BOM DIA EVANGELHO
20
DE SETEMBRO DO ANO DA GRAÇA DO SENHOR DE 2017
Dia
Litúrgico: ANO A - Quarta-feira da 24ª semana do Tempo Comum
Papa durante a celebração da Missa. Foto:
L'Osservatore Romano
VATICANO, 19 Set.
17 / 10:10 am (ACI).- Durante a Missa celebrada na manhã de hoje na Casa
Santa Marta, no Vaticano, o Papa Francisco sublinhou que a compaixão não é o
mesmo que a pena, “a compaixão envolve você com a pessoa que sofre, remove as
vísceras e te leva a aproximar-se dessa pessoa”.
“A compaixão é um
sentimento envolvente, é um sentimento do coração, das vísceras, que envolve
tudo. A compaixão não é o mesmo que a pena, não é a mesma coisa que dizer: ‘que
dó, pobre gente!’. Não, não é a mesma coisa”.
Pelo contrário, “a
compaixão envolve. É padecer com. Isso é a compaixão”. O Pontífice explicou que
isso é o que Jesus faz no Evangelho do dia, quando caminhava em direção a Naim,
cercado por uma multidão que esperava suas palavras, deparou-se com o enterro
de uma criança. Jesus, ao ver a mãe, uma mulher viúva, sentiu compaixão,
aproximou-se do caixão e ao tocar o menino, ele ressuscitou.
“O Senhor se
envolve com uma viúva e com um órfão”, observou Francisco. “Mas estava cercado
por uma multidão: Por que dedicou tempo à viúva, ao órfão ao invés de falar com
a multidão? Podemos pensar que o que aconteceu com a viúva faz parte da vida:
‘A vida é assim… são tragédias que acontecem, acontecem...’ Não. Para Ele, era
mais importante aquela viúva e aquele órfão morto do que a multidão para a qual
Ele estava falando e que o seguia. Por quê? Porque o seu coração, as suas
vísceras se envolveram. O Senhor, com a sua compaixão, se envolveu neste caso.
Teve compaixão”.
ORAÇÃO Deus todo-poderoso, que destes ao mártir Santos
André Kim Taegón e companheiros a graça de sofrer pelo Cristo, ajudai também a
nossa fraqueza, para que possamos viver firmes em nossa fé, como eles não
hesitaram em morrer por vosso amor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho,
na unidade do Espírito Santo. Amém.
EVANGELHO (LC 7,31-35)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de
nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo †
segundo Lucas.
Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus: 31“Com quem
hei de comparar os homens desta geração? Com quem eles se parecem? 32São como
crianças que se sentam nas praças, e se dirigem aos colegas, dizendo: ‘Tocamos
flauta para vós e não dançastes; fizemos lamentações e não chorastes!’
33Pois veio João Batista, que não comia
pão nem bebia vinho, e vós dissestes: ‘Ele está com um demônio!’ 34Veio o Filho
do Homem, que come e bebe, e vós dizeis: ‘Ele é um comilão e beberrão, amigo
dos publicanos e dos pecadores!’ 35Mas a sabedoria foi justificada por todos os
seus filhos”.
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Recadinho: - Se Jesus me aparecesse agora, como
reagiria? - Tenho consciência de que Ele se faz presente em minha vida de
tantos modos? Como? - Será que o mundo tem melhorado? Em que aspectos? - É
fácil contentar a todos? - Procuro pelo menos fazer a minha parte e seguir
minha consciência de cristão(ã) consciente?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
«Com
quem, então, vou comparar as pessoas desta geração?»
Rev. D. Xavier SERRA i Permanyer
(Sabadell, Barcelona, Espanha)
(Sabadell, Barcelona, Espanha)
Hoje, Jesus
constata a dureza de coração das pessoas de seu tempo, especialmente os
fariseus, tão seguros de si mesmos que não há quem os converta. Não se calam
nem diante de João Batista, «que não comia pão, nem bebia vinho» (Lc 7,33), e o
acusavam de possuir um demônio; tampouco se calam diante do Filho do homem,
«que come e bebe», acusando-o de comilão e bêbedo e, «amigo de publicanos e
pecadores» (Lc 7,34). Atrás dessas acusações se escondem seu orgulho e
arrogância: ninguém lhes vai dar lições; não aceitam a Deus, senão que fazem
seu próprio Deus, um Deus que não os mova de suas comodidades, privilégios e
interesses.
Nós também temos esse perigo. Quantas vezes criticamos tudo: se a Igreja diz isso, por que diz isso, se diz o contrário... E até mesmo, poderíamos criticar nos referindo a Deus ou aos outros. No fundo, talvez inconscientemente, queremos justificar nossa preguiça e falta de desejo de uma verdadeira conversão, justificar nossa comodidade e falta de docilidade. Disse São Bernardo: «Há algo mais lógico que não ver as próprias chagas, especialmente se as tapou com a finalidade de não poder vê-las? Disso resulta que, ainda que outro as ache, defenda com teimosia que não são chagas, deixando que seu coração se abandone a palavras falsas».
Deixemos que a Palavra de Deus chegue ao nosso coração e nos converta, nos mude, nos transforme com sua força. Mas para isso, peçamos o dom da humildade. Somente o humilde pode aceitar a Deus; e permitir que se aproxime de nós, que como publicanos e pecadores necessitamos que nos cure. Ai daquele que creia que não necessita do médico! O pior para um doente é acreditar-se sadio, porque o mal avançará e nunca será medicado. Todos estamos doentes de morte, e somente Cristo pode nos salvar, sejamos ou não conscientes disso. Demos graças ao Salvador, acolhendo-o como tal!
Nós também temos esse perigo. Quantas vezes criticamos tudo: se a Igreja diz isso, por que diz isso, se diz o contrário... E até mesmo, poderíamos criticar nos referindo a Deus ou aos outros. No fundo, talvez inconscientemente, queremos justificar nossa preguiça e falta de desejo de uma verdadeira conversão, justificar nossa comodidade e falta de docilidade. Disse São Bernardo: «Há algo mais lógico que não ver as próprias chagas, especialmente se as tapou com a finalidade de não poder vê-las? Disso resulta que, ainda que outro as ache, defenda com teimosia que não são chagas, deixando que seu coração se abandone a palavras falsas».
Deixemos que a Palavra de Deus chegue ao nosso coração e nos converta, nos mude, nos transforme com sua força. Mas para isso, peçamos o dom da humildade. Somente o humilde pode aceitar a Deus; e permitir que se aproxime de nós, que como publicanos e pecadores necessitamos que nos cure. Ai daquele que creia que não necessita do médico! O pior para um doente é acreditar-se sadio, porque o mal avançará e nunca será medicado. Todos estamos doentes de morte, e somente Cristo pode nos salvar, sejamos ou não conscientes disso. Demos graças ao Salvador, acolhendo-o como tal!
SANTO DO DIA
SANTO ANDRÉ KIM TAEGON E COMPANHEIROS
A Igreja católica estabelecida na
Coréia tem uma característica particular: nasceu da iniciativa missionária de
leigos. A raiz do catolicismo coreana foram as comunidades chinesas. A expansão
das comunidades na Córeia fez com que elas recebessem oficialmente um sacerdote
vindo de Roma.
Em pouco tempo a comunidade cresceu possuindo milhares de fiéis. Porém, começaram a sofrer perseguições por parte dos governantes e poderosos, inimigos da liberdade, justiça e fraternidade, pregadas pelos missionários. Tentando acabar com o cristianismo matavam seus seguidores. Não sabiam que o sangue dos mártires é semente de cristãos.
Entre os mártires que a Igreja canonizou na Coréia está André Kim Taegon, o primeiro sacerdote mártir coreano. André nasceu em 1821 numa família da nobreza e profundamente cristã. Seu pai, por causa das perseguições, havia formado uma "igreja particular" em sua casa, nos moldes daquelas dos cristãos dos primeiros tempos, para rezarem, pregarem o Evangelho e receberem os Sacramentos.
André tinha quinze anos quando resolveu se preparar para o sacerdócio. Depois de muitos desafios fez-se padre em Xangai. Devido à sua condição de nobre e conhecedor dos costumes e pensamento local, obteve ótimos resultados no seu apostolado de evangelização.
Durante um trabalho missionário, André foi preso pelas autoridades coreanas. Num gesto de coragem professou a fé em Cristo. Seu gesto custou-lhe a vida. André foi decapitado na cidade de Seul em 1846. Na mesma ocasião foram martirizados cento e três homens, mulheres, velhos e crianças, sacerdotes e leigos, ricos e pobres.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Em pouco tempo a comunidade cresceu possuindo milhares de fiéis. Porém, começaram a sofrer perseguições por parte dos governantes e poderosos, inimigos da liberdade, justiça e fraternidade, pregadas pelos missionários. Tentando acabar com o cristianismo matavam seus seguidores. Não sabiam que o sangue dos mártires é semente de cristãos.
Entre os mártires que a Igreja canonizou na Coréia está André Kim Taegon, o primeiro sacerdote mártir coreano. André nasceu em 1821 numa família da nobreza e profundamente cristã. Seu pai, por causa das perseguições, havia formado uma "igreja particular" em sua casa, nos moldes daquelas dos cristãos dos primeiros tempos, para rezarem, pregarem o Evangelho e receberem os Sacramentos.
André tinha quinze anos quando resolveu se preparar para o sacerdócio. Depois de muitos desafios fez-se padre em Xangai. Devido à sua condição de nobre e conhecedor dos costumes e pensamento local, obteve ótimos resultados no seu apostolado de evangelização.
Durante um trabalho missionário, André foi preso pelas autoridades coreanas. Num gesto de coragem professou a fé em Cristo. Seu gesto custou-lhe a vida. André foi decapitado na cidade de Seul em 1846. Na mesma ocasião foram martirizados cento e três homens, mulheres, velhos e crianças, sacerdotes e leigos, ricos e pobres.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO :
O sacrificio dos mártires coreanos, aceitado de bom grado por Jesus
Cristo que os havia conquistado, deu sem dúvida uma abundante colheita e
devemos rezar para que continue a ser fonte de orgulho, esperança, força e
inspiração para todos os cristãos.
TJL@ - SÃO-TARCISIO.BLOGSPOT.COM –
ACIDIGITAL.COM – A12.COM – EVANGELI.NET
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