Bom dia evangelho
27
de setembro do ano do senhor de 2017
Dia
Litúrgico: Quarta-feira da 25ª semana do Tempo Comum
Papa Francisco durante a Missa em Santa Marta. Foto: L'Osservatore
Romano
Vaticano, 25 Set.
17 / 10:00 am (ACI).- O Papa Francisco recordou que o cristão
vive em constante espera do encontro com o Senhor e destacou que esta visita do
Senhor deve ser esperada com esperança, “que é a virtude mais humilde de
todas”.
Na Missa celebrada na Casa Santa Marta na
manhã de hoje, o Santo Padre refletiu sobre o significado do verbo “visitar”
nas Sagradas Escrituras e suas implicações na história da salvação.
Esta esperança de
receber a visita do Senhor coloca o cristão em um estado de tensão, entretanto,
longe de ser algo negativo é um sintoma de boa saúde espiritual, pois um
cristão que não está em tensão esperando esse encontro com o Senhor “é um
cristão fechado, meio que no depósito da vida,
sem saber o que fazer”.
A partir da leitura
bíblica em que, depois da libertação do povo de Israel da escravidão no Egito,
Deus visita os israelitas e os leva à terra prometida, o Pontífice destacou que
“toda libertação, toda ação de redenção de Deus é uma visita”.
“Quando o Senhor
nos visita nos dá a alegria, isto é, nos leva a um estado de consolação. Este
dar alegria... Sim, semearam nas lágrimas, mas agora o Senhor nos consola e nos
dá esta consolação espiritual. E a consolação acontece não só naquele tempo, é
um estado na vida espiritual de todo cristão. Toda a Bíblia nos ensina isso”.
O Papa exortou a
esperar, portanto, a visita de Deus, “nos momentos mais fracos, mas também nos
mais fortes, mas o Senhor nos faz sentir a sua presença sempre, com a
consolação espiritual, enchendo-nos de alegria”.
“A consolação do
Senhor toca dentro e te move, faz aumentar em ti a caridade, a fé, a esperança
e também te leva a chorar pelos teus pecados que crucificaram Jesus”,
assinalou.
“Quando olhamos
para Jesus e para a Paixão de Jesus, chorar com Jesus. E também te eleva a alma
para as coisas do Céu, para as coisas de Deus e também, acalma a alma na paz do
Senhor. Esta é a verdadeira consolação”.
O consolo “não é um
divertimento”, disse e recordou que “o divertimento não é uma coisa má quando é
bom, somos humanos, devemos tê-lo”, mas “a consolação te envolve e justamente a
presença de Deus se sente e se reconhece: este é o Senhor”, concluiu.
ORAÇÃO
Glorioso São Vicente, celeste padroeiro de todas as
associações de caridade e pai de todos os infelizes; alcançai do Senhor socorro
para os pobres, auxilio aos enfermos, consolação aos aflitos, proteção aos
desamparados, conversão aos pecadores, zelo aos sacerdotes, paz à Igreja, tranquilidade
aos povos e a todos Salvação. Amém
EVANGELHO
(LC 9,1-6)
(LC 9,1-6)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de
nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo †
segundo Lucas.
Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 1Jesus
convocou os Doze, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios e para
curar doenças, 2e enviou-os a proclamar o Reino de Deus e a curar os enfermos.
3E disse-lhes: “Não leveis nada para o caminho: nem cajado nem sacola nem pão nem
dinheiro nem mesmo duas túnicas. 4Em qualquer casa onde entrardes, ficai aí; e
daí é que partireis de novo. 5Todos aqueles que não vos acolherem, ao sairdes
daquela cidade, sacudi a poeira dos vossos pés, como protesto contra eles”. 6Os
discípulos partiram e percorriam os povoados, anunciando a Boa Nova e fazendo
curas em todos os lugares.
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.
Recadinho: - Jesus escolhe seus primeiros discípulos! Cada um de nós é
escolhido se não para uma missão especial, pelo menos a missão de ser luz, para
iluminar os caminhos para os que nos rodeiam. Sou luz? - Mesmo uma simples
lamparina pode iluminar! Tenho consciência disso? - De nada servirá se a
lâmpada permanecer apagada. Sou verdadeiramente luz? - Fico esperando para realizar
grandes coisas ou busco ouvir a voz de Deus? - Tenho condição de fazer alguma
coisa por algum doente que vive próximo a mim?
Padre
Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
«Jesus convocou
os Doze e deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios e para curar
doenças»
Rev. D. Jordi CASTELLET i Sala
(Sant Hipòlit de Voltregà, Barcelona, Espanha)
(Sant Hipòlit de Voltregà, Barcelona, Espanha)
Hoje vivemos
tempos em que novas doenças mentais alcançam difusões inesperadas, como nunca
tinha havido no curso da história. O ritmo de vida atual impõe estresse às
pessoas, corrida para consumir e aparentar mais do que o vizinho, tudo isso
acompanhado de fortes doses de individualismo, que constroem uma pessoa isolada
do resto dos mortais. Essa solidão a que muitos se vêem obrigados por
conveniências sociais, pela pressão laboral, por convenções escravizantes, faz
com que muitos sucumbiam à depressão, às neuroses, às histerias, às
esquizofrenias ou outros desequilíbrios que marcam profundamente o futuro
daquela pessoa.
«Reunindo Jesus os Doze apóstolos, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios, e para curar enfermidades» (Lc 9,1). Transtornos, esses, que podemos identificar no mesmo Evangelho como doenças mentais.
O encontro com Cristo, pessoa completa e realizada, dá um equilíbrio e uma paz capazes de serenar os ânimos e de fazer a pessoa se reencontrar com ela mesma, dando claridade e luz em sua vida, bom para instruir e ensinar, educar os jovens e os idosos e, encaminhar as pessoas pelo caminho da vida, aquela que nunca haverá de murchar-se.
Os Apóstolos «partiram, pois, e percorriam as aldeias, pregando o Evangelho e fazendo curas por toda parte» (Lc 9,6). Essa é também nossa missão: viver e meditar o Evangelho, a mesma palavra de Jesus, a fim de permitir que ela penetre no nosso penetrar interior. Assim, pouco a pouco, poderemos encontrar o caminho a seguir e a liberdade a realizar. Como escreveu João Paulo II, «a paz deve realizar-se na verdade (...); deve realizar-se em liberdade».
Que seja o próprio Jesus Cristo, que nos chamou à fé e à felicidade eterna, quem nos encha de sua esperança e amor, Ele que nos deu uma nova vida e um futuro inesgotável.
«Reunindo Jesus os Doze apóstolos, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios, e para curar enfermidades» (Lc 9,1). Transtornos, esses, que podemos identificar no mesmo Evangelho como doenças mentais.
O encontro com Cristo, pessoa completa e realizada, dá um equilíbrio e uma paz capazes de serenar os ânimos e de fazer a pessoa se reencontrar com ela mesma, dando claridade e luz em sua vida, bom para instruir e ensinar, educar os jovens e os idosos e, encaminhar as pessoas pelo caminho da vida, aquela que nunca haverá de murchar-se.
Os Apóstolos «partiram, pois, e percorriam as aldeias, pregando o Evangelho e fazendo curas por toda parte» (Lc 9,6). Essa é também nossa missão: viver e meditar o Evangelho, a mesma palavra de Jesus, a fim de permitir que ela penetre no nosso penetrar interior. Assim, pouco a pouco, poderemos encontrar o caminho a seguir e a liberdade a realizar. Como escreveu João Paulo II, «a paz deve realizar-se na verdade (...); deve realizar-se em liberdade».
Que seja o próprio Jesus Cristo, que nos chamou à fé e à felicidade eterna, quem nos encha de sua esperança e amor, Ele que nos deu uma nova vida e um futuro inesgotável.
SANTO DO DIA
SÃO VICENTE DE PAULO
Vicente de Paulo foi realmente
uma figura extraordinária para a Humanidade. Nasceu na França, no dia 24 de
abril de 1581. Na infância era um simples guardador de porcos. Aos dezenove
anos foi ordenado padre. Ficou dois anos sob a tutela de um senhor muçulmano,
que acabou convertendo-se e o libertou.
Pela sua bondade e sabedoria, Vicente logo ganhou a amizade de muitas personalidades. Mas, quem mais era merecedor da piedade e atenção de Vicente de Paulo, eram mesmo os pobres, os menos favorecidos, que sofriam as agruras da miséria.
Apesar de ter sempre pouco tempo para os livros, tinha muito para tratar e dar alívio espiritual. Foi Ministro da Caridade do rei francês. Com isso, organizou um trabalho de assistência aos pobres em escala nacional. Fundou e organizou quatro instituições voltadas para a caridade: "A Confraria das Damas da Caridade", os "Servos dos Pobres", a "Congregação dos Padres da Missão", conhecidos como padres lazaristas, em 1625 e, principalmente, as "Filhas da Caridade", em 1633.
Vicente de Paulo morreu em Paris no dia 27 de setembro de 1660, mas sua obra de caridade sobrevive nos inúmeros religiosos, religiosas e leigos que continuam a dedicar tempo ao serviço aos mais necessitados.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Pela sua bondade e sabedoria, Vicente logo ganhou a amizade de muitas personalidades. Mas, quem mais era merecedor da piedade e atenção de Vicente de Paulo, eram mesmo os pobres, os menos favorecidos, que sofriam as agruras da miséria.
Apesar de ter sempre pouco tempo para os livros, tinha muito para tratar e dar alívio espiritual. Foi Ministro da Caridade do rei francês. Com isso, organizou um trabalho de assistência aos pobres em escala nacional. Fundou e organizou quatro instituições voltadas para a caridade: "A Confraria das Damas da Caridade", os "Servos dos Pobres", a "Congregação dos Padres da Missão", conhecidos como padres lazaristas, em 1625 e, principalmente, as "Filhas da Caridade", em 1633.
Vicente de Paulo morreu em Paris no dia 27 de setembro de 1660, mas sua obra de caridade sobrevive nos inúmeros religiosos, religiosas e leigos que continuam a dedicar tempo ao serviço aos mais necessitados.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO: "Voltemos
nossa mente e nosso coração para São Vicente de Paulo, homem de ação e oração,
de organização e de imaginação, de comando e de humildade, homem de ontem e de
hoje. Que aquele camponês das Landes, convertido pela graça de Deus em gênio da
caridade, nos ajude a todos a por mais uma vez as mãos no arado – sem olhar
para trás – para o único trabalho que importa, o anúncio da Boa Nova aos
pobres." (João Paulo II).
tjl@ - são-tarcisio.blogspot.com
–acidigital.com – a12.com- evangeli.net
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