Bom dia evangelho
14 de setembro do ano do senhor de 2017
300 Anos de
Aparecida
Dia Litúrgico: 15 de
Setembro: Nossa Senhora das Dores
Pe.
Tom Uzhunnalil junto com o Papa Francisco. Foto: L'Osservatore Romano
VATICANO,
13 Set. 17 / 01:35 pm (ACI).- O Pe. Tom Uzhunnalil, libertado na
terça-feira, 12 de setembro, depois de ter sido sequestrado no Iêmen durante 18
meses pelos terroristas do Estado Islâmico, visitou o Vaticano, onde foi
recebido pelo Papa Francisco.
“Rezei
pelo senhor todos os dias, ofereci meus sofrimentos pela sua missão e pelo bem
da Igreja”, disse o sacerdote salesiano de origem
indiana ao Santo Padre.
O
Pontífice recebeu Pe. Tom na sua residência, Casa Santa Marta. Quando o
encontrou, o missionário se ajoelhou diante do Papa, que rapidamente o ajudou a
levantar-se. Francisco o abraçou e disse que continuará rezando por ele, como
fez durante o seu cativeiro. Em seguida, o sacerdote salesiano beijou as suas
mãos.
De
acordo com o jornal do Vaticano L'Osservatore Romano, durante sua conversa com
o Papa, Pe. Tom explicou que sua maior tristeza durante o cativeiro foi não
poder celebrar a Eucaristia, “embora todos os dias repetisse
dentro de mim, no meu coração, todas as palavras da celebração”, indicou.
Além
disso, afirmou diante do Papa que, agora que já está livre, continuará “rezando
por todos os que estiveram espiritualmente ao meu lado”. Em especial, indicou
que lembra das quatro religiosas e dos doze idosos que cuidavam quando ocorreu
o ataque dos terroristas.
Pe.
Uzhunnalil foi sequestrado em 4 de março de 2016 depois que um grupo de
jihadistas do Estado Islâmico invadiu um asilo de idosos e pessoas com
deficiências que era administrado por religiosas das Missionárias da Caridade
em Áden, no Iêmen.
ORAÇÃO
Deus Pai de
Misericórdia, que a todos amais sem distinção, dai-nos seguir o exemplo do
Beato Antonio e lutar pelos direitos e justiça dos trabalhadores. Fazei de nós
verdadeiros missionários entre os trabalhadores e, sobretudo, inspirai-nos
palavras e ações para confortar os desempregados e esquecidos pela sociedade.
Por Cristo Nosso Senhor Amém.
EVANGELHO (JO 19,25-27)
O Senhor esteja convosco. Ele está no
meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus
Cristo † segundo João.
Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 25perto da cruz de
Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria
Madalena. 26Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava,
disse à mãe: “Mulher, este é o teu filho”. 27Depois disse ao discípulo: “Esta é
a tua mãe”. Daquela hora em diante, o discípulo a acolheu consigo.
Palavra da Salvação.Glória a vós, Senhor.
Recadinho: - Que lugar
ocupa em minha vida a devoção a Nossa Senhora? - Eu também me preocupo em levar
a salvação aos irmãos? - Posso dizer que até agora procurei sempre viver de
acordo com a vontade de Deus? - Em meio às dores que a vida me traz, procuro
espelhar-me na vida de Maria? - Procuro preparar-me bem para enfrentar a
realidade da morte?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
«Uma espada traspassará tua alma»
Dom Josep Mª SOLER OSB Abade de Montserrat
(Barcelona, Espanha)
(Barcelona, Espanha)
Hoje, na festa de
Nossa Senhora, a Virgem das Dores, escutamos palavras pungentes de boca do
ancião Simeão: «E a ti, uma espada traspassará tua alma!» (Lc 2,35). Afirmação
que, no seu contexto, não aponta unicamente à paixão de Jesus Cristo, senão que
ao seu mistério, que provocará uma divisão no povo de Israel e, por conseguinte
uma dor interna em Maria. Ao longo da vida pública de Jesus, Maria experimentou
o sofrimento pelo fato de ver a Jesus rejeitado pelas autoridades do povoado e
ameaçado de morte.
Maria, como todo discípulo de Jesus, teve de aprender a colocar as relações familiares em outro contexto. Também Ela, por causa do Evangelho, tem que deixar ao Filho (cf. Mt 19,29), e há de aprender a não valorizar a Cristo segundo a carne, ainda quando tinha nascido dela segundo a carne. Também Ela há de crucificar sua carne (cf. Ga 5,24) para poder ir se transformando a imagem de Jesus Cristo. Mas, o momento forte do sofrimento de Maria, no que Ela vive mais intensamente a cruz, é o momento da crucificação e a morte de Jesus.
Também na dor, Maria é modelo de perseverança na doutrina evangélica ao participar nos sofrimentos de Cristo com paciência (cf. Regra de São Bento, Prólogo 50). Assim tem sido perante sua vida toda e, sobre tudo, no momento do Calvário. Assim, Maria transforma-se em figura e modelo para todo cristão. Por ter estado estreitamente unida à morte de Cristo, também está unida a sua ressurreição (cf. Rm 6,5). A perseverança de Maria na dor, fazendo a vontade do Pai, lhe dá uma nova irradiação no bem da Igreja e da Humanidade. Maria nos precede no caminho da fé e do seguimento de Cristo. E o Espírito Santo nos conduz a nós a participar com Ela nessa grande aventura.
Maria, como todo discípulo de Jesus, teve de aprender a colocar as relações familiares em outro contexto. Também Ela, por causa do Evangelho, tem que deixar ao Filho (cf. Mt 19,29), e há de aprender a não valorizar a Cristo segundo a carne, ainda quando tinha nascido dela segundo a carne. Também Ela há de crucificar sua carne (cf. Ga 5,24) para poder ir se transformando a imagem de Jesus Cristo. Mas, o momento forte do sofrimento de Maria, no que Ela vive mais intensamente a cruz, é o momento da crucificação e a morte de Jesus.
Também na dor, Maria é modelo de perseverança na doutrina evangélica ao participar nos sofrimentos de Cristo com paciência (cf. Regra de São Bento, Prólogo 50). Assim tem sido perante sua vida toda e, sobre tudo, no momento do Calvário. Assim, Maria transforma-se em figura e modelo para todo cristão. Por ter estado estreitamente unida à morte de Cristo, também está unida a sua ressurreição (cf. Rm 6,5). A perseverança de Maria na dor, fazendo a vontade do Pai, lhe dá uma nova irradiação no bem da Igreja e da Humanidade. Maria nos precede no caminho da fé e do seguimento de Cristo. E o Espírito Santo nos conduz a nós a participar com Ela nessa grande aventura.
SANTO
DO DIA
SANTO ANTONIO MARIA SCHWARTZ
O Beato Antonio Maria Schwartz nasceu em uma família humilde e cristã, em 1852, na Áustria. Aos
quinze anos ficou órfão de pai, vivendo uma grave crise pessoal, que durou dois
anos. Em 1869, recuperado, foi estudar na escola popular gratuita dos padres
piaristas. Alí conheceu a obra do fundador São José Calasanz, tornando-se um
devoto dedicado. Ainda jovem resolveu seguir a vida religiosa, e mesmo passando
por momentos de grave enfermidade, conseguiu ser ordenado sacerdote em
1875.
O Padre Antonio Maria foi capelão por quatro anos, depois viajou à Viena, para promover assistência espiritual aos doentes nos hospitais das Irmãs da Misericórdia. Além disso, lembrando-se de sua própria infância, começou a orientar na religião, os operários e os jovens aprendizes em formação profissional.
Neste período sofreu com outras enfermidades, mas não desanimou. Em 1888 criou o "Artesanato Cristão", um jornal para os artesãos e operários, que escreveu durante um longo tempo sozinho. Também buscou e conseguiu os meios para construir a primeira "igreja para os operários de Viena". Foi nessa igreja que, para melhor assisti-los fundou, a "Congregação dos Pios Operários", adotando a regra de São José de Calasanz, ainda hoje florescente.
Morreu em 15 de setembro de 1929, em Viena, Áustria. O Papa João Paulo II o proclamou Beato Antonio Maria Schwartz, em 1998, designando a data da morte para a homenagem litúrgica. (Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
O Padre Antonio Maria foi capelão por quatro anos, depois viajou à Viena, para promover assistência espiritual aos doentes nos hospitais das Irmãs da Misericórdia. Além disso, lembrando-se de sua própria infância, começou a orientar na religião, os operários e os jovens aprendizes em formação profissional.
Neste período sofreu com outras enfermidades, mas não desanimou. Em 1888 criou o "Artesanato Cristão", um jornal para os artesãos e operários, que escreveu durante um longo tempo sozinho. Também buscou e conseguiu os meios para construir a primeira "igreja para os operários de Viena". Foi nessa igreja que, para melhor assisti-los fundou, a "Congregação dos Pios Operários", adotando a regra de São José de Calasanz, ainda hoje florescente.
Morreu em 15 de setembro de 1929, em Viena, Áustria. O Papa João Paulo II o proclamou Beato Antonio Maria Schwartz, em 1998, designando a data da morte para a homenagem litúrgica. (Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Beato
Antonio Maria vivificou sua Obra com valentia cristã durante quarenta anos. O
"Apóstolo Operário de Viena" que dividia opiniões permaneceu sempre
fiel a si mesmo e à Igreja de Cristo. Seus passos foram corajosos para
conseguir lugares de formação profissional para os jovens e para o justo
repouso dominical dos operários.
tjl@
- Acidigital.com – A12.com – Evangeli.net
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