Papa Francisco na Nunciatura Apostólica da
Colômbia/ Crédito: David Ramos (ACI Prensa)
BOGOTÁ, 07 Set. 17 / 11:05 am (ACI).-
Ao chegar à Nunciatura Apostólica em Bogotá, Colômbia, o Papa Francisco
encorajou os jovens: não deixem que lhes roubem a “alegria e a esperança”.
“Obrigado pela alegria, obrigado pela coragem. Não
deixem que lhes roubem a alegria. O que vocês não devem deixar que roubem?”,
perguntou o Santo Padre e os jovens responderam: “A alegria!”.
“Que ninguém a roube, que ninguém os engane. Não
deixem que lhes roubem a esperança. O que vocês não devem deixar que roubem?”,
continuou o Santo Padre.
“A esperança!”, responderam os presentes.
ORAÇÃO
Deus fiel, te agradecemos por ter inspirado o
Beato Frederico Ozanam e seus companheiros na criação da Sociedade de São
Vicente de Paulo. Deus de amor, te pedimos que nos ajudes a preservar e
perpetuar, em sua autenticidade original, o espírito e a visão do Beato
Frederico para nos guiar na busca de seu sonho: "abraçar o mundo em uma
rede de Caridade". Por Cristo Nosso Senhor. Amém.
EVANGELHO (LC 5,1-11)
O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo †
segundo Lucas.
Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 1Jesus estava na margem do lago de
Genesaré, e a multidão apertava-se a seu redor para ouvir a palavra de Deus.
2Jesus viu duas barcas paradas na margem do lago. Os pescadores haviam desembarcado
e lavavam as redes. 3Subindo numa das barcas, que era de Simão, pediu que se
afastasse um pouco da margem. Depois sentou-se e, da barca, ensinava as
multidões.
4Quando acabou de falar, disse a
Simão: “Avança para águas mais profundas, e lançai vossas redes para a pesca”.
5Simão respondeu: “Mestre, nós trabalhamos a noite inteira e nada pescamos.
Mas, em atenção à tua palavra, vou lançar as redes”. 6Assim fizeram, e
apanharam tamanha quantidade de peixes que as redes se rompiam. 7Então fizeram
sinal aos companheiros da outra barca, para que viessem ajudá-los. Eles vieram,
e encheram as duas barcas, a ponto de quase afundarem.
8Ao ver aquilo, Simão Pedro
atirou-se aos pés de Jesus, dizendo: “Senhor, afasta-te de mim, porque sou um
pecador!” 9É que o espanto se apoderara de Simão e de todos os seus
companheiros, por causa da pesca que acabavam de fazer. 10Tiago e João, filhos
de Zebedeu, que eram sócios de Simão, também ficaram espantados. Jesus, porém,
disse a Simão: “Não tenhas medo! De hoje em diante tu serás pescador de
homens”. 11Então levaram as barcas para a margem, deixaram tudo e seguiram a
Jesus.
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Recadinho: - Aceito o convite do Mestre: Avancemos para águas mais profundas? -
Olhemos ao meu redor, tenho circunstâncias para fortalecer minha fé? - Tenho
consciência de que o Reino de Deus será também nosso? - O que faço para merecê-lo?
- Colaboro para que as pessoas a meu redor possam viver intensamente sua fé?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
«Eis
que a virgem ficará grávida e dará à luz um filho. Ele será chamado pelo nome
de Emanuel»
+ Fray Agustí ALTISENT i Altisent Monje de Santa Mª de
Poblet
(Tarragona, Espanha)
(Tarragona, Espanha)
Hoje, a genealogia de Jesus, o Salvador
que tinha que vir e, nascer de Maria, nos mostra como a obra de Deus está
entrelaçada na história humana, e como Deus atua no segredo e no silêncio de
cada dia. Ao mesmo tempo, vemos sua seriedade em cumprir suas promessas.
Inclusive Rut e Rahab (cf. Mt 1,5), estrangeiras convertidas à fé no único Deus
(e Rahab era uma prostituta!), são antepassados do Salvador.
O Espírito Santo, que havia de realizar em Maria a encarnação do Filho, penetrou, pois em nossa história desde muito longe, desde muito cedo e, traçou um rumo até chegar a Maria de Nazaré e, através dela, a seu filho Jesus. «Eis que a virgem conceberá e dará a luz um filho, e ele será chamado Emanuel» (Mt 1,23). Quão espiritualmente delicadas deviam ser as entranhas de Maria, seu coração e sua vontade, ao ponto de atrair a atenção do Pai e a convertê-la em mãe do Deus-com-os-homens!, Ele que tinha que levar a luz e a graça sobrenaturais para a salvação de todos. Tudo, nesta obra, nos leva a contemplar, admirar e adorar, na oração, a grandeza, a generosidade e a simplicidade da ação divina, que enaltece e resgatará nossa estirpe humana implicando-se de una maneira pessoal.
Mais além, no Evangelho de hoje, vemos como foi notificado a Maria que traria a Deus, o Salvador do Povo. E pensemos que esta mulher, virgem e mãe de Jesus, tinha que ser ao mesmo tempo, nossa mãe. Esta especial escolha de Maria —«bendita entre todas as mulheres» (Lc 1,42)— faz com que nos admiremos da ternura de Deus, na maneira de proceder; porque não nos redimiu —por assim dizer— à distância, e sim se vinculando pessoalmente com nossa família e nossa história. Quem podia imaginar que Deus ia ser tão grande, e ao mesmo tempo tão condescendente, aproximando-se intimamente a nós?
O Espírito Santo, que havia de realizar em Maria a encarnação do Filho, penetrou, pois em nossa história desde muito longe, desde muito cedo e, traçou um rumo até chegar a Maria de Nazaré e, através dela, a seu filho Jesus. «Eis que a virgem conceberá e dará a luz um filho, e ele será chamado Emanuel» (Mt 1,23). Quão espiritualmente delicadas deviam ser as entranhas de Maria, seu coração e sua vontade, ao ponto de atrair a atenção do Pai e a convertê-la em mãe do Deus-com-os-homens!, Ele que tinha que levar a luz e a graça sobrenaturais para a salvação de todos. Tudo, nesta obra, nos leva a contemplar, admirar e adorar, na oração, a grandeza, a generosidade e a simplicidade da ação divina, que enaltece e resgatará nossa estirpe humana implicando-se de una maneira pessoal.
Mais além, no Evangelho de hoje, vemos como foi notificado a Maria que traria a Deus, o Salvador do Povo. E pensemos que esta mulher, virgem e mãe de Jesus, tinha que ser ao mesmo tempo, nossa mãe. Esta especial escolha de Maria —«bendita entre todas as mulheres» (Lc 1,42)— faz com que nos admiremos da ternura de Deus, na maneira de proceder; porque não nos redimiu —por assim dizer— à distância, e sim se vinculando pessoalmente com nossa família e nossa história. Quem podia imaginar que Deus ia ser tão grande, e ao mesmo tempo tão condescendente, aproximando-se intimamente a nós?
SANTO DO DIA
Nascido na Itália, em 23 de abril
de 1813, Antonio Frederico Ozanam viveu na França. Muito de sua vida de
caridade e serviço aos pobres se deve ao pai, João Antonio, um exemplo de
caridade cristã.
Frederico estudou na Sorbone, uma importante universidade francesa. Neste período envolveu-se com intelectuais cristãos, fazendo do cristianismo um ideal de vida. Entendia que era necessário fundamentar a fé no exercício de uma obra de caridade. Voltou-se para os pobres e norteou a sua vida no sentido de servi-los, a exemplo de seu pai e dos ensinamentos de Jesus Cristo.
Junto de outros jovens cristãos, com o mesmo objetivo, fundou a Sociedade de São Vicente de Paulo, em 1833, uma instituição católica de leigos, direcionada para dar abrigo e assistência aos pobres e aos excluídos. Junto com o acompanhamento caritativo, Frederico pedia que fosse administrado o conforto e a formação religiosa. Por esta visão humanitária e democrática da fé cristã ele é considerado precursor da doutrina social da Igreja.
Frederico Ozanam se casou em 1841 e teve uma filha. Sua vida matrimonial continuou a testemunhar a amor a Cristo. Difundiu sua obra por toda a Europa até o dia em que tomado pela doença passou a residir numa das casas vicentinas, levando vida simples e humilde.
Morreu em 08 de setembro de 1853, em Marselha, França. (Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Frederico estudou na Sorbone, uma importante universidade francesa. Neste período envolveu-se com intelectuais cristãos, fazendo do cristianismo um ideal de vida. Entendia que era necessário fundamentar a fé no exercício de uma obra de caridade. Voltou-se para os pobres e norteou a sua vida no sentido de servi-los, a exemplo de seu pai e dos ensinamentos de Jesus Cristo.
Junto de outros jovens cristãos, com o mesmo objetivo, fundou a Sociedade de São Vicente de Paulo, em 1833, uma instituição católica de leigos, direcionada para dar abrigo e assistência aos pobres e aos excluídos. Junto com o acompanhamento caritativo, Frederico pedia que fosse administrado o conforto e a formação religiosa. Por esta visão humanitária e democrática da fé cristã ele é considerado precursor da doutrina social da Igreja.
Frederico Ozanam se casou em 1841 e teve uma filha. Sua vida matrimonial continuou a testemunhar a amor a Cristo. Difundiu sua obra por toda a Europa até o dia em que tomado pela doença passou a residir numa das casas vicentinas, levando vida simples e humilde.
Morreu em 08 de setembro de 1853, em Marselha, França. (Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Em nosso mundo, onde a publicidade toma conta de muros e telas,
os vicentinos são os artesãos da caridade discreta. Uma caridade que é antes de
tudo uma partilha. Partilha do que se é e do que se tem, buscando um autêntico
desenvolvimento de todo homem e de todos os homens. Partilha não somente do
supérfluo, mas do necessário. Esta partilha é bem diferente de uma esmola. Ela
é amor e serviço, troca e enriquecimento recíproco.
tjl@ - Acidigital.com – a12.com –
evangeli.net
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