Bom dia evangelho
4 de setembro de 2017 – Mês da Biblia – 300 anos
Aparecida
Dia Litúrgico: Segunda-feira da 22ª
semana do Tempo Comum
Papa Francisco na Praça de São Pedro. Foto: Alexey
Gotovskiy / ACI Prensa
VATICANO,
31 Ago. 17 / 02:00 pm (ACI).- O Papa Francisco anunciou que, no dia
1º de setembro, por ocasião do Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação,
publicou uma mensagem ecumênica assinada pelo Santo Padre e pelo Patriarca
Ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu, na qual convidará a desenvolver um
comportamento respeitoso com o meio ambiente.
Depois
de pronunciar a sua Audiência Geral na última quarta-feira, na Praça de São
Pedro, Francisco recordou a celebração deste Dia e adiantou uma parte do
conteúdo desta mensagem.
Através
dela, “convidamos todos a assumir uma atitude respeitosa e responsável com a
criação. Fazemos, além disso, um apelo àqueles que desempenham papéis
influentes, para escutar o grito da terra e o grito dos pobres, que são os que
mais sofrem pelos desequilíbrios ecológicos”, indicou o Pontífice.
O
Papa Francisco estabeleceu o Dia de Oração para o Cuidado da Criação em agosto
de 2015 e desde então é celebrado no dia 1º de setembro. Deste modo, o
Pontífice queria compartilhar a defesa do meio ambiente junto com a Igreja Ortodoxa,
que celebra esse dia desde 1989, e dar-lhe assim um componente ecumênico.
ORAÇÃO Senhor Pai de amor, pela intercessão de santa Rosália, que
despojastes de todas as vaidades vãs deste mundo para vos dedicar inteiramente
a uma vida de penitência e orações, dai-me o espírito da piedade, oração
constante e que nos momentos de solidão e provações possa eu portar-me
dignamente para poder um dia merecer os momentos felizes e eternos. Por Cristo
Nosso Senhor. Amém
Evangelho (Lc 4,16-30):
Naquele
tempo, Jesus foi a Nazaré, onde se tinha criado. Conforme seu costume,
no dia de sábado, foi à sinagoga e levantou-se para fazer a leitura. Deram-lhe
o livro do profeta Isaías. Abrindo o livro, encontrou o lugar onde está
escrito: «O Espírito do Senhor está sobre mim, pois ele me consagrou com a
unção, para anunciar a Boa Nova aos pobres: enviou-me para proclamar a
libertação aos presos e, aos cegos, a recuperação da vista; para dar liberdade
aos oprimidos e proclamar um ano de graça da parte do Senhor».
Depois, fechou o livro, entregou-o ao ajudante e sentou-se. Os olhos de todos, na sinagoga, estavam fixos nele. Então, começou a dizer-lhes: «Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir». Todos testemunhavam a favor dele, maravilhados com as palavras cheias de graça que saíam de sua boca. E perguntavam: «Não é este o filho de José?». Ele, porém, dizia: «Sem dúvida, me citareis o provérbio: ‘Médico, cura-te a ti mesmo’. Tudo o que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaum, faze também aqui, na tua terra!». E acrescentou: «Em verdade, vos digo que nenhum profeta é bem recebido na sua própria terra. Ora, a verdade é esta que vos digo: no tempo do profeta Elias, quando não choveu durante três anos e seis meses e uma grande fome atingiu toda a região, havia muitas viúvas em Israel. No entanto, a nenhuma delas foi enviado o profeta Elias, senão a uma viúva em Sarepta, na Sidônia. E no tempo do profeta Eliseu, havia muitos leprosos em Israel, mas nenhum deles foi curado, senão Naamã, o sírio».
Ao ouvirem estas palavras, na sinagoga, todos ficaram furiosos. Levantaram-se e o expulsaram da cidade. Levaram-no para o alto do morro sobre o qual a cidade estava construída, com a intenção de empurrá-lo para o precipício. Jesus, porém, passando pelo meio deles, continuou o seu caminho.
Depois, fechou o livro, entregou-o ao ajudante e sentou-se. Os olhos de todos, na sinagoga, estavam fixos nele. Então, começou a dizer-lhes: «Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir». Todos testemunhavam a favor dele, maravilhados com as palavras cheias de graça que saíam de sua boca. E perguntavam: «Não é este o filho de José?». Ele, porém, dizia: «Sem dúvida, me citareis o provérbio: ‘Médico, cura-te a ti mesmo’. Tudo o que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaum, faze também aqui, na tua terra!». E acrescentou: «Em verdade, vos digo que nenhum profeta é bem recebido na sua própria terra. Ora, a verdade é esta que vos digo: no tempo do profeta Elias, quando não choveu durante três anos e seis meses e uma grande fome atingiu toda a região, havia muitas viúvas em Israel. No entanto, a nenhuma delas foi enviado o profeta Elias, senão a uma viúva em Sarepta, na Sidônia. E no tempo do profeta Eliseu, havia muitos leprosos em Israel, mas nenhum deles foi curado, senão Naamã, o sírio».
Ao ouvirem estas palavras, na sinagoga, todos ficaram furiosos. Levantaram-se e o expulsaram da cidade. Levaram-no para o alto do morro sobre o qual a cidade estava construída, com a intenção de empurrá-lo para o precipício. Jesus, porém, passando pelo meio deles, continuou o seu caminho.
«Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que
acabastes de ouvir»
Rev. D. David AMADO i Fernández
(Barcelona, Espanha)
(Barcelona, Espanha)
Hoje, «se
cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir» (Lc 4,21). Com essas
palavras, Jesus comenta, na sinagoga de Nazaré, um texto do profeta Isaías: «O
Espírito do Senhor está sobre mim, pois ele me consagrou com a unção» (Lc
4,18). Estas palavras têm um sentido que ultrapassa o momento histórico
concreto em que foram pronunciadas. O Espírito Santo habita em plenitude em
Jesus Cristo, e é Ele quem o envia aos crentes.
Mas, além disso, todas as palavras do Evangelho possuem uma atualidade eterna. São eternas porque foram pronunciadas pelo Eterno e, são atuais porque Deus faz com que se cumpram em todos os tempos. Quando escutamos a Palavra de Deus, temos que recebê-la não como um discurso humano, mas sim como uma Palavra que tem, sobre nós, poder de transformação. Deus não fala aos nossos ouvidos, mas ao nosso coração. Tudo o que diz está profundamente cheio de sentido e de amor. A Palavra de Deus é uma fonte inextinguível de vida: «É mais o que perdemos do que o que captamos, tal como ocorre com os sedentos que bebem de uma fonte» (Santo Efrém). Suas palavras saem do coração de Deus. E, desse coração, do seio da Trindade, veio Jesus —a Palavra do Pai — aos homens.
Por isso, cada dia, quando escutamos o Evangelho, temos que poder dizer como Maria: «Faça-se em mim segundo a tua palavra» (Lc 1,38); e Deus nos responderá: «Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir». Mas para que a Palavra seja eficaz em nós devemos nos desprender de todo o preconceito. Os contemporâneos de Jesus não o compreenderam, porque o viam somente com olhos humanos: «Não é este o filho de José?» (Lc 4,22). Enxergavam a humanidade de Cristo, mas não se deram conta de sua divindade. Sempre que escutamos a Palavra de Deus, mais a frente do estilo literário, da beleza das expressões ou da singularidade da situação, temos que saber que é Deus quem nos fala.
Mas, além disso, todas as palavras do Evangelho possuem uma atualidade eterna. São eternas porque foram pronunciadas pelo Eterno e, são atuais porque Deus faz com que se cumpram em todos os tempos. Quando escutamos a Palavra de Deus, temos que recebê-la não como um discurso humano, mas sim como uma Palavra que tem, sobre nós, poder de transformação. Deus não fala aos nossos ouvidos, mas ao nosso coração. Tudo o que diz está profundamente cheio de sentido e de amor. A Palavra de Deus é uma fonte inextinguível de vida: «É mais o que perdemos do que o que captamos, tal como ocorre com os sedentos que bebem de uma fonte» (Santo Efrém). Suas palavras saem do coração de Deus. E, desse coração, do seio da Trindade, veio Jesus —a Palavra do Pai — aos homens.
Por isso, cada dia, quando escutamos o Evangelho, temos que poder dizer como Maria: «Faça-se em mim segundo a tua palavra» (Lc 1,38); e Deus nos responderá: «Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir». Mas para que a Palavra seja eficaz em nós devemos nos desprender de todo o preconceito. Os contemporâneos de Jesus não o compreenderam, porque o viam somente com olhos humanos: «Não é este o filho de José?» (Lc 4,22). Enxergavam a humanidade de Cristo, mas não se deram conta de sua divindade. Sempre que escutamos a Palavra de Deus, mais a frente do estilo literário, da beleza das expressões ou da singularidade da situação, temos que saber que é Deus quem nos fala.
SANTO DO DIA
SANTA ROSÁLIA
Rosália
nasceu no ano 1125, filha de um rico senhor e vivia numa corte muito importante
da época. Durante a adolescência foi ser dama da corte da rainha Margarida,
esposa do rei Guilherme I da Sicília. Porém, nada disso a atraía ou estimulava.
Sabia que sua vocação era servir a Deus e ansiava pela vida monástica.
Aos catorze anos, levando consigo apenas um crucifixo, abandonou de vez a corte e se refugiou solitária numa caverna. Ficava próximo do convento dos beneditinos que possuía uma pequena igreja anexa. Assim mesmo vivendo isolada, podia participar as funções litúrgicas e receber orientação espiritual.
Os beneditinos puderam acompanhar e testemunhar com seus registros a vida eremítica de Rosália, que viveu em oração, solidão e penitência. Muitos habitantes do povoado subiam o Monte, atraídos pela fama de santidade da ermitã.
Vários milagres foram atribuídos a intercessão de Santa Rosália, como a extinção da peste que no século XII devastava a Sicília. No dia 04 de setembro de 1160, Rosália morreu, na sua gruta de Monte Pellegrino em Palermo. O seu culto se difundiu enormemente entre os fiéis que invocavam como padroeira de Palermo(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Aos catorze anos, levando consigo apenas um crucifixo, abandonou de vez a corte e se refugiou solitária numa caverna. Ficava próximo do convento dos beneditinos que possuía uma pequena igreja anexa. Assim mesmo vivendo isolada, podia participar as funções litúrgicas e receber orientação espiritual.
Os beneditinos puderam acompanhar e testemunhar com seus registros a vida eremítica de Rosália, que viveu em oração, solidão e penitência. Muitos habitantes do povoado subiam o Monte, atraídos pela fama de santidade da ermitã.
Vários milagres foram atribuídos a intercessão de Santa Rosália, como a extinção da peste que no século XII devastava a Sicília. No dia 04 de setembro de 1160, Rosália morreu, na sua gruta de Monte Pellegrino em Palermo. O seu culto se difundiu enormemente entre os fiéis que invocavam como padroeira de Palermo(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO Deus realmente nos fala no silêncio. A vida de santa Rosália nos
confirma que a solidão pode ser uma forma privilegiada de encontrar-se com
Deus. Num mundo marcado pelo movimento e pelo barulho constante, fica-nos o
desafio de encontrar momentos de silêncio para a contemplação do Mistério de
Deus.
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