segunda-feira, 11 de setembro de 2017

BOM DIA EVANGELHO - 12.SET.017 - TERÇA-FEIRA

BOM DIA EVANGELHO

12 DE SETEMBRO DO ANO DO SENHOR DE 2017
Dia Litúrgico: Terça-feira da 23ª semana do Tempo Comum
Papa Francisco em Villavicencio / Crédito: Eduardo Berdejo (ACI Prensa)
Villavicencio, 08 Set. 17 / 01:10 pm (ACI).- Em sua visita a Villavicencio, no dia da Natividade da Virgem Maira, o Papa Francisco celebra uma Missamultitudinária, na qual beatificou Dom Jesús Jaramillo, Bispo de Arauca, e Pe. Pedro Ramírez, mártir de Armero.
Depois de escutar o pedido dos bispos de Arauca e Garzón para que sejam incluídos no número dos beatos, o Papa Francisco pronunciou a seguinte fórmula de beatificação:
“Nós acolhendo o desejo dos nossos irmãos Jaime Muñoz Pedroza, Bispo de Arauca, e Fabio Duque Jaramillo, O.F.M., Bispo de Garzón, bem como o de muitos outros irmãos no Episcopado e de inúmeros fiéis, depois de ter escutado o parecer da Congregação para as Causas dos Santos, declaramos com a Nossa Autoridade Apostólica que os Veneráveis Servos de Deus Jesús Emilio Jaramillo Monsalve, do Instituto de Missões Estrangeiras de Yarumal, Bispo de Arauca, e Pedro Maria Ramírez Ramos, sacerdote diocesano, pároco de Armero, mártires que, como pastores segundo o coração de Cristo e coerentes testemunhos do Evangelho, derramaram o sangue por amor ao rebanho que lhes foi confiado, de agora em diante sejam chamados Beatos, e a sua festa se poderá celebrar, nos lugares e segundo o modo estabelecidos pelo direito, anualmente, no dia em 3 e 24 de outubro, respectivamente. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. C. Amém”.

ORAÇÃO :   Deus, nosso Pai, colocamos agora, neste momento, sob a vossa proteção todo o nosso agir e todo o nosso viver. Caminhemos hoje buscando a vossa face de luz. Em tudo procuremos a simplicidade, a cordialidade, o bom senso, o bom humor, a alegria cristã, pois lamúrias e tristeza para nada servem. Procuremos mais ajudar que ser ajudados, mais servir que ser servidos, mais somar que dividir, mais ouvir que aconselhar. Não faltemos com a cordialidade, o respeito, a sinceridade, sobretudo para com os que vivem juntos a nós. Por Cristo nosso Senhor
EVANGELHO (LC 6,12-19)
 O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Lucas.
 Glória a vós, Senhor.
12 Naqueles dias, Jesus foi à montanha para rezar. E passou a noite toda em oração a Deus. 13 Ao amanhecer, chamou seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu o nome de apóstolos: 14 Simão, a quem impôs o nome de Pedro, e seu irmão André; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu; 15 Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado Zelota; filho de Tiago, e Judas Iscariotes, aquele que se tornou traidor.
17 Jesus desceu da montanha com eles e parou num lugar plano. Ali estavam muitos dos seus discípulos e grande multidão de gente de toda a Judeia e de Jerusalém, do litoral de Tiro e Sidônia. 18 Vieram para ouvir Jesus e ser curados de suas doenças. E aqueles que estavam atormentados por espíritos maus também foram curados. 19 A multidão toda procurava tocar em Jesus, porque uma força saía dele, e curava a todos.
 Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Recadinho: - Jesus escolhe seus discípulos. Deus me escolheu para quê? - Fui escolhido(a) para alguma missão especial? - Fui escolhido(a) para testemunhar o Batismo? - Que força recebi de Deus no sacramento da Crisma? - Minha vida manifesta bondade e misericórdia?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
«Jesus foi à montanha para orar e passou a noite toda em oração a Deus»
Fray Lluc TORCAL Monje del Monastério de Sta. Mª de Poblet
(Santa Maria de Poblet, Tarragona, Espanha)
Hoje gostaria de centrar a nossa reflexão nas primeiras palavras deste Evangelho: «Naqueles dias, Jesus foi à montanha para orar. Passou a noite toda em oração a Deus» (Lc 6,12). Introduções como esta podem passar despercebidas na nossa leitura quotidiana do Evangelho mas, —de fato— são da máxima importância. Concretamente, hoje nos dizem que a eleição dos doze apóstolos —decisão central para a vida futura da Igreja— foi precedida por toda uma noite de oração de Jesus, sozinho, perante Deus, seu Pai.
Como era essa oração do Senhor? Do que se infere da sua vida, deveria ser uma prece cheia de confiança no Pai, de total abandono à sua vontade —«não procuro fazer a minha própria vontade, mas a vontade do que me enviou» (Jo 5,30)—, de manifesta união à sua obra de salvação. Apenas desde esta profunda, longa e constante oração, sempre sustentada pela ação do Espírito Santo que, já presente no momento da sua Encarnação, tinha descido sobre Jesus no seu Batismo; apenas assim, dizíamos, o Senhor podia obter a força e a luz necessárias para continuar a sua missão de obediência ao Pai para cumprir a sua obra vicária de salvação dos homens. A eleição subseqüente dos Apóstolos, que como nos recorda São Cirilo de Alexandria, «O próprio Cristo afirma ter-lhes dado a mesma missão que recebera do Pai», mostra-nos como a Igreja nascente foi fruto desta oração de Jesus ao Pai no Espírito e que, portanto, é obra da Santíssima Trindade. «Ao amanhecer, chamou os discípulos e escolheu doze entre eles, aos quais deu o nome de apóstolos» (Lc 6,13).
Oxalá toda a nossa vida de cristãos de — discípulos de Cristo— esteja sempre submersa na oração e continuada por ela.
SANTO DO DIA
SÃO GUIDO DE ANDERLECHT
Guido viveu entre os séculos X e XI, na Bélgica. Desde a infância, ele já demonstrava seu desapego dos bens terrenos. Ainda jovem deixa a casa dos pais e via ser sacristão em uma paróquia perto de Bruxelas.
Quando ficou órfão, decidiu ser comerciante, pois teria mais recursos para auxiliar e socorrer os pobres e doentes. Mas após um fatalidade, o navio com suas mercadorias afundou, ele decidiu definitivamente seguir a vida religiosa.
Guido vestiu o hábito de peregrino e pôs-se novamente no caminho da religiosidade, da peregrinação e assistência aos pobres e doentes. Percorreu durante sete anos as inseguras e longas estradas da Europa, levando conforto aos mais abandonados.
Depois de tanto andar, Guido voltou para sua terra, residindo na cidade de Anderlecht. Nesta cidade ele morreu, com fama de santidade. Com o passar do tempo foi erguida uma igreja dedicada à ele, para guardar suas relíquias.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : São Guido é padroeiro dos sacristãos e cocheiros. Sua vida foi de inteiro desapego aos bens materiais e de busca da santidade. O pouco que ganhava doava aos pobres que encontrava nas suas andanças pela Europa. Suas maiores virtudes eram a caridade e o silêncio. Num mundo marcado pela pobreza, violência e desigualdades, A vida de São Guido nos inspira a lutar pelo advento de uma nova sociedade.

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