Relíquias
na canonização de Santa Teresa de Calcutá/ Foto: Daniel Ibáñez (ACI Prensa)
DENVER, 26 Ago. 17 / 02:00 pm (ACI).-
Uma das tradições mais fascinantes, e talvez uma das mais questionáveis
??na Igreja Católica, é a veneração das
relíquias.
Para explicar a importância desta
prática, a CNA – agência em inglês do Grupo ACI –
entrevistou o Pe. Carlos Martins, custódio de relíquias e diretor do ministério
Tesouros da Igreja, que translada os restos de vários santos nos Estados Unidos
para a sua veneração.
Para começar, o sacerdote fez uma
definição do que são relíquias: “objetos físicos que estão associados
diretamente com os santos ou com nosso Senhor”.
O sacerdote esclareceu que a palavra
relíquia significa “um fragmento” ou “o resíduo de uma coisa que foi, mas agora
já não é”.
Pe. Martins explicou que as relíquias
podem ser de três tipos:
1. As de “primeira classe”, ou também
chamadas de primeiro grau, são “o corpo ou os fragmentos do corpo de um santo,
como a carne ou um osso”.
ORAÇÃO
Senhor, Pai de bondade, dai-nos a graça de seguir o zelo de santa
Joana pelos idosos e respeitar as pessoas da terceira idade com verdadeiro amor
e caridade. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!
EVANGELHO (MC 6,17-29)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo †
segundo Marcos.
Glória
a vós, Senhor.
Naquele
tempo, 17 Herodes tinha mandado prender João, e colocá-lo acorrentado na
prisão. Fez isso por causa de Herodíades, mulher de seu irmão Filipe, com quem
se tinha casado. 18 João dizia a Herodes: “Não te é permitido ficar com a
mulher do teu irmão”. 19 Por isso Herodíades o odiava e queria matá-lo, mas não
podia. 20 Com efeito, Herodes tinha medo de João, pois sabia que ele era justo
e santo, e por isso o protegia. Gostava de ouvi-lo, embora ficasse embaraçado
quando o escutava.
21 Finalmente, chegou o dia
oportuno. Era o aniversário de Herodes, e ele fez um grande banquete para os
grandes da corte, os oficiais e os cidadãos importantes da Galileia. 22 A filha
de Herodíades entrou e dançou, agradando a Herodes e seus convidados. Então o
rei disse à moça: “Pede-me o que quiseres e eu to darei”. 23 E lhe jurou
dizendo: “Eu te darei qualquer coisa que me pedires, ainda que seja a metade do
meu reino”.
24 Ela saiu e perguntou à mãe: “O
que vou pedir?” A mãe respondeu: “A cabeça de João Batista”. 25 E, voltando
depressa para junto do rei, pediu: “Quero que me dês agora, num prato, a cabeça
de João Batista”. 26 O rei ficou muito triste, mas não pôde recusar. Ele tinha
feito o juramento diante dos convidados. 27 Imediatamente, o rei mandou que um
soldado fosse buscar a cabeça de João.
O soldado saiu, degolou-o na
prisão, 28 trouxe a cabeça num prato e a deu à moça. Ela a entregou à sua mãe.
29 Ao saberem disso, os discípulos de João foram lá, levaram o cadáver e o
sepultaram.
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Recadinho: - Você pode dizer que é uma pessoa justa?
- Pense em alguém de seu convívio que seja realmente um testemunho de vida
santa. - Em meio a tanta imoralidade, não há muita omissão em nosso contexto de
vida? - Tomamos cuidado para que a razão vença a paixão? - Se tem meios, você
procura ajudar as pessoas que não estão enxergando certos erros pessoais na
comunidade?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
«João vivia
dizendo a Herodes: ?Não te é permitido ter a mulher do teu irmão?»
Fray Josep Mª MASSANA i Mola
OFM
(Barcelona, Espanha)
(Barcelona, Espanha)
Hoje
lembramos o martírio de São João Batista, o Precursor do Messias. A vida
toda do Batista gira em torno à Pessoa de Jesus, de forma tal que sem Ele, a
existência e a tarefa do Precursor do Messias não teria sentido.
E, desde as entranhas da sua mãe, sente a proximidade do Salvador. O abraço de Maria e de Isabel, duas futuras mães, abriu o dialogo dos dois meninos: o Salvador santificava a João e, este pulava de entusiasmo dentro do ventre da sua mãe.
Na sua missão de Precursor manteve esse entusiasmo ?que etimológicamente significa estar cheio de Deus?, preparou-lhe os caminhos, nivelou-lhe as rotas, rebaixou-lhe as cimas, o anunciou já presente e, o assinalou com o dedo como o Messias: «Eis aqui o Cordeiro de Deus» (Jo 1,36).
No ocaso de sua existência, João, ao predicar a liberdade messiânica a aqueles que estavam cativos dos seus vícios, é encarcerado: «João dizia a Herodes: ?Não te é permitido ter a mulher do teu irmão?» (Mc 6,18). A morte do Batista é a testemunha martirizante centrada na pessoa de Jesus. Foi seu Precursor na vida e, também lhe precede agora na morte cruenta.
São Beda nos diz que «está encerrado, na escuridão de um cárcere, aquele que tinha vindo dar testemunho da Luz e, havia merecido da boca do mesmo Cristo (...) ser denominado lâmpada ardente e luminosa. Foi batizado com seu próprio sangue, aquele a quem antes lhe foi concedido batizar ao Redentor do mundo».
Queira Deus que a festa do Martírio de São João Batista entusiasme-nos, no sentido etimológico do término e, assim cheios de Deus, também demos testemunho de nossa fé em Jesus com coragem. Que nossa vida cristã também gire em torno à Pessoa de Jesus, o que lhe dará seu pleno sentido.
E, desde as entranhas da sua mãe, sente a proximidade do Salvador. O abraço de Maria e de Isabel, duas futuras mães, abriu o dialogo dos dois meninos: o Salvador santificava a João e, este pulava de entusiasmo dentro do ventre da sua mãe.
Na sua missão de Precursor manteve esse entusiasmo ?que etimológicamente significa estar cheio de Deus?, preparou-lhe os caminhos, nivelou-lhe as rotas, rebaixou-lhe as cimas, o anunciou já presente e, o assinalou com o dedo como o Messias: «Eis aqui o Cordeiro de Deus» (Jo 1,36).
No ocaso de sua existência, João, ao predicar a liberdade messiânica a aqueles que estavam cativos dos seus vícios, é encarcerado: «João dizia a Herodes: ?Não te é permitido ter a mulher do teu irmão?» (Mc 6,18). A morte do Batista é a testemunha martirizante centrada na pessoa de Jesus. Foi seu Precursor na vida e, também lhe precede agora na morte cruenta.
São Beda nos diz que «está encerrado, na escuridão de um cárcere, aquele que tinha vindo dar testemunho da Luz e, havia merecido da boca do mesmo Cristo (...) ser denominado lâmpada ardente e luminosa. Foi batizado com seu próprio sangue, aquele a quem antes lhe foi concedido batizar ao Redentor do mundo».
Queira Deus que a festa do Martírio de São João Batista entusiasme-nos, no sentido etimológico do término e, assim cheios de Deus, também demos testemunho de nossa fé em Jesus com coragem. Que nossa vida cristã também gire em torno à Pessoa de Jesus, o que lhe dará seu pleno sentido.
Joana nasceu na França, em 25 de outubro de 1792. Seu pai era um pescador e morreu no mar
quando ela tinha quatro anos. Logo conheceu a pobreza e começou a trabalhar
como empregada num castelo. Com seu trabalho sustentava a família, mas
encontrava também tempo para cuidar dos idosos abandonados e pobres, reservando
para eles uma parte de seus rendimentos.
Aos vinte e
cinco anos deixou sua cidade para ser enfermeira no hospital Santo Estevão.
Nesse meio tempo ingressou na Ordem terceira, fundada por São João Eudes. Sua
vocação de auxílio aos idosos a conduziu até a casa da senhora Lecogue, onde
morou por doze anos, convertendo-se em uma amiga, mais do que uma enfermeira.
Com a morte de senhora, Joana herdou suas poucas economias e mobília.
Com estes
poucos recursos alugou um apartamento onde passou a acolher idosos doentes e
abandonados. Outras companheiras de Joana se uniram a ela na missão e surgiu o
primeiro grupo formando uma Associação para os pobres.
Em 1841,
deixam o apartamento e alugam para uma pequena casa que lhes permite acolher
doze idosos doentes e abandonados. Sozinha Joana inicia sua campanha junto à
população para recolher auxílios, tarefa que cumprirá até a morte. Mas logo
sensibiliza uma rica comerciante e com essa ajuda consegue comprar um antigo
convento.
Este
convento se tornou a casa mãe da nascente Congregação das Irmãzinhas dos
Pobres, na qual Joana imprimiu seu próprio carisma: "a doação como
apostolado de caridade para com quem sofre por causa da idade, da pobreza, da
solidão e outras dificuldades".
Joana morreu
na França, em 29 de agosto de 1879, mas pode ver sua obra de caridade
espalhar-se rapidamente por toda a Europa.(Colaboração: Padre Evaldo César
de Souza, CSsR)
REFLEXÃO
O carisma de santa Joana ainda continua
atual. Numa sociedade que trata seus idosos como inúteis e incapazes, somos
convidados, pela nossa opção de fé, a reconhecer o valor das pessoas que estão
na terceira idade e zelar para que elas encontrem formas dignas de vida em
comunidade.
tjl@ - Acidigital.com – A12. Com
– Evangeli.net – Vatican.va
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