Crianças de Aleppo nas oficinas de verão / Foto:
Cortesia Paroquia São Francisco de Aleppo
Roma,
04 Ago. 17 / 02:30 pm (ACI).- Cerca de 860 crianças na cidade de
Aleppo, que nos últimos cinco anos foi uma das mais castigadas pela guerra
civil na Síria, participaram das oficinas de verão oferecidas pela Igreja para
ajudá-las a curar as feridas emocionais causadas pelo conflito e a “dar cor à
sua vida com Jesus”.
Essas
oficinas foram realizadas durante os meses de junho e julho na Paróquia de São
Francisco, em Aleppo, administrada pelos franciscanos, e estavam abertas para
as crianças de todas as confissões religiosas.
Em
informação enviada ao Grupo ACI, a paróquia indicou que sob o lema “Darei
cor à minha vida com Jesus”, cerca de 60 voluntários ensinaram nas oficinas de
teatro, desenho, música, artesanato, cinema,
natação, dança, basquete e religião.
ORAÇÃO
Ó Pai, pela vossa misericórdia, São
Domingos de Gusmão anunciou as insondáveis riquezas de Cristo. Concedei-nos,
por sua intercessão, crescer no vosso conhecimento e viver na vossa presença
segundo o Evangelho, frutificando em boas obras. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!
EVANGELHO (MT 14,22-36)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo †
segundo Mateus.
Glória
a vós, Senhor.
Depois que a multidão comera até
saciar-se, 22 Jesus mandou que os discípulos entrassem na barca e seguissem à
sua frente, para o outro lado do mar, enquanto ele despediria as multidões. 23 Depois
de despedi-las, Jesus subiu ao monte, para orar a sós. A noite chegou, e Jesus
continuava ali, sozinho. 24 A barca, porém, já longe da terra, era agitada
pelas ondas, pois o vento era contrário. 25 Pelas três horas da manhã, Jesus
veio até os discípulos, andando sobre o mar. 26 Quando os discípulos o
avistaram, andando sobre o mar, ficaram apavorados, e disseram: “É um
fantasma”. E gritaram de medo. 27 Jesus, porém, logo lhes disse: “Coragem! Sou
eu. Não tenhais medo!” 28 Então Pedro lhe disse: “Senhor, se és tu, manda-me ir
ao teu encontro, caminhando sobre a água”. 29 E Jesus respondeu: “Vem!” Pedro
desceu da barca e começou a andar sobre a água, em direção a Jesus. 30 Mas,
quando sentiu o vento, ficou com medo e começando a afundar, gritou: “Senhor,
salva-me!” 31 Jesus logo estendeu a mão, segurou Pedro, e lhe disse: “Homem
fraco na fé, por que duvidaste?” 32 Assim que subiram na barca, o vento se
acalmou. 33 Os que estavam na barca, prostraram-se diante dele, dizendo:
“Verdadeiramente, tu és o Filho de Deus!”
34 Após a travessia desembarcaram
em Genesaré. 35 Os habitantes daquele lugar reconheceram Jesus e espalharam a
notícia por toda a região. Então levaram a ele todos os doentes; 36 e pediam
que pudessem, ao menos, tocar a barra de sua veste. E todos os que a tocaram,
ficaram curados.
Palavra da
Salvação. Glória a vós, Senhor.
Recadinho: - Você acha que Deus exige muito de você? - Você consegue se isolar de vez
em quando para rezar? - Há muitas tempestades em sua vida? - Você tem muito
medo? Dê algum exemplo. - Você se fortalece na oração?(Padre
Geraldo Rodrigues, C.Ss.R)
«Senhor, se és tu, manda-me ir
ao teu encontro, caminhando sobre a água»
Fray Lluc TORCAL Monje del Monastério de Sta. Mª de Poblet
(Santa Maria de Poblet, Tarragona, Espanha)
(Santa Maria de Poblet, Tarragona, Espanha)
Hoje não
veremos Jesus dormindo na barca enquanto esta se afunda, nem acalmando a
tempestade com só uma palavra de interpelação, suscitando assim a admiração dos
discípulos (cf. Mt 8, 22-23). Mas a ação de hoje não deixa de ser
desconcertante: tanto para os primeiros discípulos como para nós.
Jesus mandou os discípulos subirem na barca e irem para a outra margem; despediu todo o mundo depois de saciar a multidão faminta e, Ele permaneceu sozinho na montanha, profundamente imerso em oração (cf. Mt 14,22-23). Os discípulos, sem o Mestre, avançam com dificuldade. Foi então quando Jesus se aproximou da barca caminhando sobre as águas.
Como acontece com pessoas normais e sensatas, os discípulos se assustaram ao vê-Lo: os homens não costumam caminhar sobre a água e, portanto, deviam estar vendo um fantasma. Mas eles se equivocaram, não era um fantasma, mas tinham diante deles o próprio Senhor, que os convidava como em tantas outras ocasiões a não terem medo e a confiar Nele para revelar neles a fé. Esta fé se exige, em primeiro lugar, a Pedro, que disse: «Senhor, se és tu, manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a água» (Mt 14,28). Com esta resposta, Pedro mostrou que a fé consiste na obediência à palavra de Cristo: não disse «faça com que eu caminhe sobre as águas», mas queria seguir o que o próprio e único Senhor lhe mandasse para poder crer na veracidade das palavras do Mestre.
Suas dúvidas o fizeram cambalear em sua fé incipiente, mas ela levou à confissão dos outros discípulos, agora com o Mestre presente: «Verdadeiramente, tu és o Filho de Deus!» (Mt 14,33). «O grupo daqueles que já eram apóstolos, mas que ainda não acreditavam, depois de verem que as águas jogavam sob os pés do Senhor e que mesmo no movimento agitado das ondas, os passos do Senhor eram seguros, (...) creram que Jesus era o verdadeiro Filho de Deus, confessando-O como tal» (Santo Ambrósio).
Jesus mandou os discípulos subirem na barca e irem para a outra margem; despediu todo o mundo depois de saciar a multidão faminta e, Ele permaneceu sozinho na montanha, profundamente imerso em oração (cf. Mt 14,22-23). Os discípulos, sem o Mestre, avançam com dificuldade. Foi então quando Jesus se aproximou da barca caminhando sobre as águas.
Como acontece com pessoas normais e sensatas, os discípulos se assustaram ao vê-Lo: os homens não costumam caminhar sobre a água e, portanto, deviam estar vendo um fantasma. Mas eles se equivocaram, não era um fantasma, mas tinham diante deles o próprio Senhor, que os convidava como em tantas outras ocasiões a não terem medo e a confiar Nele para revelar neles a fé. Esta fé se exige, em primeiro lugar, a Pedro, que disse: «Senhor, se és tu, manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a água» (Mt 14,28). Com esta resposta, Pedro mostrou que a fé consiste na obediência à palavra de Cristo: não disse «faça com que eu caminhe sobre as águas», mas queria seguir o que o próprio e único Senhor lhe mandasse para poder crer na veracidade das palavras do Mestre.
Suas dúvidas o fizeram cambalear em sua fé incipiente, mas ela levou à confissão dos outros discípulos, agora com o Mestre presente: «Verdadeiramente, tu és o Filho de Deus!» (Mt 14,33). «O grupo daqueles que já eram apóstolos, mas que ainda não acreditavam, depois de verem que as águas jogavam sob os pés do Senhor e que mesmo no movimento agitado das ondas, os passos do Senhor eram seguros, (...) creram que Jesus era o verdadeiro Filho de Deus, confessando-O como tal» (Santo Ambrósio).
SANTO
DO DIA
SÃO DOMINGOS DE GUSMÃO
Domingos nasceu em 24 de junho de
1170, na Espanha. Pertencia a uma ilustre e nobre família, muito católica e
rica. O jovem espanhol dedicou-se aos estudos, tornando-se uma pessoa muito
culta. Mas nunca deixou a caridade de lado. Ainda durante os estudos vendia
seus pertences para ter um pequeno "fundo" e com ele alimentar os
pobres e doentes. Aos vinte e quatro anos recebeu a ordenação sacerdotal.
Durante a Idade Média, período em
que viveu, havia a heresia dos cátaros, surgida no sul da França. Eles pregavam
a reencarnação e a relação direta entre os homens e Deus. Domingos teve de
enfrentar esta missão com muita eficiência, usando apenas o seu exemplo de vida
e a pregação da verdadeira Palavra de Deus.
Em 1215 Domingos fundou o
primeiro mosteiro dos irmãos pregadores. Nesta época Domingos começou a
propagar a devoção ao rosário mariano. Por isto, os dominicanos são tidos como
os guardiões do rosário, cujo culto difundem no mundo cristão através dos
tempos. Eles passaram a ser conhecidos como homens sábios, pobres e austeros,
tendo como características essenciais à ciência, a piedade e a pregação.
No dia 08 de agosto de 1221, com
apenas cinquenta e um anos de idade, ele morreu.
(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Domingos distinguia-se por sua retidão, zelo,
pontualidade das funções e espírito de sacrifício. Preocupado com o povo
cristão, Domingos uniu os estudos da Palavra de Deus com a pregação explícita
da mensagem evangélica. Fundou a Ordem do Pregadores (Dominicanos) e gastou sua
vida para que o povo cristão recebesse uma fé esclarecida e verdadeira.
TJL@ - eVANGELI.NET – a12.COM – ACIDIGITAL.COM
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