Bom dia evangelho
5
de setembro do ano da graça do Senhor de
2017
Dia Litúrgico:
Terça-feira da 22ª semana do Tempo Comum
Imagem oficial da canonização
de Santa Teresa de Calcutá / Foto: Daniel Ibáñez (ACI Prensa)
ROMA, 04 Set. 17 / 10:05 am (ACI).-
Em um dia como hoje, 4 de setembro de 2016, o Papa Francisco canonizou a Madre
Teresa de Calcutá, a quem descreveu como “uma dispensadora generosa da
misericórdia divina”, uma das figuras mais emblemáticas da Igreja Católica e do mundo no século XX.
A Missa de
canonização foi celebrada em um domingo na Praça de São Pedro, no Vaticano, e
calcula-se a participação de cerca de 120 mil pessoas de todo o mundo.
Este evento foi realizado durante o
Jubileu Extraordinário da Misericórdia, proclamado pelo Papa Francisco, que
aconteceu entre os dias 8 de dezembro de 2015 e 20 de novembro de 2016.
O Pontífice presidiu a celebração em
um altar instalado no átrio da Basílica de São Pedro.
Na varanda principal do templo
colocaram o retrato oficial da religiosa para a canonização, intitulado “Santa
Teresa de Calcutá: Portadora do Amor de Deus”, feito pelo artista
norte-americano Chas Fagan, a pedido dos Cavaleiros de Colombo.
ORAÇÃO
Ó
Deus, dai-nos pelo exemplo e intercessão de São Lourenço Justiniano a graça de
Vos servir com alegria e humildade, de assistir os mais necessitados, de
vivenciar a Vossa Palavra e buscar a santidade. Vós pedimos também por Jesus
Cristo, Nosso Senhor, na unidade com o Espírito Santo. Amém!
Evangelho (Lc 4,31-37):
Naquele tempo, Jesus desceu para
Cafarnaum, cidade da Galiléia, e lá os ensinava, aos sábados. Eles ficavam
maravilhados com os seus ensinamentos, pois sua palavra tinha autoridade. Na
sinagoga estava um homem que tinha um espírito impuro, e ele gritou em alta
voz: «Que queres de nós, Jesus de Nazaré? Vieste para nos destruir? Eu sei quem
tu és: o Santo de Deus!». Jesus o repreendeu: «Cala-te, sai dele!». O demônio
então lançou o homem no chão e saiu dele, sem lhe fazer mal algum. Todos
ficaram espantados e comentavam: «Que palavra é essa? Ele dá ordens aos
espíritos impuros, com autoridade e poder, e eles saem». E sua fama se
espalhava por todos os lugares da redondeza.
«Eles ficavam maravilhados com os seus
ensinamentos, pois sua palavra tinha autoridade»
Rev. D. Joan BLADÉ i Piñol
(Barcelona, Espanha)
(Barcelona, Espanha)
Hoje vemos como a atividade de ensinar foi, para
Jesus, a missão central de sua vida pública. Porém a pregação de Jesus era
muito diferente da dos outros mestres e isso fazia com que as pessoas se
espantassem e se admirassem. Certamente, ainda que o Senhor não tivesse
estudado (cf. Jo 7,15), desconcertava a todos com sua doutrina, porque «falava
com autoridade» (Lc 4,32). Seu estilo possuía a autoridade de quem se sabia o
“Santo de Deus”.
Precisamente aquela autoridade no seu falar era o que dava força a sua linguagem. Utilizava imagens vivas e concretas, sem silogismos nem definições; palavras e imagens que extraía da própria natureza quando não das Sagradas Escrituras. Não há dúvida de que Jesus era um bom observador, homem próximo das situações humanas: ao mesmo tempo em que o vemos ensinando, também o contemplamos perto das pessoas fazendo-lhes o bem (curando as doenças e expulsando demônios, etc.). Lia no livro da vida diária as experiências que depois lhe serviriam para ensinar. Ainda que fosse um material tão simples e “rudimentar”, a palavra do Senhor era sempre profunda, inquietante, radicalmente nova, definitiva.
O mais admirável da fala de Jesus Cristo, era esse saber harmonizar a autoridade divina com a mais incrível simplicidade humana. Autoridade e simplicidade eram possíveis em Jesus graças ao conhecimento que possuía do Pai e de sua relação de amorosa obediência a Ele (cf. Mt 11,25-27). Esta relação com o Pai é o que explica a harmonia única entre a grandeza e a humildade. A autoridade de seu falar não se ajustava aos parâmetros humanos; não havia disputa, nem interesses pessoais ou desejo de sobressair. Era uma autoridade que se manifestava tanto na sublimidade da palavra ou da ação como na humildade e simplicidade. Não houve nos seus lábios nem alabança pessoal, nem soberba nem gritos. Mansidão, doçura, compreensão, paz, serenidade, misericórdia, verdade, luz, justiça... Foi o aroma que rodeava a autoridade de seus ensinos.
Precisamente aquela autoridade no seu falar era o que dava força a sua linguagem. Utilizava imagens vivas e concretas, sem silogismos nem definições; palavras e imagens que extraía da própria natureza quando não das Sagradas Escrituras. Não há dúvida de que Jesus era um bom observador, homem próximo das situações humanas: ao mesmo tempo em que o vemos ensinando, também o contemplamos perto das pessoas fazendo-lhes o bem (curando as doenças e expulsando demônios, etc.). Lia no livro da vida diária as experiências que depois lhe serviriam para ensinar. Ainda que fosse um material tão simples e “rudimentar”, a palavra do Senhor era sempre profunda, inquietante, radicalmente nova, definitiva.
O mais admirável da fala de Jesus Cristo, era esse saber harmonizar a autoridade divina com a mais incrível simplicidade humana. Autoridade e simplicidade eram possíveis em Jesus graças ao conhecimento que possuía do Pai e de sua relação de amorosa obediência a Ele (cf. Mt 11,25-27). Esta relação com o Pai é o que explica a harmonia única entre a grandeza e a humildade. A autoridade de seu falar não se ajustava aos parâmetros humanos; não havia disputa, nem interesses pessoais ou desejo de sobressair. Era uma autoridade que se manifestava tanto na sublimidade da palavra ou da ação como na humildade e simplicidade. Não houve nos seus lábios nem alabança pessoal, nem soberba nem gritos. Mansidão, doçura, compreensão, paz, serenidade, misericórdia, verdade, luz, justiça... Foi o aroma que rodeava a autoridade de seus ensinos.
SANTO DO DIA
SÃO LOURENÇO JUSTINIANO
Lourenço Justiniano nasceu em
Veneza, no dia 01 de julho de1380. Desde cedo já manifestava seu repúdio ao
orgulho, à ganância e corrupção que havia em sua terra natal. Na adolescência
decidiu-se dedicar à vida religiosa.
Sua único desejo era amar e servir a Deus. Procurando o aprimoramento espiritual, tornou-se um mendigo em sua cidade, chegando a esmolar na porta da casa de seus próprios pais. Aos dezenove anos de idade ele era considerado um modelo de virtude, austeridade e humildade.
Em 1404 ingressou no Mosteiro de São Jorge. Dois anos depois tornou-se sacerdote em 1407 e dois anos depois foi eleito superior da comunidade de São Jorge em Alga.
Não era um bom orador, mas destacou-se como excelente confessor. Também chegou a escrever alguns livros, incluindo tratados teológicos e manuais de catequese. Os seus escritos trazem a matriz da idéia da "Sabedoria Eterna", eixo da sua mística, tanto para a perfeição interior como para a retidão da vida episcopal.
Em 1433, foi consagrado Bispo de Castelo e depois o foi consagrado o primeiro Patriarca de Veneza. Nestas administrações deixou sua marca singular impressa com suas virtudes, sendo considerado um homem sábio, piedoso e caridoso, principalmente com os mais pecadores. Tornou-se um exemplo de pastor, amado por todos os fiéis, que obedeciam a sua pregação e exemplo no seguimento de Cristo. Faleceu em janeiro de 1456. (Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR )
Sua único desejo era amar e servir a Deus. Procurando o aprimoramento espiritual, tornou-se um mendigo em sua cidade, chegando a esmolar na porta da casa de seus próprios pais. Aos dezenove anos de idade ele era considerado um modelo de virtude, austeridade e humildade.
Em 1404 ingressou no Mosteiro de São Jorge. Dois anos depois tornou-se sacerdote em 1407 e dois anos depois foi eleito superior da comunidade de São Jorge em Alga.
Não era um bom orador, mas destacou-se como excelente confessor. Também chegou a escrever alguns livros, incluindo tratados teológicos e manuais de catequese. Os seus escritos trazem a matriz da idéia da "Sabedoria Eterna", eixo da sua mística, tanto para a perfeição interior como para a retidão da vida episcopal.
Em 1433, foi consagrado Bispo de Castelo e depois o foi consagrado o primeiro Patriarca de Veneza. Nestas administrações deixou sua marca singular impressa com suas virtudes, sendo considerado um homem sábio, piedoso e caridoso, principalmente com os mais pecadores. Tornou-se um exemplo de pastor, amado por todos os fiéis, que obedeciam a sua pregação e exemplo no seguimento de Cristo. Faleceu em janeiro de 1456. (Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR )
REFLEXÃO Sobre a Eucaristia São Lourenço Justiniano dizia: "Nenhum
sacrifício é maior, mais agradável à divina Majestade, que o Sacrifício da
Missa, onde as chagas de nosso divino Salvador, sua flagelação e todos os
suplícios que sofreu por nós, são de novo oferecidos a seu Pai, e este, vendo
de novo imolar-se aquele que enviou ao mundo, concede o perdão aos pecadores,
socorro, aos fracos, a vida eterna, aos justos".
tjl@-
a12.com – acidgital.com – Evangeli.net
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