BOM DIA EVANGELHO
23
DE AGOSTO DO ANO DA GRAÇA DO SENHOR DE 2017
Dia Litúrgico:
Quarta-feira da 20ª semana do Tempo Comum
Soldado
em Mossul / Foto: Flickr The U.S. Army (CC-BY-2.0)
ROMA,
21 Ago. 17 / 05:10 pm (ACI).- Embora os terroristas do Estado
islâmico (ISIS) tenham sido expulsos da cidade de Mosul (Iraque) no dia 9 de
julho, os cristãos não querem voltar porque desconfiam dos seus vizinhos
muçulmanos, pois eles os traíram diante dos terroristas, afirmou um sacerdote.
Pe.
Luis Montes, sacerdote missionário do Instituto do Verbo Encarnado (IVE) no
Iraque, explicou ao Grupo ACI Prensa que, antes da invasão do ISIS
em junho de 2014, Mossul “era a cidade mais perigosa do país. Várias igrejas
foram bombardeadas e sacerdotes e bispos foram
assassinados. Quando os jihadistas chegaram, ficaram muito poucos cristãos, não
sei quantos. Alguns dizem que havia cerca de dois mil”.
Este
sacerdote afirmou que “atualmente em Mossul não há absolutamente nenhum
cristão”.
“Quando
nós pensávamos que todos os cristãos tinham fugido, conforme o exército ia
tomando os bairros, soube de dois cristãos que foram escondidos por uma família
muçulmana, nunca saiam de casa, não os descobriram e assim foram salvos. Eu não
sei quantos são, eu só ouvi falar que eram dois. Estes cristãos não estão lá
agora, já foram embora”, comentou.
Pe.
Montes, que esteve recentemente nesta cidade, indicou: “Conversei com muitos
cristãos de Mossul, tanto em Bagdá como em Erbil, e nenhum deles me disse que
voltará. Mesmo que permaneçam no país ou vão embora. Ninguém insiste para que
eles voltem. É perigoso demais”, sublinhou.
O
sacerdote assinalou que, para os cristãos, “foi muito forte o fato de que seus
vizinhos muçulmanos, que em teoria eram seus amigos, eram os que advertiam ao
Estado Islâmico quais eram as casas cristãs”.
“A
maioria dos cristãos conta que os seus vizinhos disseram diretamente: ‘estamos
esperando que o Estado Islâmico entre para roubá-los’, e quando os cristãos iam
embora, enquanto eles estavam a um metro da casa, entravam para saquear seus
pertences”.
O
sacerdote indicou que, os cristãos que fugiram das aldeias na Planície de
Nínive, como Qaraqosh, querem voltar e inclusive há várias iniciativas da Igreja para
reconstruir as casas destruídas.
ORAÇÃO
Ó Deus, que inspirastes à Santa Rosa de Lima,
inflamada de amor, deixar o mundo e vos servir através de uma vida simples e
austera, concedei-nos, por sua intercessão, seguir na terra os vossos caminhos
e participar, junto com Santa Rosa e todos os santos, do vosso convívio no céu.
Por Cristo Nosso Senhor. Amém!
EVANGELHO (LC 1,26-38)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Lucas.
Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 26o anjo Gabriel foi
enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, 27a uma virgem,
prometida em casamento a um homem chamado José. Ele era descendente de Davi e o
nome da Virgem era Maria.
28O anjo entrou onde ela estava e
disse: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!” 29Maria ficou perturbada
com estas palavras e começou a pensar qual seria o significado da saudação.
30O anjo, então, disse-lhe: “Não tenhas
medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. 31Eis que conceberás e
darás à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus. 32Ele será grande, será
chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi.
33Ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó, e o seu reino não terá
fim”.
34Maria perguntou ao anjo: “Como
acontecerá isso, se eu não conheço homem algum?” 35O anjo respondeu: “O
Espírito virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. Por
isso, o menino que vai nascer será chamado Santo, Filho de Deus. 36Também
Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice. Este já é o sexto mês
daquela que era considerada estéril, 37porque para Deus nada é impossível”.
38Maria, então, disse: “Eis aqui a
serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!” E o anjo retirou-se. —
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Recadinho: - Temos consciência de que os dons que Deus nos dá são para serem
colocados a serviço? - Será que não corremos o risco de, às vezes, querer tirar
vantagem em proveito próprio dos dons que Deus nos dá? - O que faz quando
percebe um certo desânimo no servir? - Será que temos consciência de que nossa
vida tem que ser portadora de paz? - Você tem coração agradecido para com
aqueles que servem em sua comunidade? Colabora com eles?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
«Assim,
os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão os últimos»
Rev. D.
Antoni CAROL i Hostench
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje, a Palavra de Deus nos convida a perceber que a “lógica”
divina vai muito além da lógica meramente humana. Enquanto nós homens
calculamos («Pensando que iam receber mais»: Mt 20,10), Deus —que é Pai
entranhável— simplesmente, ama («Ou estás com inveja porque estou sendo bom?» :
Mt 20,15.) E a medida do Amor é não ter medida: «Amo porque amo, amo para amar»
(São Bernardo).
Mas isso não torna a justiça inútil: «Eu pagarei o que for justo» (Mt 20,4). Deus não é arbitrário e quer nos tratar como filhos inteligentes: por isso é lógico que tenha “acordos” conosco. De fato, em outros momentos, os ensinamentos de Jesus deixam claro que quem recebe mais também será mais exigido (lembremos da parábola dos talentos). Enfim, Deus é justo, mas a caridade não se desentende da justiça, mas sim, a supera. (cf. 1Cor 13,5).
Um ditado popular afirma que «a justiça por justiça é a pior das injustiças». Felizmente para nós, a justiça de Deus —repitamos, transbordante de seu Amor— supera nossos esquemas. Se unicamente se tratasse de estrita justiça, nós, então, estaríamos pendentes de redenção. Além disso, não teríamos nenhuma esperança de redenção. Em justiça estrita não mereceríamos nenhuma redenção: simplesmente, ficaríamos despossuídos daquilo que se nos tinha dado no momento da criação e que rejeitamos no momento do pecado original. Examinemo-nos, portanto, como agimos nos julgamentos, comparações e cálculos quando tratamos os demais.
Além disso, se falarmos de santidade, temos que partir da base de que tudo é graça. A mostra mais clara é o caso de Dimas, o bom ladrão. Inclusive a possibilidade de merecer diante de Deus, é também uma graça (algo que nos é concedido gratuitamente). Deus é o amo, nosso «proprietário que saiu de madrugada para contratar trabalhadores para a sua vinha» (Mt 20,1). A vinha (quer dizer, a vida, o céu...) é dele; nós somos convidados, e não de qualquer maneira: é uma honra poder trabalhar aí e, assim “ganhar” o céu.
Mas isso não torna a justiça inútil: «Eu pagarei o que for justo» (Mt 20,4). Deus não é arbitrário e quer nos tratar como filhos inteligentes: por isso é lógico que tenha “acordos” conosco. De fato, em outros momentos, os ensinamentos de Jesus deixam claro que quem recebe mais também será mais exigido (lembremos da parábola dos talentos). Enfim, Deus é justo, mas a caridade não se desentende da justiça, mas sim, a supera. (cf. 1Cor 13,5).
Um ditado popular afirma que «a justiça por justiça é a pior das injustiças». Felizmente para nós, a justiça de Deus —repitamos, transbordante de seu Amor— supera nossos esquemas. Se unicamente se tratasse de estrita justiça, nós, então, estaríamos pendentes de redenção. Além disso, não teríamos nenhuma esperança de redenção. Em justiça estrita não mereceríamos nenhuma redenção: simplesmente, ficaríamos despossuídos daquilo que se nos tinha dado no momento da criação e que rejeitamos no momento do pecado original. Examinemo-nos, portanto, como agimos nos julgamentos, comparações e cálculos quando tratamos os demais.
Além disso, se falarmos de santidade, temos que partir da base de que tudo é graça. A mostra mais clara é o caso de Dimas, o bom ladrão. Inclusive a possibilidade de merecer diante de Deus, é também uma graça (algo que nos é concedido gratuitamente). Deus é o amo, nosso «proprietário que saiu de madrugada para contratar trabalhadores para a sua vinha» (Mt 20,1). A vinha (quer dizer, a vida, o céu...) é dele; nós somos convidados, e não de qualquer maneira: é uma honra poder trabalhar aí e, assim “ganhar” o céu.
SANTO
DO DIA
SANTA ROSA
DE LIMA
Isabel Flores de Oliva nasceu na cidade de Lima, capital do Peru, no dia
20 de abril de 1586. Por causa da beleza recebeu o apelido de Rosa. Seus pais
eram ricos espanhóis, que se mudaram para a próspera colônia do Peru, mas os
negócios declinaram e eles ficaram na miséria.
Ainda criança, Rosa teve grande inclinação à oração e à meditação. Na
adolescência decidiu entregar sua vida somente a Cristo e ingressou na Terceira
Ordem Dominicana, tomando como exemplo de vida Santa Catarina de Sena.
Dedicou-se então ao jejum, às severas penitências e à oração contemplativa.
Aos vinte anos pediu e obteve licença para emitir os votos religiosos em
casa e não no convento e mudou o nome para Rosa de Santa Maria.
Construiu uma pequena cela no fundo do quintal da casa de seus pais,
levando uma vida de austeridade, de mortificação e de abandono à vontade de Deus.
Aumentou os dias de jejum e dormia sobre uma tábua com pregos. Passou a
sustentar a família com as rendas e bordados que fazia. Vivendo em contínuo
contato com Deus, atingiu um alto grau de vida contemplativa e experiência
mística.
Aos trinta e um anos de idade foi acometida por uma grave doença que lhe
causou sofrimentos e danos físicos. Morreu no dia 24 de agosto de 1617. O seu
sepultamento parou toda a cidade de Lima.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO: Muitos
milagres aconteceram por sua intercessão após sua morte. Rosa foi beatificada
em 1667, e se tornou a primeira santa da América Latina ao ser canonizada em
1671 pelo Papa Clemente X. Dois anos depois, foi proclamada Padroeira da
América Latina, com a festa litúrgica marcada para o dia 23 de agosto. A
devoção de Santa Rosa de Lima se propagou rapidamente nos países
latino-americanos, sendo venerada pelos fiéis como padroeira dos jardineiros e
dos floristas.
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