BOM DIA EVANGELHO
09 DE AGOSTO DE 2017
Dia Litúrgico: Quarta-feira da 18ª semana do Tempo Comum
Imagem referencial. Foto: ACI Prensa
VATICANO,
07 Ago. 17 / 11:30 am (ACI).- O Papa Francisco manifestou a sua
condenação e as suas condolências pelo ataque terrorista na Igreja católica
de São Felipe Ozubulu (Nigéria), no domingo, 6 de agosto, no qual morreram 8
pessoas e 18 ficaram feridas.
Através
do Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Pietro Parolin, o Pontífice
garantiu que se sente “profundamente entristecido ao saber da perda de vidas e
dos feridos depois do ataque violento na Igreja Católica de São Felipe,
Ozubulu”.
“Sua
Santidade o Papa Francisco estende suas mais profundas condolências a todos os
fiéis da Diocese de Nnewi, especialmente as famílias dos falecidos e a todos
aqueles afetados por esta tragédia. Para toda a diocese, Sua Santidade invoca
voluntariamente as bênçãos divinas de consolo e fortaleza”.
ORAÇÃO
Deus Pai de bondade dai-nos ser
abençoados pela intercessão de santa Edith Stein e concedei-nos a graça da
conversão cotidiana. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!
EVANGELHO (MT 15,21-28)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós. Proclamação do Evangelho
de Jesus Cristo † segundo Mateus. Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 21Jesus retirou-se
para a região de Tiro e Sidônia. 22Eis que uma mulher cananeia, vindo daquela
região, pôs-se a gritar: “Senhor, filho de Davi, tem piedade de mim: minha
filha está cruelmente atormentada por um demônio!” 23Mas, Jesus não lhe
respondeu palavra alguma. Então seus discípulos aproximaram-se e lhe pediram:
“Manda embora essa mulher, pois ela vem gritando atrás de nós”. 24Jesus
respondeu: “Eu fui enviado somente às ovelhas perdidas da casa de Israel”.
25Mas, a mulher, aproximando-se, prostrou-se diante de Jesus, e começou a
implorar: “Senhor, socorre-me!” 26Jesus lhe disse: “Não fica bem tirar o pão
dos filhos para jogá-los aos cachorrinhos”. 27A mulher insistiu: “É verdade,
Senhor; mas os cachorrinhos também comem as migalhas que caem da mesa de seus
donos!” 28Diante disso, Jesus lhe disse: “Mulher, grande é a tua fé! Seja feito
como tu queres!” E desde aquele momento sua filha ficou curada.
Palavra da Salvação. Glória
a vós, Senhor.
Recadinho: - Jesus
colocou a mulher cananéia à prova. Ele me prova muito na caminhada da vida? - A
mulher mostrou fé, persistência. Coloco-me diante de Jesus com firme esperança?
- A insistência e ousadia da mulher Cananéia fez com que Jesus atendesse a seu
pedido e com isso provou para todos que em Deus não há diferença entre cultura,
cor, raça, credo ou região. E entre nós? - Jesus se deixa vencer pela súplica
de uma mãe angustiada. Sei suplicar e com humildade? - A perseverança da fé
dessa mulher deve nortear também a minha. Sou perseverante?(Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R)
«Mulher, grande é tua fé»
Rev. D. Jordi CASTELLET i Sala
(Sant Hipòlit de Voltregà, Barcelona, Espanha)
(Sant Hipòlit de Voltregà, Barcelona, Espanha)
Hoje, frequentemente, escutamos expressões como já não existe
mais fé!, e o dizem pessoas que pedem às nossas comunidades o batismo de seus
filhos ou a catequese das crianças ou o sacramento do matrimônio. Essas
palavras refletem uma visão negativa do mundo, mostra o convencimento de que em
qualquer tempo passado as coisas eram melhores do que agora e que estamos no
fim de uma etapa em que não há nada novo a dizer, nem tampouco nada de novo a
fazer. Evidentemente são pessoas jovens que, em sua maioria, vêem com certa
tristeza que o mundo mudou muito, desde o tempo de seus pais, que talvez
vivessem uma fé mais popular, a qual eles não se souberam ajustar. Esta
experiência os deixa insatisfeitos e sem capacidade de reação quando, na
verdade, quem sabe, não estão às portas de uma nova etapa que deveriam
aproveitar.
Esta passagem do Evangelho chama a nossa atenção para aquela mãe Cananéia que pede uma graça para sua filha, reconhecendo em Jesus o Filho de Davi: «Senhor, filho de Davi, tem compaixão de mim: minha filha é cruelmente atormentada por um demônio!» (Mt 15,22). O Mestre é surpreso: «Mulher, grande é tua fé!», e não pode fazer outra coisa senão atuar em favor daquelas pessoas: «Como queres, te seja feito!» (Mt 15,28), ainda que isto não pareça estar em seus planos. Apesar da realidade humana, a graça de Deus sempre se manifesta.
A fé não é patrimônio de uns quantos, nem tampouco é propriedade dos que se creem bons ou dos que o foram, ou de quem tem esta etiqueta social ou eclesial. A ação de Deus precede a ação da Igreja e, o Espírito Santo está atuando já em pessoas que não havíamos suspeitado que nos trouxessem uma mensagem de parte de Deus, uma solicitação em favor dos mais necessitados. Diz São Leão: «Amados meus, a virtude e a sabedoria da fé cristã são o amor a Deus e ao próximo: nada falta a nenhuma obrigação de piedade a quem procura dar culto a Deus e a ajudar a seu irmão».
Esta passagem do Evangelho chama a nossa atenção para aquela mãe Cananéia que pede uma graça para sua filha, reconhecendo em Jesus o Filho de Davi: «Senhor, filho de Davi, tem compaixão de mim: minha filha é cruelmente atormentada por um demônio!» (Mt 15,22). O Mestre é surpreso: «Mulher, grande é tua fé!», e não pode fazer outra coisa senão atuar em favor daquelas pessoas: «Como queres, te seja feito!» (Mt 15,28), ainda que isto não pareça estar em seus planos. Apesar da realidade humana, a graça de Deus sempre se manifesta.
A fé não é patrimônio de uns quantos, nem tampouco é propriedade dos que se creem bons ou dos que o foram, ou de quem tem esta etiqueta social ou eclesial. A ação de Deus precede a ação da Igreja e, o Espírito Santo está atuando já em pessoas que não havíamos suspeitado que nos trouxessem uma mensagem de parte de Deus, uma solicitação em favor dos mais necessitados. Diz São Leão: «Amados meus, a virtude e a sabedoria da fé cristã são o amor a Deus e ao próximo: nada falta a nenhuma obrigação de piedade a quem procura dar culto a Deus e a ajudar a seu irmão».
SANTO DO DIA
SANTA EDITH STEIN (TERESA BENEDITA DA CRUZ)
Edith Stein
(Edit Stain) nasceu na Alemanha, no dia 12 de outubro de 1891, em uma próspera
família de judeus. Desde menina, Edith era brilhante nos estudos. Na
adolescência viveu uma crise, abandonou a escola, as práticas religiosas e a
crença em Deus. Depois, terminou os estudos, recebendo o título de doutora.
Depois de
ler a autobiografia de Santa Teresa d'Ávila, a jovem judia foi tocada pela luz
da fé e converteu-se ao catolicismo. Sua mãe e os irmãos nunca compreenderam ou
aceitaram sua adesão ao Cristo.
Em 1933,
chegavam ao poder o partido nazista. Todos os professores que não eram alemães
foram demitidos. Para não ter que abandonar o país, Edith fez-se noviça da
Ordem do Carmelo. Com o hábito Carmelita passou a ser chamada de Teresa
Benedita da Cruz.
Quatro anos
depois, a perseguição nazista aos judeus alemães se intensificou e Edith foi
transferida para a Holanda. Em julho de 1942, publicamente, os Bispos
holandeses emitiram sua posição formal contra os nazistas e em favor dos
judeus. Hitler considerou uma agressão da Igreja Católica local e revidou.
Em agosto,
oficiais nazistas levaram Edith do Carmelo. Neste dia, outros duzentos e
quarenta e dois judeus católicos foram deportados para os campos de
concentração. Edith Stein procurava consolar os mais aflitos, levantar o ânimo
dos abatidos e cuidar do melhor modo possível das crianças. Assim ela viveu
alguns dias, suportando com doçura, paciência e conformidade a Vontade de Deus.
No dia 07 de
agosto de 1942, Edith Stein e centenas de homens, mulheres e crianças foram de
trem para o campo de extermínio de Auschwitz. Dois dias depois foram mortos na
câmara de gás e tiveram seus corpos queimados.(Colaboração: Padre Evaldo
César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Uma leitura dos textos
de Edith revela claramente seu forte compromisso com o reconhecimento e
desenvolvimento da mulher, assim como o valor da maturidade da vida cristã na
mulher, como uma resposta para o mundo. Edith foi reconhecida pelo seu
silêncio, sua calma, sua compostura, seu autocontrole, seu consolo para com
outras mulheres, seu cuidado para com os mais pequenos.
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