quinta-feira, 31 de agosto de 2017

bom dia evangelho - 01.setembro .017 - sexta-feira

Bom dia evangelho


01 de setembro do ano da graça do Senhor de 2017
Dia Litúrgico: Sexta-feira da 21ª semana do Tempo Comum
Papa Francisco cumprimenta o rabino de Roma. Foto: L'Osservatore Romano
VATICANO, 31 Ago. 17 / 10:10 am (ACI).- O Papa Francisco destacou positivamente as relações inter-religiosas atuais entre católicos e judeus: “Estamos atravessando um fecundo momento de diálogo”, sublinhou.
O Santo Padre recebeu no Palácio Apostólico do Vaticano a delegação do mundo judeu que lhe entregou o documento ‘Entre Jerusalém e Roma’, resultado do diálogo existente com a Comissão de Relações com o Judaísmo da Santa Sé.
As instituições judaicas presentes foram a Conferência dos Rabinos Europeus, o Conselho Rabínico da América e a Comissão do Grande Rabinato de Israel.
O Pontífice valorizou o fato de que o documento ofereça “um reconhecimento especial da Declaração Conciliar Nostra Aetate, que no seu quarto capítulo constitui para nós a ‘carta magna’ do diálogo com o mundo judaico”.
Nesse sentido, recordou que graças à Declaração Conciliar “as nossas relações são cada vez mais amigáveis ??e fraternas. Nostra Aetate colocou o foco no início da fé cristã que se encontra, segundo o mistério divino da salvação, nos patriarcas, em Moisés e nos profetas”.
Desta forma, devido ao “grande o patrimônio espiritual que temos em comum, deve ser promovida entre nós o mútuo conhecimento e estima, sobretudo por meio dos estudos bíblicos e colóquios fraternos. No decorrer dos últimos anos pudemos nos aproximar, dialogando de modo eficaz e frutuoso; aprofundamos o nosso conhecimento recíproco e intensificamos os nossos vínculos de amizade”.
Por outro lado, o Pontífice também não ocultou que entre católicos e judeus existem evidentes diferenças teológicas, uma realidade que a declaração ‘Entre Jerusalém e Roma’ não esconde, mas exprime o firme desejo de colaborar “de forma mais estreita hoje e no futuro”.
“O vosso documento – continuou – se dirige aos católicos, chamando-os de ‘parceiros, estreitos aliados, amigos e irmãos na busca comum de um mundo melhor que possa desfrutar da paz, justiça social e segurança’. Outra parte reconhece ‘que, apesar das profundas diferenças teológicas, católicos e judeus compartilham crenças comuns’ e ‘a afirmação de que as religiões devem utilizar o comportamento moral e a educação religiosa – não a guerra, a coerção ou a pressão social – para exercer a própria capacidade de influenciar e de inspirar”.
Francisco destacou a importância desta necessária colaboração e compreensão entre católicos e judeus: “Que o Eterno abençoe e ilumine a nossa colaboração a fim de que juntos possamos acolher e realizar os seus projetos da melhor maneira”.
Por fim, o Papa felicitou os membros das comunidades judaicas pela celebração do ano novo judaico: “Gostaria de expressar a vocês e à sua comunidade os meus melhores votos por ocasião do ano novo judaico que será celebrado dentro de poucas semanas: ‘Shanah towah!’. Feliz Ano!”.

ORAÇÃO
 Senhor Pai de bondade, aprendemos com Santa Beatriz a aceitar os desafios da vida e nunca abandonar o projeto de Deus em favor da libertação da humanidade. Guia-nos pelos caminhos da sabedoria e do discernimento e ajudai-nos a Vos encontrar nos mais pequeninos e sofredores. Por Cristo nosso Senhor. Amém.
 Evangelho (Mt 25,1-13)
 O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
 Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos esta parábola: 1” O Reino dos Céus é como a história das dez jovens que pegaram suas lâmpadas de óleo e saíram ao encontro do noivo. 2  Cinco delas eram imprevidentes, e as outras cinco eram previdentes. 3As imprevidentes pegaram as suas lâmpadas, mas não levaram óleo consigo. 4As previdentes, porém, levaram vasilhas com óleo junto com as lâmpadas. 5 O noivo estava demorando e todas elas acabaram cochilando e dormindo. 6 No meio da noite, ouviu-se um grito: ‘O noivo está chegando. Ide ao seu encontro!’ 7 Então as dez jovens se levantaram e prepararam as lâmpadas. 8 As imprevidentes disseram às previdentes: ‘Dai-nos um pouco de óleo, porque nossas lâmpadas estão se apagando’. 9 As previdentes responderam: ‘De modo nenhum, porque o óleo pode ser insuficiente para nós e para vós. É melhor irdes comprar aos vendedores’. 10 Enquanto elas foram comprar óleo, o noivo chegou, e as que estavam preparadas entraram com ele para a festa de casamento. E a porta se fechou. 11 Por fim, chegaram também as outras jovens e disseram: ‘Senhor! Senhor! Abre-nos a porta!’ 12 Ele, porém, respondeu: ‘Em verdade eu vos digo: Não vos conheço!’ 13 Portanto, ficai vigiando, pois não sabeis qual será o dia, nem a hora”.
Palavra do Senhor. Glória a vós, Senhor.
«Em verdade vos digo: não vos conheço»
Rev. D. Joan Ant. MATEO i García
(La Fuliola, Lleida, Espanha)
Hoje, sexta-feira da XXI Semana do Tempo Comum, o Senhor nos lembra, no Evangelho, que devemos sempre vigiar e nos preparar para o encontro com Ele. À meia-noite, a qualquer momento, podem bater à porta e convidar-nos a sair para receber o Senhor. A morte não marca hora. Assim, “vigiai, pois não sabeis o dia, nem a hora.” (Mt 25,13).
Vigiar não significa viver amedrontado e angustiado. Quer dizer viver responsavelmente nossa vida de filhos de Deus, nossa vida de fé, esperança e caridade. O Senhor espera continuamente nossa resposta de fé e amor, constantes e pacientes, em meio das ocupações e preocupações que vão tecendo o nosso viver.
E esta resposta só nós podemos dá-la, você e eu. Ninguém pode fazer isso por nós. Isso é o significa a negativa das virgens prudentes em ceder um pouco de seu azeite para as lâmpadas apagadas das virgens ignorantes: “É melhor irdes comprar dos vendedores” (Mt 25,9). Assim, nossa resposta a Deus é pessoal e intransferível.
Não aguardemos um “amanhã” —que talvez não venha— para acender a lâmpada de nosso amor para o Esposo. Carpe diem! Há que viver cada segundo de nossa vida com toda a paixão que um cristão pode sentir pelo seu Senhor. O ditado é conhecido, mas não nos custa lembrá-lo: “Vive cada dia de tua vida como se fosse o primeiro dia de tua existência, como se fosse o único dia do qual dispomos, como se fosse o último de nossa vida”. Um chamado realista à necessária e sensata conversão que devemos alcançar.
Que Deus nos dê a graça em sua grande misericórdia de que não ouçamos, na hora final: “Em verdade vos digo: não vos conheço!" (Mt 25,12), quer dizer, “nunca tivestes nenhuma relação nem convivência comigo”. Tratemos com o Senhor nesta vida de modo que sejamos conhecidos e seus amigos no tempo e na eternidade.
Santa Beatriz foi exemplo de obediência, pobreza e assistência aos pobres

SANTO DO DIA

SANTA BEATRIZ DA SILVA MENEZES

Beatriz nasceu no norte da África, numa colônia portuguesa. Ainda na infância, voltou com a família para Portugal. Ao completar vinte anos de idade, Beatriz foi para a corte da Espanha, pois sua tia Isabel, Infanta de Portugal, que se casara com o rei de Castela, convidou-a para ser sua primeira dama de honra. 
Beatriz era uma jovem muito bela fisicamente, além de ser amável, culta, inteligente e educada nas virtudes cristãs. Logo que chegou despertou a admiração de todos. Isto provocou o ciúme e a inveja da rainha sua tia, que passou a maltratá-la. Beatriz tudo suportou sem falar nada para ninguém. No auge de seus sofrimentos, Beatriz entrega-se a Nossa Senhora e recebe a incumbência de fundar uma Ordem religiosa dedicada à Imaculada Conceição. 
Imediatamente, deixou a corte e ingressou no mosteiro, onde cobriu seu rosto com um véu branco por toda a vida. Somente em 1479 Beatriz conseguiu realizar seu sonho e fundou uma nova congregação: a Ordem da Clarissas da Imaculada Conceição, conhecidas como concepcionistas. 
Beatriz Menezes faleceu em 1490, um dia antes da cerimônia de profissão das primeiras irmãs. Seu projeto de amor perpetuou e alcançou o mundo todo.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Santa Beatriz representa a força feminina da comunidade cristã. Sua perseverança diante dos sofrimentos revela sua fidelidade ao projeto de Cristo. Seu sonho de fazer os outros felizes transbordou seu coração e a fez iniciar um novo projeto de evangelização, fundando assim as irmãs concepcionistas. Que Deus nos inspire a lutar pelos mais fracos a exemplo de santa Beatriz.

tjl@ - Cançaonova.com – A12.com – Evangeli.net – Acidigital.com

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