REDAÇÃO
CENTRAL, 08 Mar. 19 / 05:00 am (ACI).- Há quem diga que a
mulher não tem papéis importantes na Igreja.
Entretanto, desde o início do cristianismo até a atualidade, Deus suscitou
mulheres que orientaram o Povo de Deus, influenciando também no curso do
Papado. Conheça 9 mulheres que foram exemplares para a Igreja.
1. A Virgem Maria
“Mulher,
isso compete a nós? Minha hora ainda não chegou” (Jo 2,4), disse Jesus à sua
Mãe nas Bodas de Caná, em um casamento ao qual ambos tinham sido convidados.
Cristo escutou sua mãe, a primeira mulher que acolhe o Senhor e motiva o
primeiro milagre conhecido da vida pública
de Jesus.
Os
primeiros séculos do cristianismo estão cheios de mulheres corajosas que não
duvidaram em dar sua vida por Cristo, incentivando os demais cristãos a não
fraquejar quando lhes chega o momento.
2. Santa Hildegarda de Bingen
Mais
tarde, durante a Idade Média, a Igreja já não era perseguida, mas vivia-se uma
cultura machista, própria da época. Isto não foi impedimento para Santa
Hildegarda de Bingen (1098-1179), religiosa beneditina de origem alemã, que
chegou a ter uma séria de visões místicas.
Escreveu
obras teológicas e de moral com notável profundidade e foi declarada Doutora da
Igreja por Bento XVI no ano 2012, junto com São João
d’Ávila. Sua popularidade fez com que muitas pessoas, entre bispos e
abades, lhe pedissem conselhos.
“Quando
o imperador Federico Barbarroja provocou um cisma eclesial, opondo 3 antipapas
ao Papa legítimo, Alexandre III, Hildegarda, inspirada em suas visões, não
hesitou em recordar-lhe que também ele, o imperador, estava submetido ao juízo
de Deus”, contou o Papa Bento XVI em sua audiência geral
sobre esta santa em 2010.
3. Santa Catarina de Sena
Posteriormente,
apareceria outra mística e Doutora da Igreja, Santa Catarina de Sena
(1347-1380), que vestiu o hábito da ordem terceira de Santa Domingo. Nesta
época, os Papas viviam em Avignon (França) e os romanos se queixavam de ter
sido abandonados por seus bispos, ameaçando com o cisma.
Gregório
XI fez um voto secreto a Deus de regressar a Roma e ao consultar Santa
Catarina, ela lhe disse: “Cumpra com sua promessa feita a Deus”. O Pontífice
ficou surpreso porque não tinha contado a ninguém sobre o voto e, mais tarde, o
Santo Padre cumpriu sua promessa e voltou para a Cidade Eterna.
Mais
tarde, no pontificado de Urbano VI, os cardeais se
distanciaram do Papa por seu temperamento e declararam nula sua eleição,
designando Clemente VII, que foi residir em Avignon. Santa Catarina enviou
cartas aos cardeais pressionando-os a reconhecer o autêntico Pontífice.
A
Santa também escreveu a Urbano VI, exortando-o a levar com temperança e alegria
os problemas, controlando o temperamento. Santa Catarina foi a Roma, a pedido
do Papa, que seguiu suas instruções. A Santa também escreveu aos reis da França
e Hungria para que deixassem o cisma. Toma uma mostra de defesa do papado.
4. Santa Teresa de Jesus
Com
a aparição do protestantismo, a Igreja se dividiu e foi realizado o Concílio de
Trento. Estes são os anos de Santa Teresa de Jesus (1515-1582), religiosa
contemplativa que marcou a Igreja com sua reforma carmelita.
Apesar
de ter sido incompreendida, perseguida e até acusada na Inquisição, seu amor a
Deus a impulsionou a fundar novos conventos e a optar por uma vida mais
austera, sem vaidades, nem luxos. Submersa muitas vezes em êxtases, nunca
deixou de ser realista.
Sendo
Santa Teresa D’Ávila relativamente inculta, dialogava com membros da realeza,
pessoas ilustres, membros eclesiásticos e santos de sua época para lhes dar
conselhos, receber ajuda e levar adiante o que havia se proposto. Tornou-se
escritora mística e é também Doutora da Igreja.
5. Santa Rosa de Lima
Do
outro lado do mundo, na América, mais precisamente no Peru, Santa Rosa de Lima
(1586-1617) tomou Santa Catarina de Sena como modelo e se omitiu àqueles que a
pretendiam por sua grande beleza, para poder viver em virgindade, servindo aos
pobres e doentes.
“Provavelmente,
não houve na América um missionário que com suas pregações tenha conquistado
mais conversões do que as que Rosa de Lima obteve com sua oração e suas
mortificações”, disse o Papa Inocêncio IX ao se referir à primeira Santa da
América.
São
João Paulo II disse sobre a santa que sua vida simples e austera era
“testemunho eloquente do papel decisivo que a mulher teve e segue tendo no
anúncio do Evangelho”.
6. Santa Teresa de Lisieux
Do
amor dos santos esposos franceses Louis Martin e Zélia Guérin, canonizados em
outubro de 2015, nasceu Santa Teresa de Lisieux (1873-1897), Doutora da Igreja
e padroeira universal das missões.
Santa
Teresa viveu somente 24 anos. Um ano depois de sua morte, a partir de seus
escritos, foi publicado o livro “História de uma alma”, que conquistou o mundo
porque deu a conhecer o muito que esta religiosa tinha amado Jesus.
“Teresa
do Menino Jesus e da Sagrada Face é a mais jovem dos ‘Doutores da Igreja’, mas
seu ardente itinerário espiritual manifesta tal maturidade, e as intuições de
fé expressas em seus escritos são tão vastas e profundas, que lhe merecem um
lugar entre os grandes professores do espírito”, disse São João Paulo II sobre
esta santa.
O
Papa Francisco também comentou em diversas ocasiões a profunda devoção que o
une a esta santa e compartilhou em uma de suas viagens que antes de cada viagem
ou diante de uma preocupação, costuma pedir “uma rosa”.
Durante
a perseguição nazista no século XX, surgiu na Europa outra grande mulher,
convertida do judaísmo, religiosa carmelita descalça e mártir, Santa Edith
Stein, também conhecida como Santa Teresa Benedita da Cruz (1891-1942).
Junto
com outros judeus conversos, foi levada ao campo de concentração de Westerbork
em vingança das autoridades pelo comunicado de protesto dos bispos católicos
dos Países Baixos contra as deportações de judeus.
Santa
Edith foi transferida para Auschwitz, onde morreu nas câmaras de gás, junto com
sua irmã Rosa, também convertida ao catolicismo, e muitos outros de seu povo.
São
João Paulo II diria sobre ela: “Uma filha de Israel, que durante a perseguição
dos nazistas permaneceu, como católica, unida com fé e amor ao Senhor
Crucificado, Jesus Cristo, e, como judia, ao seu povo”.
8. Santa Teresa de Calcutá
O
testemunho de Santa Teresa de Calcutá (1910-1997) de servir a Cristo nos “mais
pobres entre os pobres” ensinou que a maior pobreza não estava nos subúrbios de
Calcutá, mas nos países “ricos” quando falta o amor ou nas sociedades que
permitem o aborto.
“Para
poder amar, é preciso ter um coração puro e é preciso rezar. O fruto da oração
é o aprofundamento da fé. O fruto da fé é o amor. E o fruto do amor é o serviço
ao próximo. Isso nos conduz à paz”, dizia a também ganhadora do Prêmio Nobel da
Paz de 1979.
Em
sua canonização em outubro de 2016, o Papa Francisco disse que “Madre Teresa,
ao longo de toda a sua existência, foi uma dispensadora generosa da
misericórdia divina, fazendo-se disponível a todos, através do acolhimento e da
defesa da vida humana, dos nascituros e daqueles abandonados e descartados.
Comprometeu-se na defesa da vida, proclamando incessantemente que ‘quem ainda
não nasceu é o mais fraco, o menor, o mais miserável’”.
9. Santa Gianna Beretta Molla
Para
encerrar esta lista de grandes mulheres que mudaram o mundo e a história,
recordamos Santa Gianna Beretta Molla (1922-1962). Esta
santa italiana adoeceu de câncer e decidiu continuar com a gravidez de seu
quarto filho, em vez submeter-se a um aborto, como lhe sugeriam os médicos para
salvar sua vida.
Gianna
estudou medicina e se especializou em pediatria. Seu trabalho com os doentes se
resumia na seguinte frase: “Como o sacerdote toca Jesus, assim nós, os médicos,
tocamos Jesus nos corpos de nossos pacientes”.
Casou-se
com o Pietro Molla, com quem teve quatro filhos. Durante toda sua vida,
conseguiu equilibrar seu trabalho com sua missão de mãe de família.
Gianna
morreu em 28 de abril de 1962, aos 39 anos, uma semana depois de ter dado à
luz. Foi canonizada em 16 de maio de 2004 pelo Papa João Paulo II, que a tornou
padroeira da defesa da vida.
ORAÇÃO
Senhor, pelos méritos de São Rufo e São Zózimo, nós vos pedimos a graça
do entendimento de que nessa vida somos peregrinos rumo ao céu. Tomai-nos pela
mão e conduzi-nos, iluminai nossos caminhos. Abençoa nossas famílias, nosso
trabalho, nossa caminhada espiritual. Que saibamos, em todas as nossas
atividades, viver na humildade, simplicidade e caridade. Por Cristo nosso
Senhor. Amém!
Mateus
25,31-46
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 25 31 "Quando o Filho do Homem voltar na sua glória e todos os anjos com ele, sentar-se-á no seu trono glorioso.
32 Todas as nações se reunirão diante dele e ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos.
33 Colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda.
34 Então o Rei dirá aos que estão à direita: ‘Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos está preparado desde a criação do mundo,
35 porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era peregrino e me acolhestes;
36 nu e me vestistes; enfermo e me visitastes; estava na prisão e viestes a mim’.
37 Perguntar-lhe-ão os justos: ‘Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, com sede e te demos de beber?
38 Quando foi que te vimos peregrino e te acolhemos, nu e te vestimos?
39 Quando foi que te vimos enfermo ou na prisão e te fomos visitar?’
40 Responderá o Rei: ‘Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes’.
41 Voltar-se-á em seguida para os da sua esquerda e lhes dirá: ‘Retirai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo eterno destinado ao demônio e aos seus anjos.
42 Porque tive fome e não me destes de comer; tive sede e não me destes de beber;
43 era peregrino e não me acolhestes; nu e não me vestistes; enfermo e na prisão e não me visitastes’.
44 Também estes lhe perguntarão: ‘Senhor, quando foi que te vimos com fome, com sede, peregrino, nu, enfermo, ou na prisão e não te socorremos?’
45 E ele responderá: ‘Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que deixastes de fazer isso a um destes pequeninos, foi a mim que o deixastes de fazer.’
46 E estes irão para o castigo eterno, e os justos, para a vida eterna".
Palavra da Salvação.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 25 31 "Quando o Filho do Homem voltar na sua glória e todos os anjos com ele, sentar-se-á no seu trono glorioso.
32 Todas as nações se reunirão diante dele e ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos.
33 Colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda.
34 Então o Rei dirá aos que estão à direita: ‘Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos está preparado desde a criação do mundo,
35 porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era peregrino e me acolhestes;
36 nu e me vestistes; enfermo e me visitastes; estava na prisão e viestes a mim’.
37 Perguntar-lhe-ão os justos: ‘Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, com sede e te demos de beber?
38 Quando foi que te vimos peregrino e te acolhemos, nu e te vestimos?
39 Quando foi que te vimos enfermo ou na prisão e te fomos visitar?’
40 Responderá o Rei: ‘Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes’.
41 Voltar-se-á em seguida para os da sua esquerda e lhes dirá: ‘Retirai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo eterno destinado ao demônio e aos seus anjos.
42 Porque tive fome e não me destes de comer; tive sede e não me destes de beber;
43 era peregrino e não me acolhestes; nu e não me vestistes; enfermo e na prisão e não me visitastes’.
44 Também estes lhe perguntarão: ‘Senhor, quando foi que te vimos com fome, com sede, peregrino, nu, enfermo, ou na prisão e não te socorremos?’
45 E ele responderá: ‘Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que deixastes de fazer isso a um destes pequeninos, foi a mim que o deixastes de fazer.’
46 E estes irão para o castigo eterno, e os justos, para a vida eterna".
Palavra da Salvação.
Comentário do
Evangelho
A MIM O FIZESTES!
Dentre os muitos desafios
apresentados por Jesus aos seus discípulos, está o de identificá-lo com os
sofredores deste mundo. Os famintos, os sedentos, os forasteiros, os carentes,
os doentes e os encarcerados foram constituídos como mediadores do encontro com
o Senhor. Que motivos teve Jesus para constituí-los em sinal de sua presença na
história humana?
O ponto alto da encarnação de Jesus aconteceu, exatamente, quando ele desceu ao mais profundo do sofrimento humano. Quando, na paixão, Jesus sofreu os horrores da fome, da sede, da nudez, do encarceramento, sem contar os ultrajes e as humilhações de seus inimigos, a negação, a traição e o abandono de seus amigos, ele expressou, em grau eminente, sua condição de Filho de Deus, fiel até a morte. Por isso, escolheu a todos quantos se encontram em situação semelhante, para interpelarem os cristãos, exigindo deles uma resposta concreta de amor. Aquilo que os cristãos não fizeram pelo Senhor, quando padeceu as agruras da paixão, podem fazê-lo agora, servindo ao irmão sofredor. O próprio Jesus garante que quem serve ao sofredor está servindo a ele mesmo. O Evangelho não aponta outro caminho de servir a Jesus, pois o Senhor quis identificar-se com quem padece o que ele mesmo padeceu.
Confrontar-se com o irmão sofredor é confrontar-se com o próprio Jesus que sofre e nos desafia a sermos solidários com ele, em sua paixão.
O ponto alto da encarnação de Jesus aconteceu, exatamente, quando ele desceu ao mais profundo do sofrimento humano. Quando, na paixão, Jesus sofreu os horrores da fome, da sede, da nudez, do encarceramento, sem contar os ultrajes e as humilhações de seus inimigos, a negação, a traição e o abandono de seus amigos, ele expressou, em grau eminente, sua condição de Filho de Deus, fiel até a morte. Por isso, escolheu a todos quantos se encontram em situação semelhante, para interpelarem os cristãos, exigindo deles uma resposta concreta de amor. Aquilo que os cristãos não fizeram pelo Senhor, quando padeceu as agruras da paixão, podem fazê-lo agora, servindo ao irmão sofredor. O próprio Jesus garante que quem serve ao sofredor está servindo a ele mesmo. O Evangelho não aponta outro caminho de servir a Jesus, pois o Senhor quis identificar-se com quem padece o que ele mesmo padeceu.
Confrontar-se com o irmão sofredor é confrontar-se com o próprio Jesus que sofre e nos desafia a sermos solidários com ele, em sua paixão.
SANTO DO DIA
SANTOS RUFO E ZÓZIMO
Segundo o Martirológico Romano
Rufo e Zózimo estiveram entre os discípulos que fundaram a primitiva Igreja de
Filipos, entre os judeus e os gregos. Eles pertenciam ao número dos discípulos
do Senhor.
Filipos era cidade célebre da
Macedônia, nos limites com a Trácia. A composição étnica da comunidade cristã
era majoritariamente ex-pagã, enquanto os provenientes do judaísmo eram
minoria. O cristianismo fora levado aos filipenses pelo próprio São Paulo. Era
a primeira comunidade por ele fundada em solo europeu, e talvez também por isso
a comunidade dos filipenses esteve sempre mais perto do seu coração, como
mostram as várias expressões da carta que São Paulo lhes escreveu da prisão
romana, ou com maior probabilidade de uma prisão de Éfeso.
Conta-se que esses dois mártires
estavam na companhia de São Paulo e Santo Inácio quando fundaram a primitiva
Igreja entre os judeus e gregos, em Filipos, na Macedônia. Nada mais sabemos de
suas biografias.
São Policarpo, passando por
Filipos, a caminho do martírio, assim exortou os cristãos daquela comunidade:
“Exorto-vos a buscar a paciência, virtude que tendes visto em Rufo e Zózimo e
nos outros apóstolos. Estejam certos que eles não têm corrido em vão, mas na
justiça acompanham os passos de Senhor Jesus. Eles não amam o século presente,
mas somente aquele que por nós morreu e ressuscitou”.
São Rufo e Zózimo provavelmente
sofreram martírio entre o ano de 107 e o ano 118, em Filipos,
na Macedônia.(Colaboração: Padre Evaldo
César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO Começar nem sempre é fácil. É preciso ter ousadia e coragem para dar os
primeiros passos e avançar rumo aos nossos objetivos. Assim aconteceu com a
Igreja. Foi a ousadia dos apóstolos e dos seus sucessores que possibilitou o
crescimento da Igreja e a expansão da fé. Os santos de hoje, Rufo e Zózimo,
foram dois grandes apaixonados pela fé em Cristo Jesus e por ele doaram suas
vidas, abraçando o martírio. Esse gesto extremo de fidelidade os colocou na
glória dos santos. Quando celebramos santos mártires nós somos convidados a
olhar nossa própria vida e perceber qual o grau de nossa fidelidade ao projeto
de Jesus. Será que estamos realmente comprometidos com a construção do Reino de
Deus?
Acidigital.com – a12.com –
evangeli.net –domtotal.com
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