Bom dia evangelho
14 de setembro do ano da graça do senhor de
2017
Dia Litúrgico: 14 de
Setembro: Exaltação da Santa Cruz
Papa
Francisco durante a Audiência Geral. Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa
VATICANO,
13 Set. 17 / 09:30 am (ACI).- O Papa Francisco fez um balanço de sua
recente viagem apostólica à Colômbia na Audiência Geral, no Vaticano, e
emocionado recordou como em sua passagem pelas ruas do país os pais levantavam
com orgulho seus filhos para que os abençoasse: “Eu pensei: ‘Um povo capaz de
mostrar seus filhos com orgulho é um povo com futuro’”.
“Gostei
muito disso”, assegurou. “Mostravam seus filhos como que dizendo: ‘Este é o
nosso orgulho, esta é a nossa esperança”. O povo colombiano “é um povo alegre,
com muito sofrimento, mas com esperança”.
Em
sua catequese, o Papa, com o rosto marcado como consequência do incidente que
sofreu no veículo em que realizava os traslados na Colômbia, assinalou que
“nesta viagem senti a continuidade com os dois Papas que visitaram a Colômbia
antes de mim: o Beato Paulo VI, em 1968, e São João Paulo II, em 1986. Uma
continuidade fortemente animada pelo Espírito, que guia os passos do povo de
Deus nas estradas da história”.
Francisco
destacou os esforços do povo colombiano para alcançar a reconciliação e
destacou que, com sua visita, “quis abençoar os esforços desse povo,
confirmá-lo na fé e na esperança e receber seu testemunho que é uma riqueza
para meu ministério e para toda a Igreja”.
“A
Colômbia, como a maior parte dos países latino-americanos – assinalou –, é um
país no qual existem fortíssimas raízes cristãs. E se este fato faz ainda mais
aguda a dor pela tragédia que a guerra causou, ao mesmo tempo constitui a
garantia da paz, o sólido fundamento da sua reconstrução, o sustento de sua
invencível esperança”.
ORAÇÃO
Ó Deus
pai de bondade, que enviastes vosso servo São Materno para reconciliar os
cristãos entre si e manter a unidade da fé, ensinai-nos a viver de tal modo
unidos a Vós, que em tudo que fizermos proclamemos vosso amor. Por Cristo Nosso
Senhor. Amém.
EVANGELHO (JO 3,13-17)
O Senhor
esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo † segundo João.
Glória a
vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: 13“Ninguém
subiu ao céu, a não ser aquele que desceu do céu, o Filho do Homem. 14Do mesmo
modo como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que o Filho
do Homem seja levantado, 15para que todos os que nele crerem tenham a vida
eterna.
16Pois Deus
amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o
que nele crer, mas tenha a vida eterna. 17De fato, Deus não enviou o seu Filho
ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele”.
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Recadinho: - Que lugar
ocupa a cruz, como símbolo, em sua vida? - Você faz o sinal da cruz? Mencione
alguma circunstância concreta. - Em meio às cruzes de sua vida, você se lembra
de Cristo na cruz? - Mencione algum local em que há uma cruz. - A cruz
mencionada lhe diz alguma coisa de concreto?
Padre
Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
«A fim de que todo o que nele
crer tenha vida eterna»
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje, o
Evangelho é uma profecia, isto é, uma olhada no espelho da realidade que nos
introduz em sua verdade, mais além do que nos dizem nossos sentidos: a Cruz, a
Santa Cruz de Jesus Cristo, é o Trono do Salvador. Por isso, Jesus afirma que
«deve que ser levantado o Filho do homem» (Jo 3,14).
Bem sabemos que a cruz era o suplício mais atroz e vergonhoso de seu tempo. Exaltar a Santa Cruz não deixaria de ser um cinismo se não fosse porque ai está o Crucificado. A cruz, sem o Redentor, é simples cinismo; com o Filho do Homem é a nova árvore da sabedoria. Jesus Cristo, «oferecendo-se livremente à paixão» da Cruz abriu o sentido e o destino de nosso viver: subir com Ele à Santa Cruz para abrir os braços e o coração ao Dom de Deus, num intercâmbio admirável. Também aqui nos convém escutar a voz do Pai desde o céu: «Este é meu Filho (...), em quem me comprazo» (Mc 1,11). Encontrarmos crucificados com Jesus e ressuscitar com Ele: Eis aqui o porquê de tudo! Há esperança, há sentido, há eternidade, há vida! Nós os cristãos não estamos loucos quando na Vigília Pascal, de maneira solene, quer dizer, no Pregão Pascal, cantamos, louvando o pecado original: «Oh!, Culpa tão feliz, que tem merecido a graça de tão grande Redentor», que com sua dor tem impresso sentido à mesma dor.
«Olhai a árvore da cruz, foi sacrificado o Salvador do mundo: vem e adoremos» (Liturgia da sexta-feira Santa). Se conseguirmos superar o escândalo e a loucura de Cristo crucificado, não há nada mais que adorá-lo e agradecer-lhe seu Dom. E procurar decididamente a Santa Cruz em nossa vida, para termos a certeza de que, «por Ele, com Ele e Nele», nossa doação será transformada, nas mãos do Pai, pelo Espírito Santo, em vida eterna: «Derramada por vós e por todos os homens para o perdão dos pecados».
Bem sabemos que a cruz era o suplício mais atroz e vergonhoso de seu tempo. Exaltar a Santa Cruz não deixaria de ser um cinismo se não fosse porque ai está o Crucificado. A cruz, sem o Redentor, é simples cinismo; com o Filho do Homem é a nova árvore da sabedoria. Jesus Cristo, «oferecendo-se livremente à paixão» da Cruz abriu o sentido e o destino de nosso viver: subir com Ele à Santa Cruz para abrir os braços e o coração ao Dom de Deus, num intercâmbio admirável. Também aqui nos convém escutar a voz do Pai desde o céu: «Este é meu Filho (...), em quem me comprazo» (Mc 1,11). Encontrarmos crucificados com Jesus e ressuscitar com Ele: Eis aqui o porquê de tudo! Há esperança, há sentido, há eternidade, há vida! Nós os cristãos não estamos loucos quando na Vigília Pascal, de maneira solene, quer dizer, no Pregão Pascal, cantamos, louvando o pecado original: «Oh!, Culpa tão feliz, que tem merecido a graça de tão grande Redentor», que com sua dor tem impresso sentido à mesma dor.
«Olhai a árvore da cruz, foi sacrificado o Salvador do mundo: vem e adoremos» (Liturgia da sexta-feira Santa). Se conseguirmos superar o escândalo e a loucura de Cristo crucificado, não há nada mais que adorá-lo e agradecer-lhe seu Dom. E procurar decididamente a Santa Cruz em nossa vida, para termos a certeza de que, «por Ele, com Ele e Nele», nossa doação será transformada, nas mãos do Pai, pelo Espírito Santo, em vida eterna: «Derramada por vós e por todos os homens para o perdão dos pecados».
SANTO DO DIA
São Materno
é celebrado pela tradição como o primeiro bispo da cidade de Colônia, na
Alemanha. Ainda segundo a tradição, no século quarto, Materno veio da Palestina
para evangelizar os germânicos.
Materno viveu num período de crises da Igreja. Após perseguições do Império, o problema estava no próprio seio da Igreja, que corria perigo de dividir-se por causa das heresias.
O bispo Materno foi um grande pacificador na Igreja. Por causa da heresia donatista, ele viu-se obrigado a deslocar-se para o norte da África. A heresia donatista pregava o elitismo moral cristão, deixando de lado os infiéis e pecadores. Por causa de suas infidelidades, estes cristãos não poderiam nunca mais ser admitidos a comunhão da Igreja.
Materno interferiu na comunidade africana, mostrando-se favorável ao restabelecimento da paz e da comunhão dos cristãos que tinham se extraviado do bom caminho. Mas, mesmo assim, o cisma donatista continuou a espalhar-se pelo norte da África.
São Materno é venerado pelo povo germânico e suas ações estão estampadas nos vitrais da Catedral de Tréveres, que também abriga seus restos mortais. (Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Materno viveu num período de crises da Igreja. Após perseguições do Império, o problema estava no próprio seio da Igreja, que corria perigo de dividir-se por causa das heresias.
O bispo Materno foi um grande pacificador na Igreja. Por causa da heresia donatista, ele viu-se obrigado a deslocar-se para o norte da África. A heresia donatista pregava o elitismo moral cristão, deixando de lado os infiéis e pecadores. Por causa de suas infidelidades, estes cristãos não poderiam nunca mais ser admitidos a comunhão da Igreja.
Materno interferiu na comunidade africana, mostrando-se favorável ao restabelecimento da paz e da comunhão dos cristãos que tinham se extraviado do bom caminho. Mas, mesmo assim, o cisma donatista continuou a espalhar-se pelo norte da África.
São Materno é venerado pelo povo germânico e suas ações estão estampadas nos vitrais da Catedral de Tréveres, que também abriga seus restos mortais. (Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Na história da Igreja muitos foram os homens e as mulheres que
doaram suas vidas e suas capacidades para manter a unidade da fé. Guiados pelo
Espírito Santo e convictos da Boa Nova do Reino, estas pessoas viveram
plenamente sua vocação de servir a Deus e ao próximo, a exemplo de Jesus
Cristo.
tjl@ - Acidigital.com – a12.com – evangeli.net
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