terça-feira, 5 de setembro de 2017

bom dia evangelho - 6.setembro.017

Bom dia evangelho

6 de setembro de 2017 – 300 anos de Aparecida
Dia Litúrgico: Quarta-feira da 22ª semana do Tempo Comum
Papa Francisco no Vaticano. Foto: Daniel Ibáñez/ ACI Prensa
VATICANO, 01 Set. 17 / 06:00 pm (ACI).- A viagem do Papa Francisco à Colômbia terá um grande acento pastoral, segundo afirmou o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Greg Burke, em declarações aos meios de comunicação na sexta-feira, 1º de setembro, quando insistiu que com certeza “haverá mais do que uma referência à paz, mas o Santo Padre anunciará o Evangelho”.
Além disso, explicou o porta-voz do Vaticano, o Santo Padre dará importância à biodiversidade cultural e humana e à biodiversidade ecológica na mensagem que levará à Colômbia na viagem que realizará entre os dias 6 e 11 de setembro.
Nesta ocasião, Francisco visitará as cidades de Bogotá, Villavicencio, Medellín e Cartagena.
Além do lema oficial da viagem, “Demos o primeiro passo”, a presença do Santo Padre em cada um desses locais terá seu próprio lema. Em Bogotá, será “Artesão da paz, promotor da vida”; em Villavicencio, “Reconciliar-se com Deus, com os colombianos e com a natureza”; em Medellín, “A vida cristã como apostolado”; e em Cartagena, “A dignidade da pessoa, os direitos humanos”.
Com esses lemas, serão convidados a refletir sobre a paz, o meio ambiente, a natureza e a reconciliação do homem.
Nesse sentido, embora não esteja previsto nenhum encontro específico com os guerrilheiros das FARC, do ELN ou membros da oposição, tentarão promover a construção da paz na Colômbia, depois do abandono definitivo das armas por parte das FARC.

ORAÇÃO
Criador Do Céu e da Terra, Deus de amor e de bondade, concedei-nos, pelos méritos de são Liberato, alcançar a simplicidade de vida necessária para bem viver minha vocação neste mundo. Por Cristo nosso Senhor. Amém.
Evangelho (Lc 4,38-44):
Naquele tempo, Jesus saiu da sinagoga e entrou na casa de Simão. A sogra de Simão estava sofrendo, com muita febre. Intercederam a Jesus por ela. Então, Jesus se inclinou sobre ela e, com autoridade, mandou que a febre a deixasse. A febre a deixou, e ela, imediatamente, se levantou e pôs-se a servi-los. Ao pôr-do-sol, todos os que tinham doentes, com diversas enfermidades, os levavam a Jesus. E ele impunha as mãos sobre cada um deles e os curava. De muitas pessoas saíam demônios, gritando: «Tu és o Filho de Deus!». Ele os repreendia, proibindo que falassem, pois sabiam que ele era o Cristo.
De manhã, bem cedo, Jesus saiu e foi para um lugar deserto. As multidões o procuravam e, tendo-o encontrado, tentavam impedir que ele as deixasse. Mas ele disse-lhes: «Eu devo anunciar a Boa Nova do Reino de Deus também a outras cidades, pois é para isso que fui enviado». E ele ia proclamando pelas sinagogas da Judéia.
«Ele impunha as mãos sobre cada um deles e os curava. De muitas pessoas saíam demônios, gritando»
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje, nos encontramos ante um claro contraste: as pessoas que procuram Jesus e Ele que cura toda “doença” (começando pela sogra de Simão Pedro); à vez, «de muitas pessoas saíam demônios, gritando» (Lc 4,41). Quer dizer: bem e paz, por um lado; mal e desespero, pelo outro.
Não é a primeira ocasião que aparece o demônio “saindo”, isto é, fugindo da presença de Deus entre gritos e exclamações. Lembremos também o endemoninhado de Gerasa (cf. Lc 8,26-39). Surpreende que o próprio demônio “reconheça” a Jesus e que, como no caso daquele de Gerasa, é ele mesmo quem sai ao encontro de Jesus (isso sim, muito raivoso e incomodado porque a presença de Deus incomodava a sua vergonhosa tranqüilidade).
Tantas vezes nós também pensamos que encontrar-nos com Jesus nos atrapalha! Atrapalha-nos ter que ir à Missa no domingo; perturba-nos pensar que faz muito que não dedicamos um tempo à oração; sentimos vergonha dos nossos erros, em lugar de ir ao Médico da nossa alma para pedir-lhe simplesmente perdão... Pensemos se não é o Senhor quem tem que vir a nos encontrar, pois nós mesmos nos fazemos rogar para deixar a nossa pequena “caverna” e sair ao encontro de quem é o Pastor das nossas vidas! Isto se chama, simplesmente, tibieza.
Tem um diagnóstico para isto: atonia, falta de tensão na alma, angustia, curiosidade desordenada, hiperatividade, preguiça intelectual com as coisas da fé, pusilanimidade, vontade de estar só consigo mesmo... E existe também um antídoto: deixar de se olhar a sim mesmo e se por mãos à obra. Fazer o pequeno compromisso de dedicar um momento cada dia a olhar e escutar a Jesus (o que se entende por oração): Jesus o fazia, pois «de manhã, bem cedo, Jesus saiu e foi para um lugar deserto» (Lc 4,42). Fazer o pequeno compromisso de vencer o egoísmo numa pequena coisa cada dia pelo bem dos outros (isto se chama amar). Fazer o pequeno-grande compromisso de viver cada dia em coerência com nossa vida Cristã.
SANTO DO DIA
SÃO LIBERATO DE LORO
Liberato nasceu no século III na pequena vila de Loro, na Itália. Era filho de um grande dono de terras. Mas o jovem Liberato ouvindo o chamado de Deus e por sua grande devoção à Virgem Maria, abandonou toda a riqueza e conforto, para seguir a vida religiosa.
Ordenado sacerdote e desejando consagrar sua vida à penitência e às orações contemplativas se retirou ao pequeno convento de Sofiano. Ali vestiu o habito da Ordem dos frades menores de São Francisco, onde sua vida de virtudes lhe valeu a fama de santidade.
No livro "Florzinhas de São Francisco" encontramos o seguinte relato sobre ele: "no Convento de Sofiano, o frade Liberato de Loro Piceno vivia em pela comunhão com Deus. Ele possuía um elevado dom de contemplação e durante as orações chegava a se elevar do chão. Por onde andava os pássaros o acompanhavam, posando nos seus braços, cabeça e ombros, cantando alegremente. Amigo da solidão, raramente falava, mas quando perguntado, demonstrava a sabedoria dos anjos. Vivia alegre, entregue ao trabalho, penitência e à oração contemplativa”.
Quando atingiu a idade de quarenta e cinco anos, caiu gravemente enfermo, ficando entre a vida e a morte. No auge do sofrimento, sentia-se consolado por Jesus Cristo e por Maria, e nunca reclamou das dores que sentia.
Não sabemos ao cero o dia de seu falecimento. Somente no século XIX, após um complicado e atrapalhado processo de canonização, é que o seu culto foi reconhecido pelo Papa Pio IX, que lhe deu a autorização canônica de ser chamado de Santo.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : A história de são Liberato mostra a simplicidade que deve orientar a vida cristã. Suas ações sempre foram marcadas pelo amor a deus, ao próximo e a natureza. Como um verdadeiro franciscano, Liberato abandonou tudo para poder aproximar-se verdadeiramente do Pai do Céu. O convite que nos fica é o de colocar Deus em primeiro lugar na nossa vida.

tjl@ - Acidigital.com – evangeli.net – a12.com

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