso
conhecimento recíproco e intensificamos os nossos vínculos de amizade”.
Por
outro lado, o Pontífice também não ocultou que entre católicos e judeus existem
evidentes diferenças teológicas, uma realidade que a declaração ‘Entre
Jerusalém e Roma’ não esconde, mas exprime o firme desejo de colaborar “de
forma mais estreita hoje e no futuro”.
“O
vosso documento – continuou – se dirige aos católicos, chamando-os de
‘parceiros, estreitos aliados, amigos e irmãos na busca comum de um mundo
melhor que possa desfrutar da paz, justiça social e segurança’. Outra parte
reconhece ‘que, apesar das profundas diferenças teológicas, católicos e judeus
compartilham crenças comuns’ e ‘a afirmação de que as religiões devem utilizar
o comportamento moral e a educação religiosa – não a guerra, a coerção ou a
pressão social – para exercer a própria capacidade de influenciar e de
inspirar”.
Francisco
destacou a importância desta necessária colaboração e compreensão entre
católicos e judeus: “Que o Eterno abençoe e ilumine a nossa colaboração a fim
de que juntos possamos acolher e realizar os seus projetos da melhor maneira”.
Por
fim, o Papa felicitou os membros das comunidades judaicas pela celebração do
ano novo judaico: “Gostaria de expressar a vocês e à sua comunidade os meus
melhores votos por ocasião do ano novo judaico que será celebrado dentro de
poucas semanas: ‘Shanah towah!’. Feliz Ano!”.
ORAÇÃO
Senhor Pai de
bondade, aprendemos com Santa Beatriz a aceitar os desafios da vida e nunca
abandonar o projeto de Deus em favor da libertação da humanidade. Guia-nos pelos
caminhos da sabedoria e do discernimento e ajudai-nos a Vos encontrar nos mais
pequeninos e sofredores. Por Cristo nosso Senhor. Amém.
Evangelho (Mt 25,1-13)
O Senhor esteja convosco. Ele está no
meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo
Mateus.
Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos esta
parábola: 1”
O Reino dos Céus é como a história das dez jovens que pegaram suas lâmpadas de
óleo e saíram ao encontro do noivo. 2 Cinco
delas eram imprevidentes, e as outras cinco eram previdentes. 3As
imprevidentes pegaram as suas lâmpadas, mas não levaram óleo consigo. 4As
previdentes, porém, levaram vasilhas com óleo junto com as lâmpadas. 5 O
noivo estava demorando e todas elas acabaram cochilando e dormindo. 6 No
meio da noite, ouviu-se um grito: ‘O noivo está chegando. Ide ao seu encontro!’ 7 Então
as dez jovens se levantaram e prepararam as lâmpadas. 8 As
imprevidentes disseram às previdentes: ‘Dai-nos um pouco de óleo, porque nossas
lâmpadas estão se apagando’. 9 As previdentes responderam:
‘De modo nenhum, porque o óleo pode ser insuficiente para nós e para vós. É
melhor irdes comprar aos vendedores’. 10 Enquanto elas foram comprar
óleo, o noivo chegou, e as que estavam preparadas entraram com ele para a festa
de casamento. E a porta se fechou. 11 Por fim, chegaram também as
outras jovens e disseram: ‘Senhor! Senhor! Abre-nos a porta!’ 12 Ele,
porém, respondeu: ‘Em verdade eu vos digo: Não vos conheço!’ 13 Portanto,
ficai vigiando, pois não sabeis qual será o dia, nem a hora”.
Palavra do Senhor.
Glória a vós, Senhor.
«Em verdade vos digo: não vos
conheço»
Rev. D. Joan Ant. MATEO i
García
(La Fuliola, Lleida, Espanha)
(La Fuliola, Lleida, Espanha)
Hoje,
sexta-feira da XXI Semana do Tempo Comum, o Senhor nos lembra, no Evangelho,
que devemos sempre vigiar e nos preparar para o encontro com Ele. À meia-noite,
a qualquer momento, podem bater à porta e convidar-nos a sair para receber o
Senhor. A morte não marca hora. Assim, “vigiai, pois não sabeis o dia, nem a
hora.” (Mt 25,13).
Vigiar não significa viver amedrontado e angustiado. Quer dizer viver responsavelmente nossa vida de filhos de Deus, nossa vida de fé, esperança e caridade. O Senhor espera continuamente nossa resposta de fé e amor, constantes e pacientes, em meio das ocupações e preocupações que vão tecendo o nosso viver.
E esta resposta só nós podemos dá-la, você e eu. Ninguém pode fazer isso por nós. Isso é o significa a negativa das virgens prudentes em ceder um pouco de seu azeite para as lâmpadas apagadas das virgens ignorantes: “É melhor irdes comprar dos vendedores” (Mt 25,9). Assim, nossa resposta a Deus é pessoal e intransferível.
Não aguardemos um “amanhã” —que talvez não venha— para acender a lâmpada de nosso amor para o Esposo. Carpe diem! Há que viver cada segundo de nossa vida com toda a paixão que um cristão pode sentir pelo seu Senhor. O ditado é conhecido, mas não nos custa lembrá-lo: “Vive cada dia de tua vida como se fosse o primeiro dia de tua existência, como se fosse o único dia do qual dispomos, como se fosse o último de nossa vida”. Um chamado realista à necessária e sensata conversão que devemos alcançar.
Que Deus nos dê a graça em sua grande misericórdia de que não ouçamos, na hora final: “Em verdade vos digo: não vos conheço!" (Mt 25,12), quer dizer, “nunca tivestes nenhuma relação nem convivência comigo”. Tratemos com o Senhor nesta vida de modo que sejamos conhecidos e seus amigos no tempo e na eternidade.
Vigiar não significa viver amedrontado e angustiado. Quer dizer viver responsavelmente nossa vida de filhos de Deus, nossa vida de fé, esperança e caridade. O Senhor espera continuamente nossa resposta de fé e amor, constantes e pacientes, em meio das ocupações e preocupações que vão tecendo o nosso viver.
E esta resposta só nós podemos dá-la, você e eu. Ninguém pode fazer isso por nós. Isso é o significa a negativa das virgens prudentes em ceder um pouco de seu azeite para as lâmpadas apagadas das virgens ignorantes: “É melhor irdes comprar dos vendedores” (Mt 25,9). Assim, nossa resposta a Deus é pessoal e intransferível.
Não aguardemos um “amanhã” —que talvez não venha— para acender a lâmpada de nosso amor para o Esposo. Carpe diem! Há que viver cada segundo de nossa vida com toda a paixão que um cristão pode sentir pelo seu Senhor. O ditado é conhecido, mas não nos custa lembrá-lo: “Vive cada dia de tua vida como se fosse o primeiro dia de tua existência, como se fosse o único dia do qual dispomos, como se fosse o último de nossa vida”. Um chamado realista à necessária e sensata conversão que devemos alcançar.
Que Deus nos dê a graça em sua grande misericórdia de que não ouçamos, na hora final: “Em verdade vos digo: não vos conheço!" (Mt 25,12), quer dizer, “nunca tivestes nenhuma relação nem convivência comigo”. Tratemos com o Senhor nesta vida de modo que sejamos conhecidos e seus amigos no tempo e na eternidade.
Santa Beatriz foi exemplo de
obediência, pobreza e assistência aos pobres
SANTO DO DIA
SANTA BEATRIZ DA SILVA MENEZES
Beatriz nasceu no norte da África, numa colônia portuguesa. Ainda na
infância, voltou com a família para Portugal. Ao completar vinte anos de idade,
Beatriz foi para a corte da Espanha, pois sua tia Isabel, Infanta de Portugal,
que se casara com o rei de Castela, convidou-a para ser sua primeira dama de
honra.
Beatriz era uma jovem muito bela fisicamente, além de ser amável, culta, inteligente e educada nas virtudes cristãs. Logo que chegou despertou a admiração de todos. Isto provocou o ciúme e a inveja da rainha sua tia, que passou a maltratá-la. Beatriz tudo suportou sem falar nada para ninguém. No auge de seus sofrimentos, Beatriz entrega-se a Nossa Senhora e recebe a incumbência de fundar uma Ordem religiosa dedicada à Imaculada Conceição.
Imediatamente, deixou a corte e ingressou no mosteiro, onde cobriu seu rosto com um véu branco por toda a vida. Somente em 1479 Beatriz conseguiu realizar seu sonho e fundou uma nova congregação: a Ordem da Clarissas da Imaculada Conceição, conhecidas como concepcionistas.
Beatriz Menezes faleceu em 1490, um dia antes da cerimônia de profissão das primeiras irmãs. Seu projeto de amor perpetuou e alcançou o mundo todo.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Beatriz era uma jovem muito bela fisicamente, além de ser amável, culta, inteligente e educada nas virtudes cristãs. Logo que chegou despertou a admiração de todos. Isto provocou o ciúme e a inveja da rainha sua tia, que passou a maltratá-la. Beatriz tudo suportou sem falar nada para ninguém. No auge de seus sofrimentos, Beatriz entrega-se a Nossa Senhora e recebe a incumbência de fundar uma Ordem religiosa dedicada à Imaculada Conceição.
Imediatamente, deixou a corte e ingressou no mosteiro, onde cobriu seu rosto com um véu branco por toda a vida. Somente em 1479 Beatriz conseguiu realizar seu sonho e fundou uma nova congregação: a Ordem da Clarissas da Imaculada Conceição, conhecidas como concepcionistas.
Beatriz Menezes faleceu em 1490, um dia antes da cerimônia de profissão das primeiras irmãs. Seu projeto de amor perpetuou e alcançou o mundo todo.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Santa Beatriz representa a força feminina da comunidade
cristã. Sua perseverança diante dos sofrimentos revela sua fidelidade ao
projeto de Cristo. Seu sonho de fazer os outros felizes transbordou seu coração
e a fez iniciar um novo projeto de evangelização, fundando assim as irmãs
concepcionistas. Que Deus nos inspire a lutar pelos mais fracos a exemplo de santa Beatriz.
tjl@ - Cançaonova.com – A12.com –
Evangeli.net – Acidigital.com