domingo, 17 de setembro de 2017

BOM DIA EVANGELHO - 18.SETEMBRO.017

BOM DIA EVANGELHO

18 DE SETEMBRO DO ANO DA GRAÇA DO SENHOR DE 2017
Dia Litúrgico: Segunda-feira da 24ª semana do Tempo Comum
Papa Francisco durante o Ângelus. Foto: Lucía Ballester / ACI Prensa
VATICANO, 17 Set. 17 / 09:25 am (ACI).- O tema central da oração do Ângelus deste domingo foi o “perdão”, que não se pode dar se alguém fecha seu coração ao amor aos demais e se é incapaz de sentir-se perdoado, segundo explicou o Papa Francisco.
O Papa afirmou que o Evangelho do dia “nos oferece um ensinamento sobre o perdão, que não nega o mal imediatamente, mas reconhece que o ser humano, criado à imagem de Deus, é sempre maior do que o mal que comete”.
Francisco recordou as palavras de Jesus com as quais afirma que se deve perdoar até setenta vezes sete. “A Pedro já parece o máximo perdoar sete vezes uma mesma pessoa, e talvez a nós já pareça muito fazê-lo duas vezes, mas Jesus lhe responde ‘setenta vezes sete’”.

ORAÇÃO 
Ó Deus, que por disposição admirável de vossa sabedoria, quisestes atrair todas as coisas do vosso Filho exaltado da terra, fazei que, na vossa bondade, livres dos desejos terrenos, pela intercessão e exemplo de São José de Copertino, possamos conformar-nos em tudo ao vosso Filho. Que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo.
EVANGELHO (LC 7,1-10)
O Senhor esteja convosco.Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Lucas.
Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 1quando acabou de falar ao povo que o escutava, Jesus entrou em Cafarnaum. 2Havia lá um oficial romano que tinha um empregado a quem estimava muito, e que estava doente, à beira da morte. 3O oficial ouviu falar de Jesus e enviou alguns anciãos dos judeus, para pedirem que Jesus viesse salvar seu empregado. 4Chegando onde Jesus estava, pediram-lhe com insistência: “O oficial merece que lhe faças este favor, 5porque ele estima o nosso povo. Ele até nos construiu uma sinagoga”.
6Então Jesus pôs-se a caminho com eles. Porém, quando já estava perto da casa, o oficial mandou alguns amigos dizerem a Jesus: “Senhor, não te incomodes, pois não sou digno de que entres em minha casa. 7Nem mesmo me achei digno de ir pessoalmente a teu encontro. Mas ordena com a tua palavra, e o meu empregado ficará curado. 8Eu também estou debaixo de autoridade, mas tenho soldados que obedecem às minhas ordens. Se ordeno a um: ‘Vai!’, ele vai; e a outro: ‘Vem!’, ele vem; e ao meu empregado ‘Faze isto!’, e ele o faz’”.
9Ouvindo isso, Jesus ficou admirado. Virou-se para a multidão que o seguia, e disse: “Eu vos declaro que nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé”. 10Os mensageiros voltaram para a casa do oficial e encontraram o empregado em perfeita saúde. Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Recadinho: - Que lugar ocupa a humildade em minha vida? - Sou sincero e objetivo no que digo e faço? - Do oficial disseram que ele estimava seu povo. De mim podem dizer o mesmo? - Peço a Deus que me fortaleça na fé? - Desespero-me facilmente diante das dificuldades?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
«Eu vos digo que nem mesmo em Israel encontrei uma fé tão grande»
Fr. John A. SISTARE
(Cumberland, Rhode Island, Estados Unidos)
Hoje somos confrontados com uma questão interessante. Porque o Centurião do Evangelho não foi pessoalmente ter com Jesus, mas preferiu mandar mensageiros com o pedido de cura para seu servo? O Centurião nos responde essa pergunta na passagem do Evangelho. «[...] nem fui pessoalmente ao teu encontro. Mas dize uma palavra, e meu servo ficará curado». (Lc 7,7).
O Centurião possuía a virtude da fé, acreditava que Jesus poderia fazer esse milagre se estivesse de acordo com sua divina vontade. A fé permitiu ao Centurião acreditar que onde quer que Jesus esteja, ele poderia curar o servo doente. O Centurião acreditava que nenhuma distância poderia impedir ou deter o Cristo de fazer sua obra de salvação.
Em nossas próprias vidas, somos chamados a ter esse mesmo tipo de fé. Há momentos em que somos tentados a pensar que Jesus está distante e não ouve nossas orações. Entretanto, a fé ilumina nossas mentes e corações, para que acreditemos que Jesus está sempre ao nosso lado para nos ajudar. Em verdade, a presença curativa de Jesus na Eucaristia é um lembrete de que Jesus está sempre conosco. Santo Agostinho, com os olhos da fé, acreditava nesta realidade: «O que vemos é o pão e o cálice; isso é o que nossos olhos nos mostram. Mas o que nossa fé nos obriga a aceitar é que o pão é o Corpo de Cristo e o cálice é o Sangue de Cristo».

SANTO DO DIA

SÃO JOSÉ COPERTINO
No dia 17 de junho de 1603, nasceu no reino de Nápoles, na aldeia de Copertino, um menino de nome José, cujo pai, um pobre carpinteiro, mal conseguia sustentar a família. Ele veio ao mundo num pequeno estábulo, onde permaneceu nos primeiros meses de vida, porque o pai endividado teve que vender o pouco que possuíam.
O menino José não pode estudar por causa da pobreza familiar. Mas, apesar de iletrado, o menino foi criado no rigor dos ensinamentos de Cristo, pois sua família era muito religiosa. Quando completou dezessete anos, estava determinado a se tornar frade. Foi aceito no convento de pelos Frades Menores, que o acolheram e lhe deram uma tarefa simples: cuidar de uma mula.
Apesar da dificuldade que tinha em estudar, milagrosamente se saía muito bem nas provas para se tornar sacerdote. Também na sua vida começaram a se manifestar carismas, entre eles o dom da cura e o dom das ciências. Diz a tradição que frei José tinha o dom da levitação. Por tudo isto, já era venerado em vida como santo.
Em 1628 foi ordenado sacerdote. José de Copertino mergulhou tão profundamente nas coisas de Deus que acabou se tornando um conselheiro de padres, bispos, cardeais, chefes de estado e religiosos em geral. José de Copertino morreu aos sessenta anos de idade, no dia 18 de setembro de 1663. O local tornou-se imediatamente um Santuário à ele dedicado.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO:   São José é mestre de oração. Segundo a mais genuína tradição franciscana, ele sentia-se fascinado e comovido pelos mistérios da Encarnação e da Paixão do Senhor. Viveu em profunda união com o Espírito Santo do qual aprendia as coisas de Deus para depois as transpor numa linguagem simples e compreensível a todos. Quem o encontrava ouvia de boa vontade as suas palavras porque mesmo não sendo muito culto na linguagem e escrevendo com dificuldade, quando falava de Deus transformava-se.
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